sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Die Entwicklung des binären Menschen: Der Körper als Projektion von Inhalt und Bild in der kinematografischen Raumzeit ¹

Artigo


Die Entwicklung des binären Menschen: Der Körper als Projektion von Inhalt und Bild in der kinematografischen Raumzeit ¹


Augusto César Cavalcanti de Souza
Aluno ouvinte no Programa de Pós Graduação de Multimeios-UNICAMP, tem graduação de bacharel em Imagem e Som pela UFSCar.
e-mail: acantizza@gmail.com


Resumo
O presente artigo almeja a sugestão do desenvolvimento do homem binário através do cinema. Binário não na dualidade de sentido que possa transmitir-vos sobre o gênero masculino ou feminino, contudo no sentido de homem como em sociedade que compreende o dígito binário, o código por trás da imagem. Para isso abordaremos a conversão do homem visível de Béla Balázs (1924) para o homem imaginário de Edgar Morin (1958) até especificarmos o argumento para assim atender ao nosso intento de demonstrar o homem binário atual (2010). Ressaltamos a relevância atemporal da nossa proposta, pois a estamos encontrando em várias ciências, como medicina e astrofísica, entretanto segue ainda não abordada pela estética e teoria do cinema.

Palavras-chave
Cinema; homem visível; Béla Balázs; homem imaginário; Edgar Morin; homem binário.

Abstract
The present article aims at the suggestion of the development of binary man through the cinema. Binary not in the duality of meaning that can convey to you about the masculine or feminine gender, yet in the sense of man as in society which comprises the binary digit, the code behind the image. In order to do so, we will focus on the conversion of Béla Balázs' visible man (1924) to Edgar Morin's (1958) imaginary man until we specify the argument to meet our attempt to demonstrate the current binary man (2010). We emphasize the timeless relevance of our proposal, since we are encountering it in various sciences, such as medicine and astrophysics, but still it has not yet been approached by the aesthetics and theory of cinema.

Keywords
Movie theater; visible man; Béla Balázs; imaginary man; Edgar Morin; binary man.


