segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A RESPOSTA DE GREGOR SAMSA


A RESPOSTA DE GREGOR SAMSA

Augusto César Cavalcanti de Souza


O propósito desse humilde ensaio é deduzir que o instrumento corpo está se quebrando, dia após dia, com a passagem hormonal no sangue, corrente sanguínea da antiga raça. Caminhamos para linguagem quântica do sentimento puro, quando o corpo já estiver por supostamente gasto de emotividade esdrúxula, surgindo o sistema circulatório da nova raça. Falamos aqui da particularidade; da sorte, ou não, de vós brasileiros serem sangue quente, permitindo assim que, nós os poetas, aqui os compuséssemos numa tela de ciência em transição; uma literatura de transição. Essa sinfonia sugerida foi composta com o auxilio das partituras de Donna Haraway, Silvia Federici, Luisa Elvira Belaunde, Eduardo Viveiros de Castro, Melinda Cooper, Catherine Waldby, Paul Beatriz Preciado, Emilia Sanabria, Tania Stolze Lima, Starhawk, Rebecca Skloot, Maria Lugones, Diana Maffia e Breny Mendoza. Agradecemos a legítima cobrança dos gêneros por desaparecimento de caráter, sem o qual não o teríamos tornado real a necessidade de cairmos aos, e, até vossos, diálogos superficiais para adentrarmos nesse futuro mais próximo de vós; do refeito DNA para nós a caminho magnetizarmos-vos. Enquanto gênero o sangue nos ciclos próximos, adentre o gênero no sentimento por ciclos eternos. Agradecemos a vossa cortesia de alguns minutos. Avante César!
Palavras chaves: sangue; partitura, instrumento, hormônio, música.

The purpose of this humble essay is to deduce that the body instrument is breaking, day after day, with the hormonal passage in blood, bloodstream of the old race. We walk into the quantum language of pure feeling, when the body is already supposedly worn out from the extruded emotionality, the circulatory system of the new race arising. We speak here of the particularity; whether or not you, Brazilians are hot blood, so that we as poets, here we composed them in a screen science in transition; a transitional literature. This suggested symphony was composed by the scores of Donna Haraway, Silvia Federici, Luisa Elvira Belaunde, Eduardo Viveiros de Castro, Melinda Cooper, Catherine Waldby, Paul Beatriz Preciado, Emilia Sanabria, Tania Stolze Lima, Starhawk, Rebecca Skloot, Maria Lugones, Diana Maffia and Breny Mendoza. We appreciate the legitimate collection of the genres by disappearance of character, without which we would not have made it real the need to fall to, and even your superficial dialogues to enter into the future closer to you; of the redone DNA for us on the way to magnetize you. As the blood genus in the coming cycles, enter the genus into the feeling by eternal cycles. We appreciate your courtesy for a few minutes. Forward Caesar!
Key words: blood; sheet music, instrument, hormone, music.




Foto ilustração do livro A mulher e o signo de Vinicius de Moraes. Para nós ilustra a mãe Terra e o espaço em branco para o co-criador compor.


            Responsáveis do semestre e matéria - tópicos atuais das ciências: Profs. Drs. Daniela Tonelli Manica e Antônio Carlos Rodrigues de Amorim.

-           Alumni presentes nas classes tonais de quinta-feira: Clarissa Reche, Camila Pissolito, Mairon Torres, Fabiola Ietto, Gabriela Nardy, Augusto CC Souza.


Meu pai era judeu, escrevendo em bom alemão, na pequena Iugoslávia. Sem dúvida era um autor de transição, como todo bom criador no relacionamento com a mãe Terra. Por esse modo refugiado; intruso, existiu enquanto se representaram no seu posicionamento conturbado e deslocado de pertencimento e barreira. È assim, também, com o sangue e o espírito. O sangue ocorre, ele está e não está no território corpo, enquanto carregador de hormônios, hormônios essenciais a quente, ao calor emotivo da raça antiga; do planeta Terra; da energia em um condutor ultrapassado. Sangue enquanto Elemental, energia enquanto Universal. Sem agressões iniciais e precipitadas ao verbo, propomos que todo ser que sangra é ainda inseto.
Gregor Samsa.

