sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O homem binário ou o cinema




Augusto César Cavalcanti de Souza

O desenvolvimento do homem binário: o corpo como projeção de conteúdo e de imagem no espaço-tempo. Associação Editorial







_projeto finalizado em 28 de abril de 2018 às 14:52.


Augusto César Cavalcanti de Souza

DIE TONWERTSKALA DES BINÄREN MENSCHEN ODER DES KINOS

Orientador: Prof. Dr. Duplo Etérico da Expansão Regenerada
Porta intermediária entre dois universos paralelos
Projetado em Americana, SP. Brasil
(2018).

DE COMO AS SENSAÇÕES SIMPLES CORROMPEM A ESTRUTURA COMPLEXA DO SENTIMENTO: ENSAIO PARA UMA DETERMINADA SEMIOLOGIA DA ESTÉTICA
Por dois dias dos cinco em que debruçamo-nos nesse ensaio, mantivemo-lo com esses dois subtítulos. Nesses dois tempos paralelos de criação, eram-nos como uma célula mater, base de consulta no processo estrutural do método, assim, a próxima e a posterior, serão as páginas e o momento de mantê-las no sistema. Guarde-as e consulte-as, pois estabeleceram o índice de consulta para a sua e a minha posterior compreensão. Temos a totalidade de consciência, pelo grau de modificação celular e física que nos causou a criação, que não é um conteúdo para agora. Na descrição de significação de cada nota de rodapé, associada à palavra, símbolo visual escolhido entre as demais possibilidades na frase extensa e provisória dos nomes, grifamos a essência que rege o objetivo desta obra. Esse trabalho nasce de um esforço de adequação: o nosso pensamento elucidado ao sublime do sentimento, expandindo-nos até os campos de freqüência que nos escapam ao sensorial. Por hábito a existência não esclarecedora, e, basicamente concentrada na fundamentação somente nos órgãos biológicos, nos desloca da nossa essência maior. Esse não é um trabalho de uma leitura só, aprenda ainda considerando, cada dificuldade encontrada na vossa compreensão, também foi antes a nossa própria dificuldade em escolher o porquê, e, onde, definir cada extensão, língua, localização de capítulo e frases e palavras na tela que nesse instante divulgamos para viver a sua vida. Sim, entendemo-los como um filho. Vosso retorno e projeção a entender nessas duas próximas páginas, será nosso retorno a compreensão pela vida que nos for permitida existir. Fizemo-lo assim como um empréstimo, algo do qual não temos controle de existência e expansão, e, como o refúgio dos papais e mamães, somente o educamos com o melhor que pudemos para ter fé que se saia bem na sociedade da qual somos parte, entretanto que nunca nos pertence. Gostaríamos gentilmente elucidar e sugerir que todos humanos temos latente esse potencial de nova perspectiva no espaço que vibra numa comunidade em maior ou menor corrente de energia. O esforço da vossa compreensão é algo que sentiríamos considerar como recompensa deste exaustivo processo fisiológico sobreposto neste ensaio, pedindo licença por terem perdoado a nós e, aceitando-nos como um irmão, que por não compreendê-los, até este dia, em vosso tempo, não nos fizemos conectados como também um dos filhos de Deus. Vossa presença e compreensão ao ensaio será o signo da aceitação, da nossa gentileza por sermos perdoados pelo mal que vos causamos, e, para celebrarmos o nosso progresso sucessivo, unicamente retribuímos: ficamos completos e depurados juntos de cada um de vocês também, que acompanharemos ao ler e, cantamos-vos o nosso sentimento, exato como cantaram para nós os anteriores de nós. Escute-nos e propaguem-nos em vós associando que somos filhos do mesmo Criador e Pai, a obra prima de Deus, que nos ama incondicionalmente e vibra quando progredimos. Agradecemos a permissão da Vossa benção a partir dessa leitura e desse instante em diante vigiaremos com atenção quais signos vem de Ti, e quais são nossos atuais enganos. Á benção Pai. - (Augusto, aprendiz e trabalhador. 15/04/2018)

(1). A RECONFIGURAÇÃO1 ATRAVÉS DA DESVINCULAÇÃO DO SIMBÓLICO2 DENOTATIVO3 NA IMAGEM REPRODUZIDA– TUTORIAL PARA O BRASILEIRO ENTENDER, SE É, OU NÃO É, UMA UNIDADE ESTÉTICA4 NO CHARCO.