Introdução

Do nascimento, a estruturação e amadurecimento, para o atual posicionamento de escolha da identidade, o gênero homem, enquanto espectador do cinema teve dois nomes que nos interessam: o homem visível, Der Sichtbare Mensch (1924), de Béla Balázs e o homem imaginário, o Homem Imaginário ou o cinema, (1958) de Edgar Morin. A totalidade histórica da teoria acerca da linguagem cinematográfica percorre por todo o século XX um reporto e tanto das especulações psicanalíticas, chegando à consciência analítica conceptual, vindoura na semiologia e na lingüística, que estamos aqui existindo, enquanto nos percebemos como seres portadores de um processo cognitivo no espaço-tempo.
De todas as artes anteriores, a projeção cinematográfica está como representação ontológica no tempo-espaço da tela, da complexa estrutura lingüística do ser enquanto arte. Desde o conjunto de significação estética do objeto fílmico, até a sugestiva e não mensurável assimilação de significação dual para o espectador na sala, o cinema inspira; confunde, cria amantes, e, analogamente fundamenta teóricos de diversos campos. Argumentando com destreza e, assim, gentilmente sugerimos com e por nossas palavras, nossa humilde abordagem através deste ensaio. Propomos o estilo enquanto destacamos a descaracterização do homem (visível enquanto imaginário) até os fins do século passado XX, e, propomos estarmos vivendo a exata época das pessoas binárias. Contanto seria demasiado egoísmo somente apontá-lo, denotando julgamento ao qual não estamos dotados de cargo. Assim iremos também demonstrar a nossa proposta de despertar para compreender-vos vivendo num absorto e prejudicial sonho.
Este artigo pretende por dedução lógica demonstrar que a nossa consciência de existência individual no espaço é uma interpretação de momento temporal. O que compreendemos como realidade reside num todo codificado sobre uma linguagem invertida, visto que o que para nós aparenta presença física material é projeção edificada por um código linear de conteúdo associado à temporal aparência real da imagem. De fácil entendimento para a constatação, faremos demonstrar numa abordagem comparativa o desenvolvimento humano, vossa relação constante com o que tangeste por conteúdo institucional, trazidos para a linguagem de programação da computação. Realizas essa transferência num processo de raciocínio de deslocamento diariamente em vossos smartphones, sem que percebas. Como é que publicamos, transferimos uma foto que está no nosso dispositivo, para uma plataforma da web ou para o telefone de outro amigo e, após a transferência feita, nossa foto está lá com eles, e ainda aqui comigo? Exato porque as imagens que vemos nas telas, apesar de aparecer-nos real não o são. Analogamente, a linguagem cinematográfica tem um suporte de signos que dão o conteúdo de significação. O código da imagem está como o significado real lingüístico para um significante imaginário e projetado, e o que vemos como real em nossas confortáveis poltronas, passivos enquanto não informados, é o significado representado lingüístico sobre um significante variável ao infinito, pois é com a nossa cognição que nós damos a lógica de associação de sentido para significação da linguagem artística do filme. Provaremos que viver, da infância ao adulto, nos requer o deslocamento da nossa binária e intrínseca situação de conforto. Devemos desenvolver o fundamental raciocínio lógico sensibilizado no êxtase trazido pelo equilíbrio da calma e harmoniosa estética. É esse o conhecimento elevado que o levaremos. Sente-vos seguro conosco?
Enquanto descartadas qualquer uma dessas partes, há uma dissociação no significante, que é a junção desses dois aspectos tempo-espaço. Essa dissociação é imperativo intrínseco de adaptação de qualquer ser humano, desde o momento do seu nascimento. É nesse contexto que o mundo sistêmico da significação cognitiva é uma relação inversa, onde primeiro temos que adequar saudável mente os dois significados do objeto “corpo”, para depois formar um entendimento individual do significante, porque o bebê não nasce favorecido, ainda, de discernimento dessa dúbia interpretação. Também será isso que desenvolveremos no artigo.
Nessa lógica, consideramos a relação bem estreita da esquizofrenia e do transtorno bipolar afetivo, como interpretações determinadas do sujeito conceber e assimilar a informação, porque descartamos da associação lógica naquilo que entendemos como realidade os signos da linguagem invertida existencial, o espaço fisco material como sensação (símbolos de realidade) dissocia-se no estado espiritual do sentimento. Tal análise é individual porque cada ser é único nesse sistema, mas podemos listar semelhanças de casos, como fazem os relatórios médicos, porque, como será demonstrado, esse sistema sensível é mais ou menos depurado da sensação ao sentimento, no que rege a elevação do que existe anterior ao bebê que nasce. Há também o relevante químico que falta ao cérebro dos portadores desses transtornos, obvio, não estaríamos escrevendo agora, sem que a mania por estarmos escrevendo; raciocinando com tamanha complexidade e sentimento, já não nos tivesse cortado abruptamente, antes do desenvolvimento do ensaio. A fase maníaca do que sentimos ao transcrever e criar, como tanto ocorreu sem a medicação, nos teria certamente dado a noção ríspida de já termos feito nossa parte, pelo êxtase, quando a parte que Deus quer de um artista, é somente a devoção de disciplina ao trabalho, para ser menos egoísta e melhor compreendido em sua existência temporária e progredir na dedicação ao sentimento de grupo, bem como, idêntico ao bebê analfabeto dos signos, desenvolvermos melhor progresso de depuração. Isso depende ainda como o mesmo irá lidar com as situações danificadoras, se com harmonia ou revolta, até que o ser atinja a maturação de entendimento. Na nossa vigente educação, que não instrui em relação a essa lógica, a assimilação do ser vindouro, além de admiti-lo num processo solitário e de riscos desnecessários, vem sendo tratada somente com um dos termos da lógica. Esse artigo é uma tentativa de dar maior tempo de vida e estudo aos demais pela explanação e instrução, porque a vida de cada um deve ser valorizada como a nossa.