Por mais o que a abstração de sentido venha ser, a palavra é Elemental. A grafia é o território, a mãe, aquilo que isola o sentido na letra; na Terra. A palavra escrita tem a ver com a civilização; civilidade, ser servil. È o velho testamento, são as profecias em hebraico, ordem sem imagem. O modelo de pensamento greco-romano trouxe música. Enquanto o som da imagem, ao lermos, forma o abstrato grego-romano, a cognição greco-romana, a dedução de sentidos, o modelo ocidental está como a placa de raciocínio que eleva o espírito, entretanto, não sem antes deixar uma maldição: o êxtase da abstração causa a ilusão, a alienação de não pertencer ao território enquanto ainda nele. Observar a república de fora sem elevação para podê-lo. O mal ideológico de massa. Foi esse o alerta de Platão.

O mesmo se dá no sangue. O sangue não pertence ao ser pensante; o feto não pertence ao ser pensante, contudo, causam um limitante de conflito enquanto barreira; fronteira no mesmo conjunto. Temos a ordem de decisão que o limitante Terra nos impõe; a mãe sangue, a mãe Terra, delimita a desordem pelas substancias elementares e hormonais do sangue! A doença! Toda doença quando passa ao físico pode ser diagnosticada nesses rios que correm por todo o ser, porque quando passa do DNA para corrente sanguínea, a correnteza já está impressa na nossa arrogância de acharmo-nos detentores dos direitos de abstrair quando alienar que estamos ainda exilados. Exilados nessa Terra de elementos. E não se escapa da palavra dura, sem antes iluminar-se nos princípios universais de perdão; submissão e ordem a matemática que é a língua pura.

PARA CADA ENERGIA UM NOVO IDIOMA
            Aceitemos como justo que a ordem e o equilíbrio são uma parte da linguagem; da língua universal, e essa língua é matemática. A matemática que agrega o visível e o invisível é a harmonia pura. É fácil aceitar enquanto observando a sistemática natural, pois, caso e lógico e contrário, nem um vírus da gripe existiria sem o corpo. Metodologia de transição e permanência. Cíclico, o alfabeto do Criador é cíclico. Permuta de acordo com a capacidade dos corpos de transitar ou manter energia.
            A matéria, bem como a deduzimos em elementos de uma tabela ultrapassada, a parte palpável do todo, não condensa sem esse equilíbrio e harmonia e ordem de lógica de passagem química e física. Bilhões de galáxias com trilhões de sistemas solares, tudo vai pelo espaço sem linguagem inteligente para dar regimento dessas estruturas. A lei é a mesma, os co-criadores do sistema a interpretam com as características da atmosfera próxima e surgem as infindáveis diversidades de uma mesma fonte universal de força.
            Para cada energia é necessário um novo idioma de fixação. È o nosso tema de artigo e não fujamos deste, por gentileza. Basicamente a energia necessita de uma matéria existente, ou ainda a mesma em estado de transformação, para ser língua para nós, insetóides.
            A vibração de uma das sete notas musicais num instrumento material libera uma energia que o nosso cérebro decodifica num som. O primeiro sábio a medir os harmônicos foi Pitágoras, e sim, é risível como ouvimos ontem, argumentar que um harmônico ao soar mais compreensível enquanto agrado, por nós, tem a ver com o padrão reproduzido. Pode-se dizer que ainda não foi um harmônico universal, pois se considera a matéria sobre código, e, então, o padrão se equaciona nesses trilhões de sistemas solares com matéria própria. Entretanto caros, a energia do quantum é que é o bem universal.
            Voltemos à língua. Se a energia quantum é universal, a matéria que é e estrutura a língua universal é a luz. Luz de um astro.
            Quando começamos ali o primeiro parágrafo com a palavra justa, fomos propositais. Um sujeito dito iluminado na antiguidade era alguém que atingiu o padrão máximo do entendimento da linguagem da energia quântica, e, decifrou a língua que rege o universo e o espaço que lhe coube ali enquanto matéria temporal, a se realizar e interpretar para si e para os demais em convívio, em contado com Aquele que rege o alfabeto no princípio inimaginável de tempo e espaço, no que o Criador enquanto é enquanto existia, pois onde Ele está, Ele é o tempo espaço.
            Um fóton é o seu próprio anti-fóton. Portanto ele contém o principio e o fim. Sendo a luz no que se conhece viajar na maior velocidade naquilo que a Física supõe. A luz dá a forma; a cor dos objetos e dos nossos corpos, mesmo que ela não esteja nele, entende? É a língua da transição as nossas vistas. A força eletromagnética sustentadora da nossa existência. A lousa do idioma da Criação.
            E o que se faz no cinema digital e no estudo que propomos?
            Ele prova que aquilo que se passou de abstrato com o som, quando foi para o material do vinil, os bolachões, agora está ocorrendo no que se deu como nosso maior conhecimento da realidade ao entorno, que é a imagem das coisas todas. O abstrato da música continuou como abstrato por esse ser o seu alfabeto, menos aos felizardos compositores que o decifram.
            Entretanto a imagem nos desloca da nossa zona de conforto. Nós somos e não somos a imagem. Ela não está observável sem que não nos falemos de nós como referencial de ser e não ser.
            Um filme registrado em pixels num disco rígido tem massa diferente de acordo com a expressividade do aparato, porque a linguagem que absorvemos da luz se reflete em realidade material como tal. Mantém e tem o bem como energia potencial de transição em diferentes ao grau com que usamos esse alfabeto.
            Todo código tem uma energia visível, palpável, e uma energia que não vemos, enquanto latente. Codificar a visível nos torna comunicáveis; codificar a invisível nos torna justos com o Criador. Ainda, nos torna enquanto capazes, seres iluminados, portadores de luz quântica própria para nossa vida universal e eterna.