1 Configurar é um signo que designa na mesma ação dois conteúdos de significação: dar forma ou receber forma. Ainda age como ato físico no real (esculpir) e um ato representativo do real (configuro-te como uma lesma, ou deusa, na minha mente). Reconfigurar aqui sugere trazer de outra esfera os signos para a lembrança da nação e informá-la da metódica estrutural da imagem, ainda propor e sobrepor no sistema complexo integrado da cognição a educação da moral na civilização. 2 O símbolo não gera conhecimento e compreensão, somente estabelece uma relação puramente lógica de índice, com a diferença que se dá o nome sem a sua referência de qualidade ou valor. Essa avaliação é extremamente superficial quando aquilo que também conota afeto passa somente significar símbolo, medida de análise que potencialmente forma fundamentos ideológicos (quando se valoriza uma idéia sem considerar o conteúdo) e ainda pré-conceitual (dar conteúdo fictício aquilo que não se conhece). 3 Denotativo é aquilo que somente dá nome. Na proposição estruturalista dos signos da linguagem, condensada no Curso de Línguística Geral, apresentado por Sausurre em 1916. Entre outros, o conceito que nos interessa é que a célula inicial de determinada linguagem tem um elemento mater. Na linguagem escrita é a palavra. A coisa começa ficar interessante quando descortinam para a cognição humana que essa célula por si mesma tem dois sentidos lógicos, um denotativo que dá nome, e um sentido associativo afetivo, que é o conotativo e dá qualidades ao objeto. Essa dualidade vira uma sustância infinita de relatividade de significação na linguagem literária. Vise? 4 Estética é uma palavra com origem no termo grego aisthetiké, que significa “aquele que nota, que percebe”. Estética é conhecida como a filosofia da arte, ou estudo do que é belo nas manifestações artísticas e naturais. A estética é uma ciência que remete para a beleza e também aborda o sentimento que alguma coisa bela desperta dentro de cada indivíduo.

(2). DIALÉTICA5 RETROATIVA QUE ILUSTRA AO POVO BRASILEIRO A METONÍMIA6 INERENTE AOS BLOCOS DE SIGNIFICAÇÃO COGNITIVA7-VISUAL – ENREDO CONCEITUAL SISTÊMICO DO RETORNO DA LINGUAGEM DO FILME ATÉ O ESPERANTO8.
5 Dialética, substantivo feminino, que em sentido genérico seria a oposição, conflito originado pela contradição entre princípios teóricos ou fenômenos empíricos. No platonismo, processo de diálogo, debate entre interlocutores comprometidos com a busca da verdade, através do qual a alma se eleva, gradativamente, das aparências sensíveis às realidades inteligíveis ou ideias. A dialética era o filme projetado através do efeito do discurso platônico, ok. No Aristotelismo, dialética é o raciocínio lógico que, embora coerente em seu encadeamento interno, está fundamentado em ideias apenas prováveis, e por esta razão traz em seu âmago a possibilidade de ser refutado. Note que a união do sentido dos dois pensadores forma um sistema de significação, tá claro? 6Metonímia, substantivo feminino, figura de retórica (o signo do cinema na época platônica) que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado. Relação metonímica de tipo: matéria por objeto: ouro por 'dinheiro'; pessoa por coisa; autor por obra: adora Portinari por 'a obra de Portinari'; divindade: esfera de suas funções; proprietário por propriedade: vamos hoje ao Venâncio por 'ao restaurante do Venâncio'; morador por morada; continente pelo conteúdo: bebeu uma garrafa de aguardente por 'a aguardente de uma garrafa'; consequência pela causa: respeite os meus cabelos brancos por 'a minha velhice'; a qualidade pelo qualificado: praticar a caridade por 'atos de caridade' etc. 7 Conotação é, antes de tudo, uma noção filosófica pertencente à lógica. Ela designa a capacidade que certas palavras têm de significar o objeto e também seus atributos (de significar em compreensão). 8 Esperanto, substantivo masculino, língua artificial criada pelo médico e estudioso de línguas polonês Ludwig Lazar Zamenhof 1859-1917, por volta de 1887, para ser língua de comunicação internacional [Possui gramática muito simples e regular e utiliza as raízes das línguas europeias mais faladas, além de raízes latinas e gregas.].

