"Swims" as in the "Cave of Swimmers"
A minha companhia chegou.
Era noite já alta e ela veio vestida
Na sua carruagem negra.
Trazia uma gralha nos dedos
E um alfinete nos saltos.
Tem mais alguém na sala feliz por te ver?
Noite fria para um deserto.
Nas dunas ainda permaneceu
A areia quente para um amarelo
(Desse vidro quebrado)
O corvo negro sobre um lençol tão branco.
Pode-se dormir ai por baixo!
Em noites de véspera de festa.
Definitivamente.
O papelão tem cheiro de eucaliptos nessa época.
Esse bom humor não se leva para jantar.
O irreal não toca a taça.
Ela não sai para jantar.
Ela já é toda o prato.
Ambos são todos imaginação.
Ela nem sabe, mas veio na hora.
E comecei a dedilhar rima por
Rima.
Cuspir um desagrado
Mas com a graça de um alfinete
Nos seus dedos sobre um rosto fino.
Um Nilo de sangue.
Bebi na ponta do dedo.
Logo saiu a primeira letra
E a gota foi em sangue espesso
- que fiquei mudo.
Na saída,
O casal sangrava.
E o difícil era não saber
Se por causa do meu grito.
Pareceu-me tão mudo.
Tangia no ar um berro? Uma mensagem
Em má hora? Diga-me, diga-nos!
(“a alegria e vc veio!”)
Gostaria de saber,
É quente ai dentro? Sobre os bancos macios
Sem dúvidas,
Um maço de “trident “ no centro
Do painel.
Console-me, teu rosto ri?
Está escuro,
Está frio e a borboleta ainda é verme.
Estou delirando...
Vai, meu pássaro!... vai que é dia de festa!
Mereces o melhor.
Mas não conte que me viu dedilhando o teu ar
Ao entrar, estapear por ai um rosto fino
Num restaurante fino
Numa carruagem fina
E negra.
Não conte que me viu gritar
Mesmo que mudo
Consultando Ondaatje:
“Ela ainda está lá. Ele volta até alguns metros dela, o dedo esticado para frisar uma idéia.
- Só quero que saiba de uma coisa. Ainda não sinto falta de você.
Seu rosto parece horrível para ela, assim, tentando sorrir. Afasta dele a sua cabeça, que se choca com o pilar do portão. Ele vê que ela se machucou, nota o seu estremecimento. Mas agora eles já se separaram, cada um para dentro de si mesmo, os muros sobem com a insistência dela. Seu movimento brusco, sua dor são acidentais, são intencionais. A mão está perto da têmpora.
- Mas vai sentir – ela diz.”
Como acontece
- Apaixonar-se e perder-se em pedaços.
Boa companhia, em datas especiais, requer consulta.
Letra por
Letra.
Numa escolha ao fino e à
Rústica promessa
A gente já sabe com quem ela foi.
Não! ... oh jamais! teria o grito uma voz grave demais.
Supõe-se que a gralha nos dedos te dá
Uma liberdade e segurança
Que jamais poderia um alfinete
Sobre o papel.
Assim, deixe-me que sangro por nós todos.
Vá, já que é dia de festa.
A vida acontece. Quebrar os vidros
Antes das areias esfriarem,
Por quê?
E no deserto,
Só vive quem ta vivo.
Esperto. Sangra e sara.
Katharine.
- é para embrulhar, moço?
- sim...
Ele escreve a última frase.
Coloquei abaixo do salto, por favor,
Ela adora essa cor, posso imaginar
Meu amor pisando aqui.
E termina:
“Daqui em diante, ou nos perdemos por completo,
Ou encontramos nossas almas.”
Foi com o sapato mais lindo, calçando um pé de alfinetes, num lençol branco sobre a areia do deserto, embrulhado na Tunísia.
DEPOIS, OUVIOU-SE ESSE DIÁLOGO NO BAILE
Acompanhe-me até a saída, cavalheiro. O Sr está sentindo-se mal, baixo.
Deixe-me no mesmo lixo do embrulho da comida que eles compartilharam.
E agora dê-me um “like”
SEU BABACA!
Já que a minha voz me diz e você duvidaria disso,
Estou sorrindo.
É há quem o diga que precisa de coberta
Depois da rede. Web.
São os mesmos chatos que não vão as festas de casais.
Seja um deles!, é aviso que bem o faço.
Você não tem mesmo a força suficiente!
Para sorrir de si mesmo
Se tivesses uma cabeça que não é
Livre para comprar carruagem
Em terra de secos.
É para embrulhar.
Seu babaca.
Acantiza. 11 june 2011.
The English Patient from Michael Ondaatje novel.
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