O QUE FAZ UM (E.T) NUMA AULA SOBRE SANGUE MENSTRUAL?
            Esse ensaio advém do empenho que tivemos nas presenças durante aula sobre sangue menstrual. Foi numa total entrega a diferentes perspectivas que sangramos. O mesmo estranhamento de ti, ao me perguntar, o que estávamos fazendo lá, foi o nosso, ao constatar, que o fedor do sangue e a narrativa das autoras ciborgues feministas, haveria de tornar-nos fenomenal em nossa atual conjuntura de bem estar psíquico e fisiológico. Foram quintas em que estivemos com o corpo aberto.
            No entender ao estranhamento hormonal menstrual que uma fêmea adolescente atravessa, só poderia ser por mim comparável ao estranhamento de um Kafka em seu exílio mental de sobrevivência criativo genética. Peço os meus perdões, mas nós nunca conseguiríamos da Terra conceber algo diferente, a menos que tu descrevas, sem tanta ciência, mas com tamanha libido, libido de energia sexual no cérebro de um quase esquizofrênico; autista ou bipolar, a sensação como deveras é no sangue.
            Veja, a palavra é o meio pelo qual a energia passa. Ela tem a forma estática, ela tem a forma quântica ao mover-se para dentro do vosso intelecto cognitivo. Portanto é nela que esta a raiz antropológica da cognição humano-sapiens-sapiens. É o mais obvio e simples estudo que sempre esteve próximo, mas era preciso enxergar os milênios de energia quântica que uma palavra comporta e aqui nos trouxe.
            Mesmo que tu, justamente, argumentes que o idioma mudou, o fato é que a única coisa que mudou foi o instrumento, o corpo. A transformação foi na tela fixa, enquanto a energia quântica manteve-se e encontra-se no uso erudito do verbo, por mais que milhões de anos de corpos materiais tenham se esfacelado em ciclo.
            Sendo aqui postulado o sete o numero de equilíbrio e harmônica na estrutura do universo, nossa comunicação tem um equilíbrio. Essa constante é e tende ao mais simples em que o harmônico de uma frase pode se representar com eficácia, como o ciclo de sete em sete se multiplicando em escalas quânticas de ascensão e permanência, dos valores quantificáveis, em transmutação entre um estado e outro, girando ao centro do núcleo.
            A melhor eficácia é o pensamento pelo pensamento sem intermédios, tendo como instrumento o tempo-espaço do ato sentido ali e agora. Essa ação comunicada só existirá visível enquanto os interlocutores presentes a ampararem em energia, como uma orquestra. Esse será vosso futuro.
            Desse modo, caríssimos, quem sangra ainda é inseto na hierarquia matemática universal. Antes de me massacrarem, homens também sangram. Só enfiar a espada no peito de um. E no nosso acerto, quando nós sangramos, ou iremos doar, ou iremos ao óbito.