O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu inicio, o homem não tem senão instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimento; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais. (LAZARO, Paris, 1862).

Ni esperas, ke vi estos sana en neniu tempo. (Nós esperamos que você se recupere logo.)
Gratulojn por sukcesi viajn masterojn kaj bonan sorton en la mondo de laboro. (Parabéns por concluir o seu mestrado e boa sorte no mundo do trabalho.)

Al la tre fieraj gepatroj de.... Gratulojn pro via nova alveno. Mi certas, ke vi faros mirindajn gepatrojn. (Para os orgulhosos pais de.... Parabéns pela chegada do bebê. Tenho certeza que vocês serão pais maravilhosos.)

Oh my God particle!

Ao irmão João, luz da nova perspectiva, por mostrar-me que o sentimento é a consangüinidade; a calma no espírito regenerado. Para minha amada mãe Sônia e amado pai Dijalma, a grande missão é a vossa em educar o meu espírito no amor. Aos meus três irmãos, sangue novo em espíritos milenares, vosso amparo, a nossa força e união milenar, honesto signo no trabalho, queridos e simpáticos, João, Luiz e Carlos.
Aos mestres para os analfabetos brasileiros, visto nascermos analfabetos dos signos do país, vós sois o sol da alma, a instrução unificada e livre por excelência, o conhecer que depura a provação e livra da ignorância. Vosso exemplo extinguirá o orgulho e o egoísmo, charco social, e brilhará luz na moral edificante. Lembrem-se disso: gostariam de ouvir-nos? - Gentilmente ouçam-vos, o som dos ângelus novus descem á Terra. Os tempos são agora e vamos esclarecer a Terra, pois tu remexes em ambigüidades, fluido de seres sem explicação de sentido no que tens-ti sido informado. Porém o elevado começa unificar com o atraso, e humilde, vos completará em significação na obra e lei de progresso. Do mais elevado ao menos instruído, a moral é a educação natural, sem classificatório de gêneros ou fronteiras, ligação lógica no espaço da regeneração.
Dedico com total confiança da permanência e da provável compreensão do trabalho, à professora Josette, que transbordou-nos da vulgar curiosidade com vasta bibliografia, sempre devotada por educação fílmica e literária, com sentimento e profundo conhecimento da alma criadora. À Denise, que percebendo-nos na sintonia, em franco convívio de integra amizade “mãe e filho”, fundamentou entregando-me as 9 obras de Kardec, num único e belo volume. À Tati, dedicada psicóloga, que peço ao ler, debruçar-se à lírica com o mesmo amor e conhecimento nas ações clínicas. Finalmente, ao Rodrigo, médico psiquiatra que aceitou-nos como seres humanos, e, numa disputa nobre de sete anos, seu afeto fez-me compreender que sem o empírico da medicina biológica, nada de agora seria possível. Vocês quatro estão no cargo de guerreiros ok, nossa fé fundamentada que esse ensaio permaneça e prospere, e, obvio, pontuem as proposições que inventei por não ter ainda o vosso conhecimento. Grato mil.

