sexta-feira, 12 de junho de 2020

poema


Depois que as máscaras foram tiradas
E o calor das gotas de suor foram limpas
Fomos alinhados, cada sensação aos sete
Onde tudo ocorre como ocorre
Como está impresso para ter existido

[sutil perante a agressão queda/corpo]

Por mais que saibamos que a tua natureza
Não combina com as grades de ferrugem
O mesmo tempo mostra que o vento
Volta e transfigura a matéria como deve ser

Antes que eu escrevesse
As letras já eram em ti seus nove
E já setembro era os décimos
Acordados no si os onze

Assim tu foste como assim eu sou:
Impressos bem antes do suor;
Acima das aparências nas mascaras de proteção,
Impressos ante ao tempo dos símbolos.

Por mais que saiba nunca a tua dor
De momento
Sei que impresso foi o amor
Antes desse vento.

[alinhados perante a lei que ajeita e volta]

Sólidos
Como o gelo de um lago
Que voltará a fluir

Rígidos
Como o beijo de uma boca
Que voltará a beber

Cíclico
Como o ponteiro de um Deus
Que esqueceremos o código

Entretanto, bem cientes que o nosso verbo
Se deu antes, e não menos ante, ao aceite
Do nosso sujeito

Assim compreendemos essa nossa natureza,
Fora das ferrugens das grades
De eu com você
Perante você comigo.

Vivos no complexo onde sentir-nos
 Gerência na {cor} qualquer estado {ausente}


Acantiza, 12 de junho de 2020 04:35.


leitura do autor https://youtu.be/aie0S0nPSsU








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