quinta-feira, 27 de maio de 2010

lembranças d`outra manha na Italia

- From "histories or songs as delivering beverage in Milan" diaries of mine.- now inspiring me again IMPATTO MILI..grazie!!!









...while I was waiting sitting inside the black peggeout 207, during coulds milano`s mornings, await paulo and his yellon wagon full of "waterboxes plose" (we should in few hours throw them out at milan`s responsible adresses), standing aware of the whiteness tune of snow dancing down outside the cars windows like yesterday "lune" night outside the Via Pietro Crespi appartment, le ballet, almost at the same time the cloudness of Milan was became cleared for a modest sunlight came from nowhere, my concience has became cleared for Italy despite Irelands`cork remenbers cuts of instant italian morning happyness, as I melt reality and unreality listening Rock Files Today histories, being another passenger of the Bus Blues songs marinated with the sutil voice of elenor rigby, Elenora, letter after letter, being a passenger ride on new italian limpid letters words jumping from the radio, melting while awaiting anxious spanish eyes mailing aswered yes for my dare invitation of dinner last night, afterwords outside the world was not more the same of yesterday morning and I´ve risen up showing a disunderstanding smile directed by the guys that was fixing an outdoor of a new promoted cartoon movie.. Thanks you so paulo overdue work nice gentil person and greets (always) lifegate passengers radio.. and emails we would never knew to await, almost after sent it written in malicious voice..
 
IMPATTO MILI !! lifegateradio











   Digo



   O inicio é a reza e o término, o pedido.


   E o fato d’elipse; do mito; da boca, d’eu ainda nao saber
   A escolha dos significantes delimitantes para os nomes do segundo verso
   Nao atrapalha o fato que eu saiba: isso tem à ver com seu jeito casual de bater no meu sonho.


   Casual feito seu jeans, tenis nike, cor de olhos claros que vestia antes de ontém.

   4 de janeiro num restaurante na Suiça italiana. Convida-me com um reto olhar direto de canto. Chamo-ti para o espaço da folha sem tinta. E graças a sua graça secreta em minha direçao, estamos bem a fim de colorir.


   Voce abriu, eu fecho.


   Eu quero dançar.
   Nao tem nada com escrita quando na verdade o que me narra é a voz.
   Eu so quero dançar.
   Feito neve que seduz dançando à luz do poste vista pela janela do apartamento de Milao na madrugada àpos dois cigarros.


   Danço as palavras porque ainda nao dancei seu corpo no meu làbio.


   Faço.
   Voce soube que eu faria à partir do momento que voce me viu entrar.
   Nao fariamos à mesa ao lado dos seus pais que comem e conversam pedindo o café.

   Mas à mesa ao lado do vinho que bebo grita. Lado à lado o tom loiro vermelho claro do seu cabelo se junta ao tom da minha boca soando a frase sobre seu olho cor azul claro e tà!
   Voce soube no momento que me viu passar.


   Voce olhou, eu caço.


   Como chama-s’esse tempo em que as coisas ainda nao sao jà sendo?
   Aquilo que liga o que é com o que liga ao que possa?
   Como chama-se voce?
   Vamos dançar no centro desse povo chato!
  
   Meu Deus, um almoço se forma um turbilhao. Nossa paquera numa mente sem freio. E a gente nada. Mergulha até o fundo pérola.
   Somente nos dois no mar que fizemos soprar. Barcos fantasmas.
   Como pode alguém nao perceber esse tempo?
   Como pode alguém?

   Que vou quase me esquecendo
   O inicio.
   Tudo começa na reza e termina com o pedido:

   Voce quis, eu quero.
   E o olhar cruzado na propensa despedida leva nosso sangue que ferve à menos 8 graus abaixo do zero


Milao, Itàlia (9 di gennaio del 2009)
Acantiza
Augusto Cavalcanti