DEDICATÓRIA E FORMAÇÃO MORAL DO ORIENTADOR
Para os centros espíritas, seriamente fundamentados no regimento Kardecista, da cidade de Americana e, além, por todo o território do continente Brasil.
Por darem-nos amor presencial na teoria vivida e ilustrada nas Obras fundamentais completas, ainda por concentrarem o melhor sentimento nas elucidações das palestras e na transmissão fluídica do passe, numa hora qualquer do dia a dia, em que se faz necessário o fluido intensificado do amor, no grau de nossa elevação carnal.
Escutem-nos: manteremos, pelo vosso espaço físico material com o físico espiritual, em cada casinha de comunidade verdadeiramente espírita cristã, edificada no amor instruído e espiritualizado do mestre Jesus e na atual codificação da palavra Dele pelos espíritos superiores por Allan Kardec, como projeção viva da paz e do encontro atual dessa época de transição.
Vossas comunidades francas no sentimento do bem vêm sendo há tempos modernos, nossa embaixada, o nosso lugar de encontro concentrado, a convenção superiora, mas não único, porque em cada coração do bem unido ali estamos, estejam onde estiverem na Terra, em qual edificação estiverem. Porém, o humanitário centro espírita no planeta Terra, é o nosso refúgio na superfície, na hora de necessidade de alívio para o trabalho progressivo da seara regeneradora do planeta, ok. Sejamos unidos em UM, na fé em Deus e no amor de Jesus Cristo. Que assim seja.
A Deus,
Criador de tudo e Pai de todos, por nos permitir conhecer pelo sentimento sublime o formador do planeta Terra. Filho na conexão direta com o Pai, a mais elevada forma de evolução que configurou na carne, mostrando àquela geração do Oriente Médio, o inacreditável até que escrito em Atitude presencial. Guia-nos, no Brasil, pelo nome de Jesus Cristo, nome com o qual se fez conhecido enquanto encarnado, e que unificou a comunidade cristã num único sentimento,
sentimento de esperança futura: encontrá-lo quando nos for permitido.
Permita sempre Senhor, não nos ligarmos a conhecermos o seu Filho pelo nome, pois o nome é variável ao infinito, e cremos que nem mesmo a Ele importe com qual titulo o denotamos, mas sim que saibamos do nosso contato com a significação máxima de moral e amor, caridade, aceitando nossa infância na hierarquia das almas, ainda além que as Vossas leis estão aquém da nossa humana compreensão, e que devemos nos submeter a Vós, vigiando os nossos pensamentos e aceitando como verdade a passagem de Cristo em corpo como o melhor guia que nos foi apresentado em nosso grau evolutivo. Nos três anos relatados da missão extracorpórea, cremos exato que possas a conhecer adulterada, mas a que existe ainda foi base para o melhor que agora existe. A codificação espírita.
Jesus desceu enquanto Espírito atuante na carne, e teve o corpo testado pelo calvário, e, há exatos dois mil e dezoito anos, no sentimento de desafio missionário que passa-nos agora no ser duplo de conversão desse ensaio.
Verbo sobrevivendo e aplicado, o sentimento puro de Cristo, introduz-nos pelos raros bons exemplos humanos, mantenedores pelos progressistas e verdadeiros cristãos, o sentimento intuitivo para nos entregarmos na leitura da recente codificação do espiritismo, contanto, lembrando-nos em nossa necessidade lógica e temporal, do Verbo que o Filho deu forma, e de quem tantos nos esquecemos, e, navegamos em eterna falta de sentido.
Publicado em 18 de abril de 1857, há 161 anos, na França, livro conosco aqui e agora. Gravem: os espíritos superiores informaram as primeiras mensagens da terceira revelação de Deus através de códigos e batidas, influenciando espíritos ainda de elevação baixa, a emitir sinais brutos e físicos. Logo após, fluidificaram nas mesas girantes, pois evoluindo a mentalidade e cognição humana para aceitação, descobriram para grupos de convictos enquanto curiosos observadores, que os tais códigos respondiam perguntas, pasmem, com alguma lógica. Por vias da torrente e terceiro momento maior da evolução transitória no pensamento e perspectiva dos seres humanos, conseqüentemente passaram a comunicar-se por médiuns ostensivos, humanos sensitivos e elevados missionários na revelação, que transmitiriam dos espíritos
superiores, observando o momento propício, aproximaram-se e vibraram conosco.
Revelação de mensagens claras, ainda não superadas, de maior luz e esclarecimento no sistema do orbe terrestre e solar. Evento sob a gerência de São Luis com a permissão de Jesus Cristo. Da influência no denso dos objetos para condensar a atenção e o interesse científico, à influência no denso e sensitivo corpo humano, passaram-se só alguns momentos. E quem observou que havia necessidade de disciplina e de pesquisa científica tutorial, com igual gentileza e respeito ao invisível, elaborando as perguntas num grau de elevação e clareza, pureza e exatidão tal que desconhecemos na síntese de tese, jamais igual intuída e feita? Voila, Monsieur Allan Kardec.
Pedagogo e cientista, Kardec friccionou toda técnica e mentalidade, regidos por coração e sentimento de poeta. Vibrou aplicando-se com critério de lógica e discernimento no código invisível, para estruturar no completo tutorial de 9 livros, o sentimento do conhecimento puro dos espíritos superiores, formatando-o com significação na linguagem dos seres humanos.
Revogo vossa atenção, por gentileza, Kardec codificou a linguagem dos espíritos e a quantificou qualificando-a cientificamente no mais elevado guia para o progresso conceitual de espaço-tempo da atualidade e por alguns futuros séculos vindouros, só isso tá. E tu achas ainda que os centros espíritas legítimos no Kardecismo ensinam ou propagam feitiçaria? Que é algo para ignorantes; pessoas que precisam de amparo?
O pior feitiço segue mantendo brasileiros e humanos na ignorância e, o mal se beneficiando a cada instante disso ok. A ignorância e o preconceito orgulhoso formam, enquanto aliados ao egoísmo vigente, o engano certo que estabelece o entrave do entendimento moral e do conhecimento: progresso para a sociedade binária. Estacionar na ignorância e propagá-la é sacrificar mil galinhas pretas por segundo ok. Se a conotação dessa frase te parece absurda, e é feita assim, gentilmente convidamos-ti: começas conosco estudar através da gradação estrutural, o porquê esse absurdo de procrastinação mental e rancor de sentimento não se desenvolve em vós. “Boralá”?

