SOCIEDADE DISRUPTIVA
CULTURAL
Provaremos,
todavia ao que virá a ser narrado, a disrupção crônica metodológica,
sedimentada ontem na aula, temporal do nosso pensamento como autor, que há e
não há, a ver sobre teoria do documentário no PPGMM-UNICAMP, o que nos levou ao
choque, coexistindo entre os dois pólos cultos da sociedade brasileira, que se
denominam Esquerda ou Direita, que o diálogo independe, menos da língua a ser
falada ao qual do conteúdo a ser transmitido.
Isso
porque descobrimos ontem mesmo, umas 15h43min da tarde, depois de jogar uma
água nos rostos num banheiro sem papel, que no continente brasileiro as pessoas
cultas que falam português não se entendem quando ainda por mesmo idioma
conversam em um conteúdo que não lhes cabe na mesma área, ta ligado?
Pensas
que somos retardados, bem o sabem? Que falamos a coisa mais obvia ali acima
porque já pudeste viajar para o Amazonas, para o Nordeste e um bocado na
península ibérica?
Contextualizemos
assim para que caibas em vós a nossa voz. Eis que estamos na sala onde evoca-se
o nosso caráter na ilha PPGMM UNICAMP, sala PB08, e estamos discutindo a teoria
do documentário do cinema. Ilha: quantos por cento dos brasileiros estão numa
terça-feira à tarde numa sala de pós-gradação, talvez no melhor do melhor nesse
campus agora? Ilha. E o Pedro sempre nos lembra disso. Por viés obvio a ética
(que no caso dos autores cronistas preferimos a palavra moral) surge ao se
falar como foram abordadas as pessoas no documentário de Gabriel Mascaro Um Lugar ao Sol. Gabriel Mascaro teria
conseguido o depoimento falando que era uma entrevista para o programa fantástico
da rede Globo, para ser recebido nas coberturas (apartamentos) por e daqueles
cidadãos. O bom colega Henrique (filhote da UFSCar como noi) disse-nos se acharíamos
justo se alguém fosse num acampamento Sem Terra e recolhesse os depoimentos da
mesma forma, um tantico sem moral né, onde diríamos que pelo resultado do
objeto fílmico documental, los fins justificam los meios.
É ai
que fica bacana galerinha. Entrou o lance direita esquerda.
Oh
Glória... somos os netos bastardos de uma bastilha que nem na França faz mais o
menor sentido, sejamos justos: dois pólos políticos de postura no planeta?
Sugerimos a sociedade tomar mais ayahuasca , ver se no mínimo apaga de vez, ok.
E o
quê nós cronistas, colocarei o horário aqui ta, mesmo sabendo que acusarão de
meio escuso de chamar cronos ao descritivo, o sol estava a 23º leste na janela
PB08, certo? Foi então que descobrimos termos havido feito um milagre, pois
vínhamos convivendo afortunadamente nas duas maiores ilhas que conhecemos agora,
naquele instante, sol à pino: imerso na nata esquerda intelectual Brasil e ainda
enquanto flertando na nata direita Brasil; e como sobrevivi sem a hipocrisia vigente
e política? Talvez, com muita diplomacia, admito:
-
Trabalho operacional árduo enquanto na hora do lazer, arte; filosofia; e um
biker, que ninguém é de ferro.-
(Assim
sobrevivemos)
O Brasil culto na academia ou no empresariado,
falando o mais culto português do Brasil, não se entende porque o conteúdo de
um não chega ao outro e o conteúdo do outro não chega a um. Meus novos amigos
da UNICAMP não recebem conteúdo da vulga Direita, como meus antigos amigos da Corporação
empresa não recebem os conteúdos da vulga Esquerda. E será que ninguém nesses
dois pólos pode parar um pouco a arrogância e o egoísmo? Só pára um pouco mano,
só para tentar entender a melhor palavra que o Pedro nos ensinou nos últimos dias,
ao menos a mim: Fricção.
Não,
não estamos propondo um novo exercício de Crossfit no fim da tarde. Pode até
ser sexo, obviamente deve ser o que tu primeiro pensaste, bem sabemos. Fricção.
Na nossa cordial opinião como autores crônicos, a Esquerda não está com a
razão, nem mesmo a Direita. Devesse pegar o que existe de progresso em uma e
friccionar na outra. Não se vive e constrói uma nação com uma pitada da não
emoção e frieza do bom empresário, nem tão pouco sem o emocional e conhecimento
intelectual de um pensador. Bem vindo à sociedade friccionada, se assim o
quiser. E será bacana o momento em que os dois pólos bruxos ouvirem o outro
lado, o que o outro tem a dizer, não invadir a casa tirar a imagem e fugir na
massa, (foi mal Mascaro).
Usemos
o lance do prédio que pegou fogo em São Paulo semana passada. Começarei de trás
para frente tá: São Paulo é difícil de viver para quem tem muito dinheiro,
imagina para quem não tem nada, então, que raios essas pessoas estão fazendo
lá? Pagando trezentos, quatrocentos reais de aluguel para salafrários para
viver numa favela de concreto que numa madrugada qualquer de lua cheia irá
pegar fogo?