O Domínio do Bebê ao Novo Planeta: uma Proposta da Sensação ao Sentimento à Fala


O maior choque recorrente do bebê é não poder falar, transmitir aquilo que está sentindo. É o mesmo, para nós adultos, que estar em coma. O código exterior chega ao bebê como sensações simbólicas (símbolos não formam conhecimento e inteligência). Apesar de lhe transmitirem as primeiras emoções com o exterior, o mesmo vai percebendo e sentindo que existe, e enfim o monolito: o bebê percebe que ele é reconhecido por emitir som. Esses podem ser inteligíveis ou não, porém a emissão de um signo de seu raciocínio é para nós o primeiro indicio que a cognição virou a lógico-associada à Terra e o bebê sente o alívio sobre a perda da anterior e da atual existência.
Freud estudou relatos clínicos, em sua grande maioria, de homens vivendo em uma época extremamente conturbada, de transição social global sensorial parecida com a nossa de hoje, entretanto, como clínico e pesquisador que foi o austríaco, não teve tantos recursos de tantas áreas da ciência para o seu próprio apoio, como a empírica médica neurológica e a psicologia cognitiva que conhecemos agora. Com o que ele tinha, até que não propôs associações tão ilógicas da sua revolução que foi: propor um mundo mental independente que chamou inconsciente.
A psicanálise estuda uma linguagem inversa onde sonho e ato falho são o significante simbólico, que associado com o significante desvinculado consciente, contado pelo paciente na análise, pode ser sugerido um significado lógico e resolve-se amenizando a tensão repressora do signo encoberto, por assim dizer. Olhem atentamente, como autores, nós escutamos até essa parte bonita do relato da análise pelos médicos e, não nos relatam, se essa suposta ajuda de alívio do paciente se sustentou e os ex. pervertidos e neuróticos, passaram daquele ponto em diante manter uma vida equilibrada.
Se os homens de Freud estavam dissocializados com o reconhecimento de si mesmos através da descrição das personagens literárias, conseqüência da massificação do texto impresso, abalo que inspirou o relato por Béla Balázs do potencial do cinema mudo de retornar o homem a se reconhecer pela feição, denotado como “homem visível”, os homens que Lacan abraçou, viviam numa França “berço da depravação” e estavam com o auto reconhecimento deturpados pela dissimilaridade do eu comparado com o modelo massivamente sugerido pela linguagem cinematográfica, por um viés de produção que já havia percebido todo o seu potencial do filme de sugestão, principalmente de comportamento, pela tela, onde passivamente sentado pode-se somente excitar a vista do espectador sem informar conhecimento, junto com uma formação de conteúdo literário já gasto e de diversificação de idéias, tiro e queda: culminou no “homem imaginário” de Edgar Morin.
Na conclusão desse artigo, explicamos ao que leva essa evolução, aqui e agora, o homem binário. Entretanto, pedimos vossa gentileza da espera, porque mencioná-lo, atrapalharia o fluxo narrativo científico, ok?
Os enrolamentos dos relatos de Freud são mais teatral literário: bebê vê pela primeira vez a imagem da mãe nua, percebe que ela não tem pênis e, para livrar-se do mal estar de vir a ser castrado, se apega na última imagem anterior ao trauma. Aquela parte do corpo em retrocesso, fixa-se em sua mentezinha e, no grande adulto, explica o seu fetiche pela parte do todo.
Os enrolamentos do discípulo Lacan, vão mais além tá, porque agora a societé é cinema-literário. O bebê se vê no reflexo do espelho (imagem-cinema! Capisce?), percebe que ele não é o mundo, que ele tem partes (mãos, braços e pernas), e começa desejar ser desejado, e supõe-se que o símbolo mais forte próximo do bebê seja a mãe, e ele começa desejar que a mãe o deseje, e como não pode ter a mãe por causa do pai, dá no que: zebra? Édipo: o bebê deseja matar o pai.
Pois bem, senhores e senhoras do júri, não seria para vós mais racional hoje admitirmos que ambos exímios pensadores, talvez pelos “bruxos” relatos dos seus pacientes,
tomaram posicionamento um tanto pretensiosos e arrogantes? Relatando como homem adulto sobre suposições de associações de homens adultos (de lá não muito elevada moral né), a capacidade cognitiva de conhecimento deles para um bebê? Bebê que está somente começando aprender por símbolos e não signos (significante + significado). Suponho que se o vosso bebê falasse, certamente ia afirmar que vossas senhorias é que estavam o corrompendo, tá.


