terça-feira, 1 de novembro de 2016

prazer século e místico


Deve haver algum sentido na luz

Quando a besta fera começa soprando

E vai levando por intermédio de um lusco

Aqueles que dizem de fora aplaudindo

Mas não é um show então vazem do meu canto

(Esse cérebro não é a cidade mística de Cuzco

                Não ta aberto a visitantes)

Ele vai esperar você nos mais ermos instantes

 

Vamos atravessar o mar vermelho ou o deserto de sal

Enquanto eles vão vampirizando quem ta eterno carnaval

 

Deve haver algum sentido em te esperar

O mar da ressaca fustigando e gente corre

Não há obsessor no nosso palco Nós os limpamos todos do Mar

Com nossa verve temperada nos séculos de um Amor lúcido e escorre

Amar o amor o destempero o sabor o suor a Luz a cadencia de duas vidas impar

 

Diga me onde e quando estamos limpos e vamos levando. (No Guarujá?.

Vamos ver os vampiros no palco do etéreo os carvalhos dos ossos sugando

Já estavam todos mortos mesmo em vida Só nós de nossa redoma

Fomos em vida uma foda de sonhos na Iris de uma flamejante cama

 

Diga-me quando e onde eu devo correr essa doença já assola o meu embuste

Vou com o peito aberto e os obsessores vampiros tiramos e atiramos em riste

(No Guarujá?.

Porque no nosso palco a única luz do espetáculo é o nosso corpo lúcido do prazer século e místico.