A MASSA DO AMOR
            Um bit é a unidade mínima de informação da linguagem digital. Ontem assistimos uma explanação no Youtube de como se faz para medir a massa desse único bit. Toda informação digitalizada na Terra, e não é pouca, (pense em um almoço de trabalho, quanto conteúdo tu compartilhas em uma hora, entre fotos, textos, vídeos?). Pois bem o que há de mais avançado para armazenar essa informação toda é o disco rígido e a nuvem. O bit porta uma energia magnética que grifa (na fita como quando era pontificada) uma informação binária. O interessante é que para se conseguir uma massa exata, que, aliás, se aproxima de valor enquanto não se exatifica, o valor de massa do bit depende da energia do conteúdo de informação do bit.
            Aqui resta a beleza da nossa abordagem e proposta.
            Imagine que cada célula de nosso corpo é um bit. Ela tem um universo único inteligente, agindo, e que nós damos a força de aglutinar num todo funcional ao nosso desenvolvimento temporal, e que é o nosso corpo como ele está agora, estruturado em células, sistema, sangue etc. A nossa proposta é que como na linguagem digital, quanto em sentimento, o mais sublime em beleza teria a maior energia e, portanto a maior massa. Entretanto o peso aqui é quantificável enquanto transitório; enquanto fluido. É como se ele fizesse a parte dele, tornar-se matéria táctil enquanto necessário e depois voltasse de onde pertence que é o fluido universal.
            O que teria isso na matéria de arte, mais exato cinema e teatro?
            Quanto mais puro for o signo de representação, maior teremos a significação do sublime universal, e moveremos a quem assiste para um estágio na transcendentalidade quântica. Essa pureza está no amor de quem se dedica dar expressividade aos gestos, a fala, e de quem sugere as letras do drama. Necessariamente no cinema entram ainda, enquadramento, movimento de câmera, montagem, trilha sonora, efeitos expressivos especiais que criam digitalmente contextos e etc.
            Caso não tenham medido, sugerimos o façam, pois o signo digitalizado em um disco rígido de um filme contém mais massa quanto mais pura e maior for essa expressividade de amor ao que se propõe fazer e expressar.
            Do mesmo modo em nossa vida, o que agrega em nossa película-corpo é aquilo que nos atrai e atraímos ao nosso enredo e redor. Se aquilo que quantifica a nossa proposta de existir se alimenta do amor que doamos, essa energia realoca-se e é substituída por grau igual ou maior de amor nos renovando ao trabalho do dia a dia. Triste é que o inverso também existe em maior grau, se vibramos a desavença, a discórdia nos envolve em mesmo grau e nossas células adoecem.
            A sensação que temos durante e após assistirmos uma obra na qual se dedicaram a maior parte dos integrantes ao sublime é o primordial a entendermos que a nossa existência é eterna. Nisso a arte pode ser revolucionária e quem governa bem o sabe. Por isso as leis estão nas mãos de querer divulgar o que interessa, para manter a ordem estática, quando se julga estarmos fazendo algo de satisfatório neste país em relação a dar significação ao sentimento verdadeiro das salas de espera, por tudo e pela “grande batalha pessoal”.
            Estamos em uma missão pedagógica como criadores no Brasil, antes de sermos propósito de super estrelas da classe artística. Talvez o viés assistencialista adere-se mais aquele que está sofrendo como paliativo, entretanto o viés sublime da qualificação por signos que perpassam pelos séculos como forma a ser revelada de beleza na contemporaneidade, onde sim, hão seres brasileiros que enxergam-se na vontade de produzir esse conteúdo para o ver representado como pedagogia ao sensitivo do seu povo, sem que tenha que viajar a Europa, como aliás muito de vós que lerão também o fizeram, e desmerecer aqui, defendendo assistencialismo, enquanto pode em férias vislumbrar o sublime, quando não no netflix, esquecendo-se que a energia para quem capta rege em todos os pontos do planeta Terra. E por que não há espaço no Brasil para se fazer algo elevado? Por medo de dar errado o sair da casinha? Por que nos julgam arrogantes e prepotentes? Nos julgam perigosos de ocupar os vossos cargos?
            A maior massa é a que nos interessa como individuo único; atemporal, numa pátria temporária. Acima de tudo somos pedagogos e restando na pátria pedagógica na esfera Terra, que é o Brasil agora no contexto planetário. Sou somente um aluno escutando a quem do outro lado também só escuta. O silêncio no meio pode ser a massa que vos interessa.