Feminismo; Psicanálise e sonho; Bebê e dualidade Revelada


Indo além, a teoria científica da psicanálise, ao menos a publicada, foi elaborada por um modo de ver e agir restritamente masculino. No argumento mais a frente sobre gênero, desenvolvemos melhor a questão, entretanto, é fato bem lógico que as mulheres ficaram um tanto de fora das especulações psicanalistas, não é? Contanto, mesmo supondo que corremos o risco do apedrejamento feminista com esse argumento, seria justo livrarmos um pouco Freud e Lacan dessa responsabilidade unificadora dos genes. Caso mulheres tenham ido aos seus consultórios, cremos, elas não souberam se explicar. Deduzimos tal porque o sentimento de quem vos escreve pode ser um tanto classificado como feminino, tá. Nós vos entendemos, tentando ouvi-las até quase conhecemos, e, ainda assim, consideramos uma mulher se explicando racionalmente, algo tão ou mais complexo que existir por nós mesmos masculinamente numa bolha. O que não afere ser machista enquanto egoísta, mas que afere que sentimento sem lógica narrativa nos significa perigo, ok. Ocorre idêntico com nós nos explicando nessa criação sentimental lógica científica que é esse artigo, Ficou simples?
Pois bem, um bebê vem de uma nação até agora desinformada para nós, mas é ele mesmo porta dessa nação, passa nove meses pela embaixada do ventre autorizado, seguro e materno. O ventre é o universo primeiro que comporta todo o gradual esquecimento do vosso ser e brupt, escapa para nação estrangeira receptora, informado (contudo informação que esquece), que dá adeus aos signos de onde habitava, e, aprenderá configurá-los sobrepondo-nos na plataforma existente do corpo.
Tu não imaginas ou te lembras desse sofrimento, é um massacre. Angustia onde, sabe-se quanto tempo restarás preso a orbe e, á partir daquele exato choro, pelo oxigênio invasivo aspirado e expelido através das suas pequeninas vias novas de respiração, e, abrindo os olhos, você vê a imagem.
A sensorial imagem. Não sei aqui se o bebê chora primeiro pela brusquidão de respirar, ou, vê o que vê, primeiro. A imagem! Símbolo materialmente brusco da sua nova realidade externa. Imagem ou ar nos pulmões?
Deduz-se o ato de respirar como causa física de primeiro incomodo, enquanto ver no imediato nascer é uma significação pela cognição. Como o bebê ainda não tem capacidade de entender os signos, nem nós adultos analfabetos funcionais das sensações temos, ou, o pequeno capta sensações ou sentimentos. Dependendo de maior elevação ele tem sentimentos, e na mesma escala, da menor elevação ele tem sensações. E é disso que depende
como ele lida com “traumas”, com mais resignação ou revolta, até desenvolver discernimento por conhecimento. Vai nessa Sigmund?
As informações dos signos do planeta que acabam de adentrar o bebê, quando acordado/a pelo oxigênio em suas vias respiratórias, (por isso, também, os bebês dormem tanto tá, necessidade de retornar ao passado onde estava habituado/a aos signos, meu caro/a...- relutantes críticos de visão rasa irão dizer-te que é só sintoma do cérebro em desenvolvimento, obvio – pois conheço um garoto fantástico que chorou 1 ano e 9 meses sem parar, não teria o cérebro bruto do Gabriel sofrido pela falta de descanso?
