quinta-feira, 3 de novembro de 2016

cascas


Você precisa tirar a casca amor para saber o que é Amor

Você precisa tirar a casca desejo para saber o que é Desejo

 

Maíne era mais mãe de família que Lívia na aula de inglês

Mas Lívia era mais quente e gostosa

 

Que clarividência esse sonho dessa noite me trouxe Acho que ajudei fazer um filme Ou assisti a um filme em outra dimensão (Um garoto recebia uma mensagem, um drone perseguia o garoto, a mensagem dizia que o hotel e tudo mais eram fraude, a mãe falou que uma bomba explodiu na mão dela, abrindo um espaço tempo, no fim, o garoto morto de outro filme diz algo como ele estar preso).

 

Victor Hugo espírito não tem mais a ironia Não joga mais com as palavras Porque está na verdadeira dimensão Onde certamente as coisas da Terra se tornam mais chatas

Portanto meu amigo, como disse o poeta Vinicius: a vida é para valer e é uma só. Quando estivermos fora dessa já não somos mais o que somos.

Portanto a perda do tempo é não ter provado desejo e amor nem em Lívia ou Maíne. Isso não volta!

 

Eu estou me limpando dos símbolos para te receber Você ainda vai me querer?

Quando ambos percebermos que as palavras não tem mais sentido,

Aqui a soma dos fatores altera a diferença

Você ainda vai me querer?

Além mais das cascas?

terça-feira, 1 de novembro de 2016

prazer século e místico


Deve haver algum sentido na luz

Quando a besta fera começa soprando

E vai levando por intermédio de um lusco

Aqueles que dizem de fora aplaudindo

Mas não é um show então vazem do meu canto

(Esse cérebro não é a cidade mística de Cuzco

                Não ta aberto a visitantes)

Ele vai esperar você nos mais ermos instantes

 

Vamos atravessar o mar vermelho ou o deserto de sal

Enquanto eles vão vampirizando quem ta eterno carnaval

 

Deve haver algum sentido em te esperar

O mar da ressaca fustigando e gente corre

Não há obsessor no nosso palco Nós os limpamos todos do Mar

Com nossa verve temperada nos séculos de um Amor lúcido e escorre

Amar o amor o destempero o sabor o suor a Luz a cadencia de duas vidas impar

 

Diga me onde e quando estamos limpos e vamos levando. (No Guarujá?.

Vamos ver os vampiros no palco do etéreo os carvalhos dos ossos sugando

Já estavam todos mortos mesmo em vida Só nós de nossa redoma

Fomos em vida uma foda de sonhos na Iris de uma flamejante cama

 

Diga-me quando e onde eu devo correr essa doença já assola o meu embuste

Vou com o peito aberto e os obsessores vampiros tiramos e atiramos em riste

(No Guarujá?.

Porque no nosso palco a única luz do espetáculo é o nosso corpo lúcido do prazer século e místico.