quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Relatos de Uma Alma Ausente

RELATOS DE UMA ALMA AUSENTE



Momento

Então... Você quer saber o que eu sinto nesse momento?

Sinto uma liberdade vaga.

Sei que essa liberdade..., a sensatez irá acabar
No momento que a primeira pessoa cruzar a barreira entre o eu sozinho e a vida que me cerca.
Sim... Ai toda minha sensação de loucura se vai, pois ai.... Ai eu tenho que entrar no jogo deles.
Fingir que eu vivo sem enxergar todo o mal; a ignorância que existe em volta
Dar a volta
E viver.

Assim eu me torno um humano. Deixo meu lado louco de lado, se é que a humanidade Deles, é sensata?, E vivo.

Vivo na loucura de achar alguém que pense dessa forma
Alguém que me faça ver que não existe o eu sozinho,
Existe o Nós.

Onde está você?



Quê eu Vejo?

O que eu posso fazer, se você enxerga palavras e, eu, a possibilidade de dizer.
O que eu posso fazer, se você enxerga a escuridão e , eu, a luz.
Quê eu posso fazer?
O que eu posso fazer, se eu vejo o contraste entre o amor e a destruição; entre a sabedoria e a ignorância.
O que eu posso fazer, se a minha realidade te machuca porque ela encontra a tudo que você não quer enxergar.
Quê eu posso fazer?

Posso dizer que eu não sou igual a você!

Isso tudo não é minha culpa.
Não tente me empurrar à sua realidade, eu não pertenço a ela.
Deixa eu te mostrar a minha realidade e, você, me mostre a sua.
Então,
nós poderemos viver juntos.
O quê você pode fazer?

Só tente.







Estranho...?

É estranho notar o que umas pessoas sabem quando outras, não.
Por exemplo:
O médico sabe o nome de mil e tantos remédios, mas:
de que adianta? Quando ele escreve a receita, não entendo nada!
Alguns matemáticos sabem resolver os mais complexos cálculos; problemas de lógica, Mas:
de que adianta?
Não conseguem me descrever a resolução!
Os compositores, como matemáticos,
sabem transformar números em melodias belíssimas,
Mas:
de que adianta?
Não ouço números, e sim, a vibração de um acorde.

Dentre outras, eu poderia citar inúmeros fatos estranhos. Isso é bom!
Por exemplo:
Eu sei que eu amo você, mas:
De que adianta?
Você nem percebe.

















Penso em nada.
Nesse nada,
Mais que tudo.

Aquilo tudo em que eu penso, agora,
Nada!

Quando penso em tudo...
Certa
Não é nada, não...
Mente
Não vejo nada.

quero ser nada!
tendo tudo:
para que o todo?.
quero o todo
sendo nada ao lado do tudo.

Ao todo, quero tudo e o nada.









Sô..in..o..ô.
Agora, a cor do dado eu escrevo, porque acordado estou e percebo.
E consciente eu sei, estou acordado e, com ciência, sei, você não está ao meu lado.

A luz que não quero em meu dia, aparece em meu
in
ô....o
Por mais que tudo esteja escuro, não deixo dor me ir.

Por mais que feche meus olhos, vejo o que não vejo.
Se há dor, há consciência? e , não há amor.
Então..., Deixe de escrever e jogue o dado.




Relato sobre a Verdade
A verdade que eu encontro, na dor que eu sinto. Palavras que eu não disse, saem dos meus olhos. Lágrimas... Minha dor: a verdade que você procura; Minhas lágrimas: a verdade que eu não toco.
Meus olhos... (Cortinas).
Por trás, a verdade, enquanto no palco:
A dor no meu rosto.





Espelho

Você aí! Aqui que ainda na(Da vi)
En(Golias)-me como um monstro:
Pensamento que não demonstro.

Em diferença, somos iguais.
Indiferença,
dor em vão,
Vapor na mão:
Espelho!

1001
Tejo das múmias úmidas
Ambíguo lampejo
beija um
Umbigo.

T(r)aça para curar a dor.
Dedo no vapor.
Escrevo:
Ch(A)MO-me
você e eu.




miaDORdorMIA

Naquela casa, ninguém dormia.
Tinha um gato miador.

Pausa...
Todos dormiam.

O gato miador dormia,
Eles dormiam.