SUMÁRIO
EXPLICAÇÃO 13
Explanation 14
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA 16
2. OBJETIVOS 19
3. METODOLOGIA 21
4. DESENVOLVIMENTO 22
4.1 REGIMENTOS E CONTRATOS SÃO ESTABELECIDOS, POR MEIO DO CÓDIGO COMUNICANTE AO ENCONTRO - SISTEMA DENTRO DO SISTEMA (EMBAIXADA-NAÇÃO); A TOTALIDADE DA NÃO UNIFICAÇÃO DA TERRA. POR QUE A LINGUAGEM IMPRESSA NA BUROCRACIA LÓGICA QUASE SEMPRE É BEM CLARA: “NÃO ESTAMOS DANDO A MÍNIMA AO BEM DO PRÓXIMO, TÁ?” 22
4.2 O SIGNIFICADO DO BEBÊ OMITE-SE POR COMPLETO PARA TODOS, E ALÉM DELE MESMO, NO INSTANTE DO NASCIMENTO, E, REINICIA O PROCESSO DE CONFIGURAÇÃO COM OS SIGNOS RECONHECÍVEIS PARA NOVA PLATAFORMA COGNITIVA NO PRIMEIRO PROGRAMA QUE É A CENA DA SALA DE PARTO 23
4.3 PRIMEIRA ELUCIDAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO PELA LINGUAGEM FILMÍCA E LITERÁRIA NA COGNIÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DESINFORMADA DA MORAL MATER 27
4.4 A CODIFICAÇÃO DO UNIVERSO DIGITAL POR SUA PORTA DA PROGRAMAÇÃO DE BOOLE PARA UM DISPOSITIVO ELETRÔNICO QUE SOMENTE ACEITA CLARO ESCURO 31
4.5 A CODIFICAÇÃO DA COORPORAÇÃO SOCIEDADE ANÔNIMA NA LINGUAGEM VOLÁTIL DA BOLSA DE VALORES 34
4.6 FATO ASSIMILAR ENTRE O SISTEMA EURÁSICO E O BRASILEIRO É A NÃO IDENTIFICAÇÃO, COMO TERMO UNITÁRIO QUE IMPORTA E DÁ IMPORTÂNCIA PARA SOBREVIVÊNCIA SAUDÁVEL DE TODOS. EUROPA É COMO É POR UNIÃO DE PROPÓSITO EDIFICANTE. BRASIL É O QUE É POR UM PROPÓSITO VARIÁVEL AO ESPAÇO “DIEGÉTICO” DO AMBIENTE, ESPAÇO PÚBLICO QUE NOS APRESENTA COMO SOMENTE UMA OPORTUNIDADE A MAIS DE FAVORECIMENTO DE SI E DA FAMÍLIA 35
4.7 BIPOLARIDADE PODERIA SER SIGNO NA SIGNIFICAÇÃO DE NOSSOS CORPOS + MENTES, SIMILAR A FORMA DA ELETRÔNICA DIGITAL? ESTARÍAMOS COMO NÃO RECEPTORES DAS SENSAÇÕES INTERMEDIÁRIAS COGNITIVAS, SOMENTE PERCEBENDO O MUITO ALTO MANIACO E O MUITO BAIXO DEPRESSIVO? 38
4.8 COM A ESPECIFICAÇÃO POR GÊNEROS (ESTILO; TOM), CABE-NOS ALENCAR EM PROPÓSITO. DAR GÊNERO SEM INFORMAR O PROPÓSITO DA IDÉIA É NÃO EDIFICAR A EDUCAÇÃO. ANALOGIA COMPARATIVA NA IDENTIDADE TRANSGÊNERO 40
4.9 ACEITAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO OUTRO COMO CONCEITO IDEAL DA ESTÉTICA IMAGÉTICA COM CONTEÚDO DA PERSONAGEM CLÁSSICA DA LITERATURA, CAUSANDO A DICOTOMIA ENQUANTO COBRANÇA ESTREMAMENTE ELEVADA DE PROJEÇÃO DO CONJUNTO COMPLEXO NO OUTRO 44
4.10 SEGUNDA ELUCIDAÇÃO AUTOBIOGRÁFICA PELA DECIFRAÇÃO DA LINGUAGEM FILMICA COM A LITERÁRIA. TUTORIAL DA COMPOSIÇÃO DE ALENCAÇÃO SISTEMICA DO ELEVADÍSSIMO GRAU QUE OS MESTRES FORMATAM EM RETÓRICA DIÁLÉTICA PARA REPRESENTAR A ESTÉTICA DAS PERSONAGENS ELEVADAS COM AS PALAVRAS POR CONTEÚDO E AS IMAGENS DO FILME POR FORMA 48
4.10.1 SE O FILME PORNOGRAFICO DENOTA E POTENCIALIZA O SIMBOLO LUXÚRIA E LIBIDO NA POSIÇÃO DO PLANO DA IMAGEM, POR SUA EXPLICIDADE NA ACUIDADE DA MISE-EN-SCÈNE, DEMONSTRA QUE O POTENCIAL DO FILME EM EMANAR SENTIMENTO EDIFICANTE ALÉM DE SENSAÇÕES DEPENDE DE INFORMAR E EDUCAR O ESPECTADOR DA COGNIÇÃO DÚBIA QUE VEM ABSORVENDO ATÉ AGORA PELA IMAGEM 50
5. CONCLUSÃO 54
5.2 E O FUTURO DEPOIS DESSA? 56
6 BIBLIOGRAFIA 57
ÍNDICE DOS FILMES CITADOS 58
APÊNDICE ANALÍTICO 58
FICHA TÉCNICA 59
(pag. 13)