Olhem,
nós aqui mismo, autores crônicos, não conseguimos morar em São Paulo com curso
superior e, se morássemos, atuando como estagiários numa boca qualquer, nossa
família, que não poderia ajuda, teria que ajudar com grana extra. Saberiam vocês
sem teto, que no Brasil, em lugares muito mais saudáveis, com os mesmo 400
reais ainda compram-se um bom terreno? E vocês me dizem: e vai se viver do que
lá? Pois bem né irmãos, pós e contras: comida não dá em cimento (apesar de ter
uma dona no prédio que queimou que cultivava uma horta), vocês não conseguem
estudar em São Paulo, conseguem? Para ter um futuro e presente mais bacana...
No árido também não rola estudo, por enquanto. Cremos que passar a existência
ai numa favela de concreto, sem comida boa, com subempregos, sem estudo... não
tá legal, diga a si mesmo, ta legal?
Pensemos
numa associação ao oriente, vai comigo? Em como fazermos uma comparação breve,
imaginem: termos nascido nos países em caos extremo no Oriente Médio. Caros
amigos fraternos, na primeira oportunidade que surgíssemos depois de termos
tomado consciência que o jogo é esse e que estamos na fase, pegamos o password
para lá tá, mas estamos na fase do literal inferno, se ainda vivos com doze
treze anos, nós sumiríamos de lá, sumir: fugir de qualquer maneira. Sem dó e
sem dúvidas. A outra opção é morrer defendendo uma causa estúpida. Neles é numa
guerra idiota, em vocês, espero não ser num sindicato ou numa política tão
espúria quanto se propõe santa ok. Saia o quanto antes de São Paulo capital.
Nós autores com tudo que possuímos de letrados até quisemos, hoje nunca nos
levaremos à menor possibilidade de morar em SP capital ou RJ cidade
maravilhosa, vai nessa?
Na
nossa singela enquanto cordial opinião, senão o mais, um dos argumentos mais
ridículo é dizer que um profissional brasileiro é somente ganancioso, enquanto
não somente estaria medindo os pós e contras, quando o mesmo decide, por ser
autorizado pelo convite, em ir exercer aquilo que se propôs em outro país. País
mais desenvolvido, e aqui o mesmo fica como um espúrio traidor mercenário a
pátria que expatriou. De qual causa o mesmo é traidor? Por querer a
possibilidade de usar o melhor naquilo que se propôs a fazer? Vejam que tal discurso
vale para jogador de futebol, lembro-me quando argumentamos com um inglês em
Ushuaia e, ele muito justo como costuma ser, disse-nos: “Você é um cara muito
mente aberta”. Foi quando ele disse que os ingleses se mantêm na Inglaterra
para jogar. Eu disse, os brasileiros vão porque é como um bom executivo faria:
exercer o melhor no melhor.
Disse-vos
isso porque podemos ser apedrejados nesse instantes em pensamentos de
fundamento negro e denso, contudo o cineasta José Padilha, que sumiu daqui para
Hollywood, fato que muitos que o criticam o fazem porque sonham com uma mesma
oportunidade de possibilidade contanto ínfima, mas Zé fala umas grandes
verdades no programa do Pedro Bial da rede Globo, quando descreve a política
brasileira de duas décadas pra cá. Jogas ai no Youtube que tu achas, ok?
No
Brasil, na educação, há uma discrepância que ainda não obtive respostas: o
ensino fundamental e médio do Estado só piora. Eu sei disso em casa e
freqüentando o meio. É horrível tá, as crianças e adolescentes vão às escolas
basicamente para comer a merenda. Na contrapartida, o melhor do melhor da
formação de graduação superior se dá ainda nas Estaduais e Federais, vise que
muitos alunos que estudam nas mesmas poderiam até pagar o ensino particular,
mas preferem essas onde a disputa é acirrada para entrar. Isso para mim tem uma
lógica que não consegui decifrar, mas creio agora às 16:42 do dia 09/05/18 que
possa ser porque a Pesquisa do Grau Superior dê um retorno muito bacana para
união.
Nós
somos afortunados cronistas, pois bem, já notastes por quê? Conhecemos realmente
bons empresários que nos escracharam ao ir, como simples ouvinte, na UNICAMP,
algo que sou muito grato por nesse instante pertencer, mas o argumento obvio
desse pólo é que eu iria virar petista e estaria tudo certo como acadêmico e
que iria ganhar sem devolver nada para a sociedade. Em contrapartida, pisamos
em ovos enquanto a academia pode achar-nos um investimento de risco porque,
apesar do emocional esquerdista, não vejo a esquerda vigente como salvação do
mundo a menos que não entenda e use uma parte do dialogo da direita.
Papai,
um grande trabalhador, foi professor do fundamental e médio do Estado, nas boas
línguas um dos melhores professores da matemática que puderam ver, e, sempre me
disse que intelectual é improdutivo. Estamos juntos velho, sempre estaremos, e
iremos solucionar a encruzilhada, tá, prometo. Visto que o quê é necessário é
progredir a si mesmo e trabalhar para os demais.
Nós
podemos ser um meio termo, brasileiros. Ninguém tem a razão absoluta no atual
momento de nossas vidas individuais do espírito, bem como a chave de ouro que
abre a cabeça humana para lhes por ali a pedra filosofal da evolução individual.
A Esquerda não irá salvar, a Direita jamais salvaria, entretanto nas cabeças
friccionadas por ambos os conceitos salvam, a si mesmos primeiro, e,
sugestivamente aos demais depois.
Aproveitastes
bem a Disruptiva sociedade?
São
16h58min.