Sendo de fato comovente, após o abraço numa temerosa mãe (que é uma outra nação) - aqui já irei substituir por bebê (sistema de significação 1) e mamãe (sistema de significação 2), equipe médica despede-se, nenhuma pinça ou tesoura esquecida no ventre, - não atrevemo-nos tentar codificar a científica do sistema biológico, pois o significado do mesmo é funcionar para nos dar mais tempo de escola ok, mas o parto natural poupa do risco de ficar a tesoura, tá, e além, no melhor dos casos é o bebê que tem que aceitar ao martírio de reaprender conciliar a significação dele com a significação de tudo, todos os sistemas cheios de programas a lhe empurrar, código de tempo-espaço novo aos quais estará fatalmente exposto até começar a pensar. E saiba bebê, vossa senhoria pediu para essa fatalidade, certo garoto. Mamãe e papai aceitaram e O não mais que mandatário do universo permitiu. Pois bem, daqui só piora tá. Se quiser seguir-nos, vá por conta própria, leitor, leitora.
Ah, sonho de psicanálise, e o que são os sonhos enquanto dormimos então? Os sonhos que tanto vislumbra e vos interessam, basicamente resume-se no relato visto em toda unidade de terapia intensiva, conhece médicos e enfermeiras? Pergunte sobre os relatos dos pacientes que voltam do coma. Quando acordado o paciente tem uma consciência lógica e acatável do que narra né, inúmeras vezes ao menos. Pois bem, quando estamos dormindo, não necessariamente em coma, e conseguimos sentir o sonho com uma linguagem de conteúdo lógico, provavelmente é uma realidade que estamos vivendo, grande dádiva. E quando o sonho não tem lógica? Simplesmente é porque temos uma dissociação entre estar ou não estar no espaço-tempo da ação, ok. C`est fini. Esqueça esse sonho comece o dia e trabalhe.
Imagens oníricas não são códigos a serem interpretados, meus amigos, muito menos lapsos na fala daquilo que omitimos, não mais tá. O inconsciente é espaço-tempo instantâneo e não existe nenhuma língua que deva ser codificada, porque não existe código para trazer para consciência, existem sensações e emoções de momento, e de um momento que estamos fora e dentro de nós. E não, não amado leitor, não tem droga que cause isso tá. O que causa isso é a depuração pela bondade, vai nessa?
A mente humana evolui, começou lá trás ser notada como representação enquanto projeção no corpo histérico. Com a recorrência dos sintomas relatados na análise, formaram-se determinados padrões de distúrbios pela associação do desvio comportamental ao símbolo+relato do paciente, uma suposta proposta científica.
Pois agora, era da eletrônica digital, da linguagem de programação para softwares, estamos como época das pessoas binárias, prontos e em suporte, estamos mais que na horinha de aceitar que inconsciente tem como efeito a instância do ser de pertencer ao real-
físico-material, quando o mesmo tem um atemporal-extrafísico-quantico e, não lhe explicam que essa arena escola Terra é o seu estado de passagem e não de permanência, já sabes no que dá.
Apagam-se as luzes. O berçário que vemos ao narrar é um tantinho de nano sistemas afoitos por um peito, e a mim. Temos o peito afoito que os mesmos sejam capazes de driblar as denotações maliciosas, e, signifiquem, todos, no bem, cada qual com suas ricas características individuais, proveniente de sabe-se lá onde, quanto, e ao que se deve dar atenção, acolhimento e educação cognitiva para suprir os traumas, informar e não coibir o que não é de ninguém, que é o novo ser que seríamos e estaríamos honrados por receber e partiu ok. Tomarmos na sala ao lado á dá operatória, N-methylamphetamine, para acelerar o ritmo, pois já os vemos dormir em frente à tela. Segue no ensaio que é glória de metabolismo.