EXPLICAÇÃO
Do nascimento, a estruturação e amadurecimento, para o atual posicionamento de escolha da identidade, o gênero homem, enquanto espectador do cinema teve dois nomes que nos interessam: o homem visível (Der Sichtbare Mensch), de Béla Balázs (1924) e o homem imaginário (o Homem Imaginário ou o cinema), de Edgar Morin (1958). A totalidade histórica da teoria acerca da linguagem cinematográfica percorre por todo o século XX um reporto e tanto das especulações psicanalíticas, chegando à consciência analítica conceptual, vindoura na semiologia e na lingüística, que estamos aqui existindo, enquanto nos percebemos como seres portadores de um processo cognitivo no espaço-tempo. De todas as artes anteriores, a projeção cinematográfica está como representação ontológica no tempo-espaço da tela, da complexa estrutura lingüística do ser enquanto arte. Desde o conjunto de significação estética do objeto fílmico, até a sugestiva e não mensurável assimilação de significação dual para o espectador na sala, o cinema inspira; confunde, cria amantes, e, analogamente fundamenta teóricos de diversos campos. Argumentando com destreza e, assim, gentilmente sugerimos com e por nossas palavras, nossa humilde abordagem através deste ensaio. Propomos o estilo enquanto destacamos a descaracterização do homem (visível enquanto imaginário) até os fins do século passado XX, e, propomos estarmos vivendo a exata época das pessoas binárias. Contanto seria demasiado egoísmo somente apontá-lo, denotando julgamento ao qual não estamos dotados de cargo. Assim iremos também demonstrar a nossa proposta de despertar para compreender-vos vivendo num absorto e prejudicial sonho.
Este ensaio pretende por dedução lógica demonstrar que a nossa consciência de existência individual no espaço é uma interpretação de momento temporal. O que compreendemos como realidade reside num todo codificado sobre uma linguagem invertida, visto que o que para nós aparenta presença física material é projeção edificada por um código linear de conteúdo associado à temporal aparência real da imagem. De fácil entendimento para a constatação, faremos demonstrar numa abordagem comparativa o desenvolvimento humano, vossa relação constante com o que tangeste por conteúdo institucional, trazidos para a linguagem de programação da computação. Realizas essa transferência num processo de raciocínio de deslocamento diariamente em vossos smartphones, sem que percebas. Como é que publicamos, transferimos uma foto que está no nosso dispositivo, para uma plataforma da web ou para o telefone de outro amigo e, após a transferência feita, nossa foto está lá com eles, e ainda aqui comigo? Exato porque as imagens que vemos nas telas, apesar de aparecer-nos real não o são. Analogamente, a linguagem cinematográfica tem um suporte de signos que dão o conteúdo de significação. O código da imagem está como o significado real lingüístico para um significante imaginário e projetado, e o que vemos como real em nossas confortáveis poltronas, passivos enquanto não informados, é o significado representado lingüístico sobre um significante variável ao infinito, pois é com a nossa cognição que nós damos a lógica de associação de sentido para significação da linguagem artística do filme. Provaremos que viver, da infância ao adulto, nos requer o deslocamento da nossa binária e intrínseca situação de conforto. Devemos desenvolver o fundamental raciocínio lógico sensibilizado no êxtase trazido pelo equilíbrio da calma e harmoniosa estética. É esse o conhecimento elevado que o levaremos. Sente-vos seguro conosco?
(pag. 14)