Miador dormia; Minha dor, Dor minha.



The Disaster
What is a disaster?
Try to understand what I mean.
You could say, “leave from home and do not have food is a disaster”.
You could say, “a bomb exploding is a disaster”.
You could say, “all the poor person of this world is a disaster”.
I say,
Try to keep love inside you
knowing she is closer.
This is a disaster!



A Falta

Eu escrevo sobre a falta. Você sem alma irá me perguntar: “que frase mais pobre, a falta do quê?”. Sendo você não capaz para perceber, eu digo.

Escrevo sobre a falta que ela me faz nesse momento enquanto escrevo.
Escrevo sobre a falta daquilo que você não enxerga.
Escrevo sobre a falta do pensar... A falta no amar.
Enfim, me faltam palavras nesse momento para descrever tudo aquilo que Você se esqueceu na falta do crescer. Fiquem com a falta do meu escrever.
Sigo com a falta que é o amor.

Eu sei que você está aí dentro!
Você não irá me deixar não saber, não mais. Quando eu tentar fechar as grades, as cortinas do teatro, sentindo-me ameaçado por sua presença, conseguirá abri-la me revelando a encenação.
(Descrevo a metáfora para explicar a metáfora).
Somente, literatura:
É uma bela peça. Tumultuada, contradizendo a estrutura que vejo no palco por entender que se trata de um monólogo.
O ator? Eu mesmo.
Em minha apresentação, não estou perturbando o público. Devo manter-me seguro de suas críticas. Para tanto, sirvo-os submetendo-me ao que não sou. É uma relação simbiôntica. Pensam, e, deixo que pensem que sou um coitado. Um coitado de tamanha bondade que não se zomba dele. Um bêbado ou louco. Bons personagens.
Mas essa não é a verdade.
Alguém na platéia, me fez enxergar. Alguém em mim, me fez sentir.
Agora, preciso que você entenda. Nós precisamos estar juntos, pois não poderemos ser diferentes ao conjunto que somos.
Quem?
Eu e você, minha alma ausente.
Negando-a em mim, nego-me sentimentos que me são necessários. Sentimentos dos quais preciso para encerrar o espetáculo porque a platéia já não nos é perigosa.
Nego que enxergo você entre tantas pessoas quando a sentiria no breu total. Não falo mais de mim mesmo, nesta frase.
Quando a beleza do fantástico imaginário infantil fundir com o concretismo da ambição no ser adulto, seremos a alma completa.
Uma alma consciente de seus opostos, bem e mal; agressividade e bondade; tesão e amor. A verdade total que se fosse acessível a todos faria do mundo um lugar menos controverso, porém, chato.
Aqueles que perceberem o espetáculo já estarão na guerra e irão tornar-se pessoas melhores, ou, muito piores.
Surrealismo; loucura; besteira?
Costumo chamar de verdade.
Com medo?
“Cortinas se fecham”.

A Casa.

Estou meio que rindo, chega a me correr um arrepio pelo corpo só por imaginar a cara de vocês quando eu sair da casa.
Quero ver em seus olhos o espanto. Ver nos olhos de vocês o reflexo da insegurança se transformar em fortaleza.
Sim, vejo agora qualquer um de vocês em minha frente, e, com o olhar pasmo da incompreensão em seu rosto, verei em seus olhos a cena concreta de tamanha metamorfose. Minha luz estará projetada em seus olhos assustados e ignorantes.
A casa me protege.
Fora dela, sou aquilo que você deseja que eu seja para que eu possa me proteger.
Sou um hipócrita!
Não um hipócrita que atua para platéia em busca da fama ou qualquer outra representação estúpida. Sou, sim, alguém que atua para se proteger.
Mas, aquilo que sou dentro da casa começa a aparecer um pouco aí fora. A apresentação está terminando e o último ato será um tanto, eu diria, espantosamente tumultuado.
Sei disso tudo porque há algo que me importa fora da casa.
Outras coisas me importam também, mas sei que o fim da ambigüidade e a possibilidade de dominar todas essas outras coisas resumem-se em trazer você para dentro da casa, ou, levar a casa até você.
Eu sou a casa!
A metamorfose que refletirá em seus olhos será a de milhares de eus se unindo com o eu de dentro da casa criando uma consciência maior no que sou.
Preste atenção!
Posso estar olhando nos seus olhos.