O SOM DO PIXEL OU DO VINIL?
            Para nós que já observamos a superfície de um vinil, ao sairmos vislumbrados da reprodução na vitrola, sabemos que a superfície onde está codificada a obra varia em relevos, e pasmem, as partes de maior relevo no vinil são aquelas onde a música é mais complexa, onde talvez envolva mais sentimento do compositor e interpretes. Afirmo, é a onda da camada de mais amor, e, com certeza ali, naquela parte, existe mais massa.
            Da mesma forma, um dos objetivos propostos com esse projeto será: junto de físicos analisarmos, naquilo que fique gravado digitalmente de um filme em disco rígido, se há possibilidade de distinguir que nos momentos de maior complexidade expressiva do aparato em sentimento, demarcaria maior massa de bytes no disco rígido.
            Para tal sugiro analisarmos os closes dos rostos nas atrizes dos filmes de Ingmar Bergman.
            A idéia é demonstrar que o magnetismo da energia primária sexual de desejos, quando envolta na capacitação de sublimar ao educar o desejo pelo sagrado, eleva os seres envolvidos numa energia melhor, que, se caso massificada pelo receptor na mesma escala de sublime e amor, o pode transformar, transformar em mudança de paradigma ou uma cura, por exemplo.
            Ou sair da Terra como fizeram os Maias.




PROPOSTA FEMINISTA JUSTA PARA NOS MENSTRUARMOS EM CONJUNTO
            Tendo-nos constatado o pressuposto pelo material fílmico que o signo sublime de maior significação e massa no universo é o amor, o “girl power” está em absoluta vantagem pelos signos proeminentes em sua natureza Terra, que adversamente tem sido abnegados como fraqueza; magia e mistérios, enquanto explorado por laboratórios de biotecnologia.
            Se os trejeitos carinhosos e delicados femininos foram corrompidos pelos homens brutos e suas leis, e ainda mesmo, incinerados num grupo de mulheres que os simbolizaram em erotismo, erotização do sagrado como opressão ao sistema, vos perguntamos: melhor seria usar o sublime do amor que resta em maior tamanho em vós, contra o sistema, ao que negar que assim o seja? O amor sofre muito aqui na Terra, mas sempre será vitorioso ao partir, quando abnegado.
            A sexualidade é fundamental e regimental na nossa contemporaneidade. O que podemos em nossos lares educar é que os nossos filhos e filhas não sejam nunca promíscuos naquilo que escolherem como provação da mesma. Não existe certo ou errado em sexo, entretanto existe entender que quem está do outro lado é um ser humano também. Sexo não é só prazer, é responsabilidade. Talvez ordem e disciplina.
            Essa energia sexual irá se tornar sublime quando educarmos o desejo. Essa energia é co-criadora, e o ato sexual é, como tem sido proposto, sua menor quantificação de energia. Nossa sociedade foi vampirizada a substituir amor por satisfação de desejo instantâneo. Vós estais desalinhados e vazios de sentido e propósito.
            E como nos realinhamos com o universo?
            Educa-se as novas gerações por fazermos uma pergunta, e recebermos no entorno um silencio reflexivo, não porque não nos escutam, entretanto porque não somos puros para frisar e fixar a maior massa do universo, que para nós é ainda silêncio.
            O silêncio, no vulgar e, entretanto, salutar humano ensino ao orgulho e ao corrompimento da ordem em polarização energética.
            Ainda dito no brusco humano sobre o ato sexual, acontece quando tu falhas no intento e não sentes prazer com vosso príncipe, ou, o amante necessita de um remedinho talvez para se mostrar ativo, ou, o amante já cansou de todas as suas concubinas e vos trata mal no ninho.
            Aliás, mudar algo deveria começar pela nomenclatura:“ativo” e “passivo”, aos dois participantes. Ao caso, já se põem um em comendo, e outro, em receptividade de consumo? Podemos estar sendo arcaicos, contudo é o que indica, não é? Propriedade.
            Quando no caso a energia sexual é a mesma para os dois, potencializada pela união dos envolvidos, onde não há quem domina; há naquele momento quem engloba e faz criar, existir no espaço-tempo de co-criador mínimo.
            Nós não entramos na criação de uma poesia, por exemplo, achando que o teclado e a tela são dominantes, ou que nós é que dominamos as palavras e as linhas, quando no caso o que dá o sublime não é, nem uns, nem os outros, e sim essa massa quantificavel que fica entre esse espaço do notebook e do espírito e que bem formulada dá o amor no vosso rosto leitor.