Enquanto descartadas qualquer uma dessas partes, há uma dissociação no significante, que é a junção desses dois aspectos tempo-espaço. Essa dissociação é imperativo intrínseco de adaptação de qualquer ser humano, desde o momento do seu nascimento. É nesse contexto que o mundo sistêmico da significação cognitiva é uma relação inversa, onde primeiro temos que adequar saudável mente os dois significados do objeto “corpo”, para depois formar um entendimento individual do significante, porque o bebê não nasce favorecido, ainda, de discernimento dessa dúbia interpretação. Também será isso que desenvolveremos no ensaio.
Nessa lógica, consideramos a relação bem estreita da esquizofrenia e do transtorno bipolar afetivo, como interpretações determinadas do sujeito conceber e assimilar a informação, porque descartamos da associação lógica naquilo que entendemos como realidade os signos da linguagem invertida existencial, o espaço fisco material como sensação (símbolos de realidade) dissocia-se no estado espiritual do sentimento. Tal análise é individual porque cada ser é único nesse sistema, mas podemos listar semelhanças de casos, como fazem os relatórios médicos, porque, como será demonstrado, esse sistema sensível é mais ou menos depurado da sensação ao sentimento, no que rege a elevação do que existe anterior ao bebê que nasce. Há também o relevante químico que falta ao cérebro dos portadores desses transtornos, obvio, não estaríamos escrevendo agora, sem que a mania por estarmos escrevendo; raciocinando com tamanha complexidade e sentimento, já não nos tivesse cortado abruptamente, antes do desenvolvimento do ensaio. A fase maníaca do que sentimos ao transcrever e criar, como tanto ocorreu sem a medicação, nos teria certamente dado a noção ríspida de já termos feito nossa parte, pelo êxtase, quando a parte que Deus quer de um artista, é somente a devoção de disciplina ao trabalho, para ser menos egoísta e melhor compreendido em sua existência temporária e progredir na dedicação ao sentimento de grupo, bem como, idêntico ao bebê analfabeto dos signos, desenvolvermos melhor progresso de depuração. Isso depende ainda como o mesmo irá lidar com as situações danificadoras, se com harmonia ou revolta, até que o ser atinja a maturação de entendimento. Na nossa vigente educação, que não instrui em relação a essa lógica, a assimilação do ser vindouro, além de admiti-lo num processo solitário e de riscos desnecessários, vem sendo tratada somente com um dos termos da lógica. Esse ensaio é uma tentativa de dar maior tempo de vida e estudo aos demais pela explanação e instrução, porque a vida de cada um deve ser valorizada como a nossa.