JUST ANOTHER LANGUAGE
JUNG... twenty four/ seven/ two hundred three - 24.09.2003
The sun is shining different today I know, no money can pay This perfect moment is the union of some other days Something I didn’t learn to express
But different of you, I’m trying to press
In this peace of paper, with this jokes of words
Just say I’m happy. And you could, too. Just depend of you.
“All you need is love”…
A Festa

Imagine uma festa.
Somente uma festa como tantas outras. Um som, um bonito lugar, um bar e muitas pessoas. Pessoas andando por todo o lugar, esbarrando-se uma nas outras enquanto passam pelos corredores estreitos, conversando ao seu redor em rodas de conhecidos. Ali mais à frente, um casal se beija.
Sim, é uma festa. Minha intenção não é descrevê-la. Imagine a sua festa. Aquela que você costuma ir. Ela, a sua festa, provavelmente tenha algumas dessas características que citei na minha e não me importa, não me importa o que você entende sobre uma festa, somente peço que você entre com seu pensamento nessa festa.
Importa-me que você entre. É a sua festa. Tranque a porta. Você está lá!
Depois de você já ter andado por todo o lugar, falado com todos seus conhecidos, se divertido de tudo que você é em seu quarto escuro, “e, é aqui o momento, é aqui o momento que você vai se identificar com o meu texto se puder”, então, por algum motivo, talvez o efeito da droga já tenha se dissolvido e seu metabolismo já chega a homeóstase, ou você nem use nada, o que não lhe impede de perceber que algo está errado. E você percebe!
Tudo a sua volta está errado, sua cabeça está errada e você se sente vazio.
Saiba, isso é bom! É seu corpo te lembrando quem você é e, caso consiga, não fuja deste vazio. O vazio irá lhe trazer sabedoria. Confie em mim.
É só o seu corpo tentando lhe lembrar quem você é dentro do quarto escuro.
Estamos de volta.
Estou pensando em me tornar garçom.
Esse circo me diverte.



DreamfuckillusionLove...

I’m on the dreamfuckcrazy.
Where r u? It’s just my idea isn’t you, so why I’m so sad?
It’s just my idea; it’s just me talking about a thing that is on my head
I’m talking about only thing I could
I’m talking to the fucking dream
It’s just my idea
My dream,
Fuck
Love
I’m sad about the only dream that survive on me, the only I know
It’s You the only that fuck hurts my dream
It’s hurting my precious illusion
Bringing the real to dream
And I can’t, it’s only
Fuck
Love
I’m so happy in a days, so fuck sad all an others
Cause on this I’ll be following the only dream
Fucklove
I waste some time, try to lose my mind for a day
Proud with this fucking letters you’re reading
But I’m saying to you, its just dream
And, what you’re felling reading
I’m felling inside of me.
Want to trade?
I’ll gonna spend a time in the secure reality
And you gonna spend some holydays
In my only hurtmind, at
DreamfuckillusionLove...



Sinfonia da Noite

Abrindo uma ruptura na madrugada,
dotado de uma concentração do pensar e ouvir na leveza do silêncio da noite,
vejo surgirem às canções.

Sim, saibam por mim, a noite canta!

É uma sinfonia belíssima. É um som natural; indescritível; indecifrável por qualquer instrumento.
Eu os comparo com os sons que as baleias cantam no mar.

Estou certo! Agora enxergo:
O céu como um grande aquário.
Baleias nadam e conversam por todo ele.
Eu as escuto de noite,
até quando o som começa a diminuir gradualmente de energia e, o concerto acaba.
Amanhece!!!


ALQUIMIA ELEMENTAR

Diamante:
Amontoado de grafite; alquimia dos elementos.
Momento de sublime criação; magia; pedra preciosa.

Imagine comigo:
Esperamos juntos um diamante virar gravite. Depois,
descrevo o quanto este tempo foi infinito.
Suave momento da escrita, grafite no papel.
Ainda tentando guardar o tempo em mim e você, desenharia seu corpo nu em uma tela.
Nada disso seria desnecessário, pois...

Alquimia temporal mantida para uma platéia desatenta.