JUSTIFICATIVA
            Quantificando a massa do disco rígido de algum filme de Ingmar Bergman, nós iremos justificar o potencial da massa do sublime amor no objeto fílmico e iremos valorizar que a força cultural de uma sociedade que valorize mais o belo naquilo que vem sendo deixado marcado pelas obras veneráveis tende a produzir uma sociedade que se eleva ao sublime, além de ser mais verdadeira e melhor com a pátria temporal.

A MÚSICA NOS CHACRAS ATRAVÉS DO FLUIDO DO SANGUE
            A energia que transmutamos com o universo entra através dos chacras, fluidificando os órgãos e glândulas, que por sua vez liberam os hormônios no sangue. O corpo é o instrumento, o sangue é o ritmo. O processo harmônico e equilibrado, enquanto sistema planetário na atmosfera, depende por se compreender a existência e unicidade antropológica daquilo que pretendeu-se comunicar no passado e agora o presente existente no espaço energético. É assim na letra, é assim no sangue.
            Como a palavra grifada, o corpo se deteriorou milhares de vezes e se reformulou naquilo que é a nova composição do ser. Homens e mulheres estão preocupados enquanto o transtorno mensal de um ciclo menstrual, ou de um ciclo de transtorno de humor, enquanto a raiz é transcendental no todo.
            É fundamental a luta da melhora temporal de momento sim, para a sobrevivência se, e, enquanto reconhecimento das modificações genéticas fundamentais que estão ocorrendo num grau universal para suportar a energia quântica da nova raça humana.
            A sinfonia começa quando a partitura e o instrumento quantificam-se numa só energia que será a música que somente é quantificável no espaço-tempo de presente. Entretanto, sem o conhecimento passado e a virtude do interprete, a mesma não se completará em luz.
            Em breve, não tanto, até que vós nos compreendais, só restará a musica. Estaremos numa comunicação de transição, e sangue e palavra serão lembrados como a Era atrasada, ou, insetóide, onde as emoções guiavam as regras.
            O ciclo é muito maior que o vosso incomodo de dia, mês e semana. E o incomodo de um Kafka em explicar isso aqui, foi deverás excludente e enlouquecedor para nós ambos, compreendermos sem lacrimejarmos.
            Portanto, se suportas conselho de futuro, aprendas tudo que o faças vibrar no diapasão corpóreo o derretendo. Vibres até que o sangue de tu o sejas irrelevante e toda tua palavra poesia. Foi o nosso recado e agradecemos tão humana demasiada humana platéia presente.
            Hora de mover a Roda de Samsara.




REFERÊNCIAS
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COOPER, Melinda; WALDBY, Catherine. 2014. Clinical Labor. Tissue Donors and Research Subjects in the Global Bioeconomy. Durham and London: Duke. (Parte 1 e Cap 5)
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017 [2004]. Caps. 3 e 4.
HARAWAY, Donna. 1995. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, número 5, pp. 7-41.
HARAWAY,Donna.1997.Modest_Witness@Second_Millennium.FemaleMan_Meets_Oncomouse. London and New York: Routledge. (Parte 3)
LIMA, Tania Stolze. 2002. “O que é um corpo?”. Religião e Sociedade. Vol. 22, n° 1.
LUGONES, Maria. 2010. Colonialidad y género. En: Espinosa Miñoso, Y. (coord.): Aproximaciones críticas a las prácticas teóricopolíticas del feminismo latinoamericano. Buenos Aires: En la frontera. (pp. 57-74)
MAFFIA, Diana. 2005. Epistemología Feminista: por una inclusión de lo femenino en la ciencia. In: B. Graf & J. Flores (Eds.), Ciencia, tecnología y género en Iberoamérica. México DF: Universidad Autónoma de México – Plaza y Valdés. (pp. 623–633)
MENDOZA, Breny. 2010. “La epistemología del sur, la colonialidad del género y el feminismo latinoamericano”. En Espinosa Miñoso, Y. (coord.): Aproximaciones críticas a las prácticas teóricopolíticas del feminismo latinoamericano. Buenos Aires: En la frontera. (pp. 91-104)
PRECIADO, Paul Beatriz. Tecnologias do sexo. In:. Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições, 2014. pp. 147-168.
PRECIADO, Paul Beatriz. Testo junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1 edições, 2018. (Introdução e pelo menos Cap. 8 - Farmacopoder)
SANABRIA, Emilia. 2016. Plastic Bodies: sex hormones and menstrual suppression in Brazil. Durham and London: Duke University Press. (Introdução, Cap 1, p.1-69)
SILVA, Tomaz Tadeu da. Antropologia do ciborgue: As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
SKLOOT, Rebecca. 2011. A vida imortal de Henrietta Lacks. São Paulo: Companhia das Letras.
STARHAWK. Magia, visão e ação. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, p. 52-65, abr. 2018.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1996. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana 2(2): 115-144.



