Poesia para sábado
Eu cantaria pelas linhas
Por mais breve que fossem
Eu giraria pelo solo de grama
Teu nome sobre o Castello Sforzesco
Eu gritaria nas pedras largas
Até ultrapassarem a voz guardada
Teu sobrenome nas sebes da UCC
Num dia de sábado e de Castello Irlandês
(Onde as crianças estudam
Nos já sabemos a lição de cor).
A cor do teu rosto sobre uma folha branca.
Eu já te contei, quero pintar quadros sobre ti.
Irei profanar a tua beleza num pincel pesado
Esperando o teu brinco de pérola cair,
Deslize até o meu corpo que voa.
A Irlanda é bonita quando não chove.
Você pode me ouvir recitando
Enquanto estendemos o tapete na nuvem.
Ah! Milão é lindo quando não corremos
Pelas ruas para fazer do suor um café.
Eu gostaria de levar-te até lá
Mas o meu coração promete a ti
Somente essa folha seca e amarga.
Citar o nome das cidades é esquisito
Num sábado em que até os pássaros
Param para esperar eu ouvir você dizer
“nada disso me importa –
Estou aqui do teu lado e poderei soletrar
Letra após letra o que é bem mais interessante que isso!”
Esquece o teu passado e só pergunta-me o meu nome,
Outra vez?
E num quadro que lerei no meu Iphone.
Nasce para vida, meu amor.
A tecnologia está aqui comigo
Eu posso ensinar-te fazer – Por que
Você doma agora em tua voz o meu poema?
È uma mistura, somos dois, e sempre será.
Você é um tanto maluco, esquisito e me canta.
Eu gosto e fico para ouvi-lo “adoro quando você fala”
Volte das tuas Terras andadas!
Só o que você precisa saber é o meu nome.
E eu deixei de quebra, levar a poesia para o teu lado.
Essa mistura de voz é uma discussão
Que podemos ter em qualquer país.
Enquanto você sonha
“E eu abro o meu Ipad para vê-lo sorrir,
Sou só uma mulher informada
E gosto da tua poesia.”
“Não é raro, mas é um sábado”
Podemos correr juntos nas sebes de um coração
Desequilibrado.
“E sabemos que seremos felizes
Quando você não quiser mais postar isso num
Muro de internet”
E somente no meu corpo mal dormido.
Quem quer falar agora?
“E eu te amo”
O riso é lacônico.
Está em falta e eu não quero ouvir via
I”qualquercoisa”
So, come together.
Virou uma carta, e eu te beijo no final dela
Enquanto você se encontra na fala, na voz,
E no meu desenho.
Eu espero!
Você é um tanto maluco
E eu sou um tanto paciente.
Porque te quero!
E em Español isso é “um eu te amo”
Talvez nós só estejamos no país errado
E o encontro é como um vôo
Mas eu te espero. E você me guia,
Por tua voz e linha.
Meu adorável doidinho.
Roubei de vez mesmo a tua poesia.
Podemos sair do link?
Virar uma mesa a dois?
É assustador, mas é onde a vida acontece.
Tou desligando o meu I”qualquer coisa”
Peço que faça o mesmo com o teu note
E nós vamos para um país de verdade.
Okay?
Acantiza. 29 outubro.