Deve haver algum sentido na luz
Quando a besta fera começa soprando
E vai levando por intermédio de um lusco
Aqueles que dizem de fora aplaudindo
Mas não é um show então vazem do meu canto
(Esse cérebro não é a cidade mística de Cuzco
Não ta
aberto a visitantes)
Ele vai esperar você nos mais ermos instantes
Vamos atravessar o mar vermelho ou o deserto de sal
Enquanto eles vão vampirizando quem ta eterno carnaval
Deve haver algum sentido em te esperar
O mar da ressaca fustigando e gente corre
Não há obsessor no nosso palco Nós os limpamos todos do Mar
Com nossa verve temperada nos séculos de um Amor lúcido e
escorre
Amar o amor o destempero o sabor o suor a Luz a cadencia de
duas vidas impar
Diga me onde e quando estamos limpos e vamos levando. (No
Guarujá?.
Vamos ver os vampiros no palco do etéreo os carvalhos dos
ossos sugando
Já estavam todos mortos mesmo em vida Só nós de nossa redoma
Fomos em vida uma foda de sonhos na Iris de uma flamejante
cama
Diga-me quando e onde eu devo correr essa doença já assola o
meu embuste
Vou com o peito aberto e os obsessores vampiros tiramos e
atiramos em riste
(No Guarujá?.
Porque no nosso palco a única luz do espetáculo é o nosso
corpo lúcido do prazer século e místico.