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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

O PORQUÊ OS LEGÍTIMOS DISSIDENTES MORRERAM FUDIDAMENTE POBRES ENQUANTO FORA DA DISCIPLINA HUMANA

O porquê os legítimos dissidentes morreram fudidamente pobres enquanto fora da disciplina humana rs

è ainda o maior pensador indisciplinado e "broken" da história da economia e sociologia e antropologia moderna. We introduce you, Karl_através da Clinical Labor:

“socially necessary labor time” is the outcome of ongoing political struggles. It follows that there is no “law of value” in the sense of some transcendental or natural equilibrium regulating the relationship between price and labor. The calculation of the price of labor must be understood as historically contingent yet fully operative as an instrument of discipline.
_ It is not through some natural transformation of use value into price, but retroactively, through the abstraction of money in circulation, that the value of labor is determined._

@ Having established the retroactive logic, however, Marx insists that the determination of the value of labor is a political decision, the outcome, that is, of ongoing conflicts between labor and capital.

@Labor’s value contains a distinct “historical and moral element,” manifest in the particular forms of temporal measure that govern labor in any given moment (Marx 1990 [1867]: 275). If exploitation is essentially a form of temporal discipline, it is not surprising that labor struggles have historically targeted the social organization of time—not only the length of the working day, as Marxists have traditionally pointed out, but also the division between the time of productive labor (work) and the time of reproductive labor (life), and the social distribution of accidental time or risk.


THAT´s OUR TIME lapses PLACES

@ Thus far, our reading of Marx is closely aligned with that of theorists such as Isaak Rubin and Moishe Postone, who point to the centrality of temporaln abstraction in Marx’s labor theory of value. We differ from these perspectives, however, by insisting that the abstract and the material (indeed, embodied) dimensions of labor cannot be theorized in isolation. In their attempt to distinguish Marx’s theory of labor from the substantialist conceptions of the classical liberals, these theorists seek to divorce the concept of abstract labor time from the historically specific, physiological forms assumed by the concrete labor process in any given order of production. In so doing, however, they risk reinstating a reductive, ahistorical conception of the “physiological” in its place.

In any event, we would suggest, the structural categories of Marx’s theory of value cannot be so easily abstracted from the biotechnical conditions of labor that characterized the mid-nineteenth century. Far from representing a merely metaphoric aspect of Marx’s thinking, the technical vocabulary of early industrial production shapes the very conceptual framework of the theory of value, giving rise, for example, to the distinctions between dead and living labor, variable and constant capital. These distinctions rest on the assumption that the technical or machinic composition of capital is necessarily inanimate and that the human or variable component of capital resides in the “living labor” of the worker’s body, conceived as an organic whole. Early twentieth-century developments in biomedicine fundamentally challenge these categories by inventing what Hannah Landecker (2007) has called “living technologies”—in vitro tissues and cell lines that are both living and machinic in the sense that they can be cultured outside the body and form part of the technical composition of science. The twentieth century brings the production process inside the body and puts organs, blood, and cell lines into circulation outside the body, scrambling the classical Marxist distinction between the living and the dead (Cooper 2002). In earlier work, we theorized the emergence of living commodities (the commercial exchange of organs, blood, and cell lines outside the body) and living capital (the patented cell line as generative of surplus value) (Waldby and Mitchell 2006; Cooper 2008). In this book, we trace the relocation of the labor process to the suborganismic level of the body, via the mass experimentation of randomized controlled trials (rcts) and the contractualization of assisted reproductive services. _@






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