União:
Presenteá-la irei com uma folha de sulfite, nela escrito:

DIAMANTE
Fusão rudimentar dos elementos; o significante no significado; o criador na criação. É o mais próximo que chego da pedra preciosa.
Analogia distante próxima à filosofia desmaterializada:
ruína certa!
A filosofia não é romântica. Entregue-a uma porção de grafite e verá.
Mas, há o caminho.

Compro-lhe um pequeno diamante.
Junto do embrulho, deixo-lhe um bilhete.
Nele, descrevo parte da minha pequena filosofia imaginada em meu sentir rudimentar.
Terminaria a carta com a segunda estrofe que apresentei nesse despretensioso poema,
acrescentado por um último verso:
...EU TE AMO.

União rudimentar da sabedoria estagnada
com a suave leveza funcional da ignorância:
sucesso certo!

p.s,
Gostaria que fosse um poema. Contudo, a descrição me atrai.
Perco na beleza dos versos, ganho na originalidade, mantenho-o belo.
A.C 08/2003



Carta a você e, permitindo-me saber da importância maior que você tem em meus pensamentos, sinto-me lisonjeado, sabendo que em momento algum lhe desmereço o altar de inspiração, ao dedicá-la, a carta, aos analistas do mundo, em segundo plano, como já tornei claro nas frases acima, entretanto, se algo tenho aprendido nesse meu prazeroso ofício da escrita é que, é importante realçar, devo tornar-me repetitivo em algumas partes necessárias ao entendimento da narrativa devido à falta, a sua, de prática e amor à leitura.
Gostei desse início e continua-lo-ia escrevendo caso o fato de escrevê-lo não estivesse me fazendo esquecer do motivo maior que aqui me impele que é o conteúdo, por mim imaginado há pouco, dessa, nesse instante, intitulada de CARTA A VOCÊ. Encontro-me em um dia bom para narrar e, é pena que não pretendo um romance, pois se existe uma verdade no que faço, que me inspira a continuar, estou contente por saber disso nesse momento, é a incerteza, ao certo, do modo que vou escrever. O escrito que se segue abaixo poderia ser um garrancho; um poema; um desenho ou, o que muitas vezes ocorre, um pensar solitário e vago dentro da minha cabeça.
Fico grato em estar conseguindo um belo começo sabendo que o inicio trará, do modo em que está escrito, serenidade a carta, que novamente me lembro que já estou me esquecendo, sendo todo resto, na verdade, somente a verdade.
Sinceramente, escrevo que está verdade interessa, sendo válida em sua total essência, a mim mesmo. Isso seria controverso na medida em que continuo escrevendo-a, melhor, introduzindo-a, contudo, não escreveria esse parágrafo se não o tivesse pensado como um todo, por isso, sei que vou encerrá-lo dizendo que acredito que minha verdade possa ajudar as pessoas que compreendam em suas almas e compartilhem comigo um pouco de nossos pensamentos, aos analistas, já citados, e, é claro, a você, minha inspiração, para que possa compreender o quanto me foi importante conhecê-la.
Tudo consiste em ter alma para entender o que eu escrevo. Realmente, não estou certo se todos vocês têm. Não estou certo se você tem. Sei, ao certo, que devo tentar. Descobrir é minha coragem, descobrir é minha escrita.
Termino e,
Começo.

Carta a você,

Depois de quase um ano negando que te amo...
(tal marcação temporal não é romântica e nem poética. Resolvi mantê-la, não meço esse tempo e, nesse caso, sua falta, um minuto qualquer é o infinito).
...Ainda não consigo olhar nos seus olhos. Se bem me lembro, nunca o fiz de forma verdadeira a ponto de saber descrevê-lo...
(“o poeta é um fingidor... Tanto... que chega a fingir que é dor...”)
...Sei que me perderia
Uma vez dentro do seu olhar/ Já não saberia o que sou eu diferente do amar.
Jogo ao mar todo meu tesouro/ Por dentro estouro, e, como pirata ladrão, por meu incerto oceano, sigo em vão.
Sou uma navegação à deriva que com o mar revolto navega para longe, foge.