À guisa de Conclusão


A percepção dual com potencial estético da nossa individual e corpórea existência naquilo que conhecemos como realidade é uma noção de limite de representação enquanto projetado numa tela espaço-tempo da imagem do eu e do exterior físico visível enquanto freqüência do nosso estado instantâneo de posicionamento.
Portanto o que temos como existência é o amparo sobre nossa personalidade aparente e individual que por tendência da lei natural que rege o universo tende numa proporção gradativa e acelerada ir desaparecendo na proporção direta em que deixamos o medo de não mais sermos indivíduos de imagem por ser coletivo em semelhança de sentimentos, que existe enquanto amparado uns nos outros e não mais no eu aparente.
A noção de preenchimento de conteúdo formado pelo homem binário está dissociada pelo suposto sentido que a controlada imagem com o suposto e aparente conhecimento do código não é codificada numa linguagem de significação lógica enquanto dissociada de realidade espiritual ao contrário da cognição da sociedade visível mais a sociedade imaginária fica sugerida como ideologia e imagem que não se sobrepõe e se fixam numa tela que garanta consistência ao homem binário que está à espera de uma explicação. Explicação e paz que não existirá enquanto a ciência não levar em conta o reflexo do espelho duplo etérico na vida atual dando-lhes consistência cognitiva para formar o sentimento puro.
A literatura impressa deu a não percepção humana das expressões faciais significando algo do conteúdo dos seres (Balázs homem visível), pois os mesmos se reconheciam pelo conteúdo dos livros descartando a imagem. Com a amplitude da linguagem do cinema deu-se o homem imaginário (Morin), porém o efeito ocorreu mais enquanto a tecnologia e o desenvolvimento dos signos televisionados, e através da assimilação dos signos com o mesmo alcance da imprensa, com o surgimento televisivo por volta de 1950.
Obviamente, ainda que com menor alcance, mas um filme formatado para TV ainda contém os signos pensados para sala e tela do cinema, e a humanidade começou a se reconhecer por um conteúdo idealista, por uma divulgação conceitual de posicionamentos,
que sugeriam um estado e não um caráter, na imprensa. Formam-se como líderes personagens de potencial encanto de vida e imagem, na generalização de filmes, propagandas que os mantém ativos numa mentira pontual enquanto passivos ao enquanto da beleza que absolutamente não tem.
A quebra está ocorrendo nesse exato instante, onde pessoas de cotidiano comum criaram perfis em rede social, e passando a euforia inicial, estão percebendo que a beleza da personagem do eu depende do retorno de curtidas ou likes ou corações, bem como a coerência de suas atitudes, e o espectador que interage está percebendo que uma imagem que ele realmente conhece, tem um conteúdo que gostando ou não independe dele, por mais que ele manipule as imagens ou crie legendas.
Quando as pessoas refletirem em massa essa constatação para as também pessoas públicas e para os filmes e televisão, elas já estarão em massa percebendo a dualidade escondida e irão cobrar conteúdos lógicos. E já estão fazendo isso.
O desenvolvimento da linguagem do cinema não se deu somente pela evolução tecnológica e primor dos criadores e diretores de front, deu-se porque a cognição humana estava preparada e, mais, cobrando aquele aparato. A geração de agora está preparada e cobrando o porquê nós nos deixamos nos fazer invisíveis, imaginários e finalmente criamos personagens de nós mesmos, para enxergar no nosso intimo, olhando para nossa não capacidade de manter-se no papel que mostramos para rede.
Sendo tal que depois de séculos de exemplo de verdadeiros líderes de formação de caráter, nos tornamos própria criação alheia e não caráter único; legítimo, que está aqui para se reformar e se reconstruir colaborando em um tempo-espaço de imagem perecível, que só será verdadeiro enquanto for verdadeiro com o propósito de progresso moral que trazemos na alma antes de entrar no jogo.
Nós não somos e nem mesmo estamos eternos nessa forma de vida, isso é óbvio, contanto, para começarmos na primeira reforma em nós, temos que nos reconhecer íntegros e responsáveis pelo que somos, e o que somos não tem a menor possibilidade de ser esse conteúdo teórico ideológico e temporal, defendida em uma imagem projetada de invisível e depois imaginário e agora binário.
Ainda de equilíbrio espiralado, a vida material atravessa estágios de transformações que lhe tiram o brilho, bebê, infância, adolescência, adulto e velho. Não perceber a presença tempo-espaço do nosso ser nesses pífios estágios humanos é cegueira, é nem enxergar sombras, é absoluta cegueira. E partindo do princípio que esse determinado posicionamento favorece o bem fundamentado pelo mal material. E perguntamos, esse é o bem de quem?
Equilíbrio, meu caro, e, minha cara, começa por dentro para depois interagir com o fora. Do nosso bebê ao nosso homem. E se em todo esse tempo o seu dentro está sendo moldado por toda escrita de conteúdo ofertada sem critério em imagens que horas tu manipulas e horas tu aprecias, tá na horinha certa de começares a sofrer e desenvolver o mínimo de compaixão, para entender o significado de justo, e que esse real é bem moderado pelo que vem por ai, onde o pífio efeito estético que enxergas ou lê, nem passará pela
memória de ilusão que um dia tu foste, só por não se esforçar o mínimo em pensar com raciocínio e lógica e evoluir em emoções adquiridas nas sensações que deves aprender apreciar para formar conhecimento e riqueza para nossa pátria brasileira.
Somente livramos dessa obrigação os bebês que estão nascendo nesse instante, e, por nossa negligência como sociedade, não terão alimento para nutrição básica e começo de desenvolvimento humano. Nossa deixa para os demais, ai vai: enxerguem-se e movam-se.
A linguagem que nós falamos se aprende com um tanto de responsabilidade, disciplina e generosidade para com a dor alheia e para o bem de todos no universo. Ave César.

Nota: Apêndice Analítico

(o título foi escolhido em língua alemã sem qualquer pretensão que pensem sabemos o idioma, entretanto como homenagem e associação ao texto original de Béla Balázs).
1 – O desenvolvimento do humano binário: O corpo como uma projeção de conteúdo e imagem no espaço-tempo cinematográfico.


Referências Bibliográficas

BALÁZ, Béla. Der Sichtbare Mensch - 1923. Theory of the film (Character and growth of a new art). Translated from the Hungarian by Eidth Bone. First published in Great Britain in MCMLII by Dennis Dobson ltd 12 park place London swl.
MORIN, Edgar. Le cinéma ou l`homme imaginnaire. Editions de Minuit. 1958. O cinema ou o homem imaginário-Ensaio de antropologia.Trad. António-Pedro Vasconcelos

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