Depois que as máscaras foram tiradas
E o calor das gotas de suor foram limpas
Fomos alinhados, cada sensação aos sete
Onde tudo ocorre como ocorre
Como está impresso para ter existido
[sutil perante a agressão queda/corpo]
Por mais que saibamos que a tua natureza
Não combina com as grades de ferrugem
O mesmo tempo mostra que o vento
Volta e transfigura a matéria como deve ser
Antes que eu escrevesse
As letras já eram em ti seus nove
E já setembro era os décimos
Acordados no si os onze
Assim tu foste como assim eu sou:
Impressos bem antes do suor;
Acima das aparências nas mascaras de proteção,
Impressos ante ao tempo dos símbolos.
Por mais que saiba nunca a tua dor
De momento
Sei que impresso foi o amor
Antes desse vento.
[alinhados perante a lei que ajeita e volta]
Sólidos
Como o gelo de um lago
Que voltará a fluir
Rígidos
Como o beijo de uma boca
Que voltará a beber
Cíclico
Como o ponteiro de um Deus
Que esqueceremos o código
Entretanto, bem cientes que o nosso verbo
Se deu antes, e não menos ante, ao aceite
Do nosso sujeito
Assim compreendemos essa nossa natureza,
Fora das ferrugens das grades
De eu com você
Perante você comigo.
Vivos no complexo onde sentir-nos
Gerência na {cor} qualquer
estado {ausente}
Acantiza, 12 de junho
de 2020 04:35.
leitura do autor https://youtu.be/aie0S0nPSsU
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