PRIMEIRA NOTA EXPLICATIVA PARA UMA ALMA DISTRAÍDA.
O Olhar e a Batalha
Penso agora no porquê não faço... Por quê não me deixo ser atraído por seus olhos...? Sugado por seus lábios...
Tenho dois inimigos quando se trata da verdade. Hilário pensar o quanto isso é verdadeiro, o quanto me é o mais importante. Do contrário, não escreveria o que você está lendo. Vamos falar dos meus inimigos, O Orgulho e o Medo.
Temos aqui duas frentes de batalha com extrema força de combate. Do outro lado da guerra, eu sozinho.
Sei lidar com meu orgulho, não me acharia nada atraente, Sou meu amigo, não meu amante, de modo, que não mergulho em mim mesmo. Entretanto, sempre fui leal em minhas amizades e me protejo daquilo que pode me machucar.
E, então, chegamos ao medo.
O amor nunca me foi algo muito seguro. Amar está ligado à dor, subjetivamente, e a proposições e conceito estúpidos que escuto, objetivamente.
Ainda assim, acredito na força dos olhos que nem vejo e nas palavras que podem sair de sua linda boca me fazendo crer na inocência do amar e tornando-me o mais forte entre os soldados.
MESMO ACREDITANDO QUE SUA ALMA AINDA NÃO ME ENTENDE, CONTINUO...
Você tem algo estranho em seus olhos, não sei dizer. Talvez, magia...
(“...ressaca... cigana obliqua e dissimulada...”)
... Eu tenho algo estranho em mim: meus olhos; minha parte calada; meu ser. Talvez, amor.

ENCONTREM UMA BOA POSTURA E SEGUREM-SE.
Vejo você, deitada na cama, linda, lendo um livro.
Você me olha, com o mesmo olhar que acabei de descrever, e volta a ler.
Sento-me na escrivaninha, ao lado da cama onde há pouco você fazia um desenho com o pincel.
Desenho bonito, um tanto surrealista.
Meu olhar parte da escrivaninha até você na cama, vestida somente com uma calcinha rosa, transparente. Molho o pincel em um copo d’água posto ao lado do desenho, deslizo meu corpo calmamente por entre suas pernas, escrevo algo abaixo do seu umbigo com o pincel molhado, você segura forte o beiral da cama e morde minha orelha enquanto fazemos sexo, ou seria, amor?

O AMOR É POÉTICO E O SEXO É INSTINTO
Pensando comigo está manhã, entendi, porque o amor está tão contrário ao sexo em minha cabeça e em meus atos, e, por quê deveria eu separá-los?
Caros amigos analistas à quem dedico parte desta obra, se há algo que tento não ser é hipócrita. Conheço as forças que vivem dentro de mim. Sou poeta e humano, e, Não foi preciso ser analisado de fora para compreender isso tudo, e, Mesmo assim, sei que não sei nem a metade. Minha transferência segue nessa folha de papel como em tantas outras e, Minha “doença” não vai lhes causar problemas, talvez, medo, ao longe, admiração.
Gostaria de pedir-lhes que peçam para que eu encontre minha cura na vida, pois eu peço todo dia para que vocês tenham pacientes diferentes de mim. Isso garante o nosso emprego e mantêm a incerteza de nossas vidas.

HOMENAGEM AO TAOÍSMO E A NIELS BOHR, CRIADOR DO MUNDO QUÂNTICO.
“YIN-YANG: OS CONTRÁRIOS SE COMPLEMENTAM”

O sexo é o retorno do ser humano à sua essência elementar.
É o momento no qual não sei mais se sou massa ou energia.
É quando se sente o presente porque o presente já não está ali, e o tempo tende a não existir.
É o estar-se completo no infinito do nada do espaço inexistente, quando se vê que sua cabeça, em onda, navega pelo improvável oceano do desconhecido, e não há mais o que ser temido
pois
Descobre-se que o único sentido está em tudo que não faz sentido e,
Nem por isso,
Deixa-se de sentir o êxtase explodir.


... Amar é querer estar tão próximo a ponto de querer-se fundir a quem se ama.
Esse é o verdadeiro e belo sexo que boa parte da humanidade perdeu e irá continuar perdendo enquanto se esconder embaixo de seus medos.
Ainda acredito na vida, no amor, no sexo e no teu olhar.
Você me mostrou quem eu sou, agora só preciso saber,
Quem, Onde, Quando, Como, você é?

Minha verdade.
Atenciosamente, Astolfo Carlos (A.C).

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