EXPLANATION
From the birth, the structuring and maturing, for the present positioning of choice of identity, the man gender, as spectator of the cinema had two names that interest us: the visible man (Der Sichtbare Mensch), Béla Balázs (1924) and the man Imaginary Man (or Imaginary Man or Cinema) by Edgar Morin (1958). The historical totality of the theory about cinematographic language runs throughout the twentieth century a reportage of both psychoanalytic speculations, coming to the conceptual analytic consciousness, coming in semiology and linguistics, that we are existing here, as we perceive ourselves as beings with a process cognitive in space-time. Of all the prior arts, the cinematographic projection is as ontological representation in the time-space of the screen, of the complex linguistic structure
(pag. 15)

of being as art. From the aesthetic significance of the film object, to the suggestive and non-measurable assimilation of dual meaning to the spectator in the room, the cinema inspires; confuses, creates lovers, and similarly grounds theorists from various fields. Arguing with dexterity, and thus we gently suggest with and by our words, our humble approach through this essay. We propose the style while highlighting the de-characterization of man (visible as imaginary) until the end of the twentieth century, and we propose to be living the exact age of binary people. As long as it would be too selfish to point to it, denoting judgment to which we are not endowed with a charge. So we will also demonstrate our proposal of awakening to understand you living in an absorbed and harmful dream.
This essay intends by logical deduction to demonstrate that our consciousness of individual existence in space is an interpretation of temporal moment. What we understand as reality lies in a whole encoded on an inverted language, since what for us appears physical material presence is projection built up by a linear code of content associated with the temporal real appearance of the image. From an easy understanding to the realization, we will demonstrate in a comparative approach the human development, your constant relationship with what tangeste by institutional content, brought to the programming language of computing. You make this transfer in a daily reasoning process on your smartphones, without your noticing. How do we post, upload a photo that is on our device, to a web platform or to another friend's phone, and after the transfer is made, our photo is there with them, and still here with me? Accurate because the images we see on the screens, despite appearing to us real are not. Analogously, cinematographic language has a support of signs that give the content of meaning. The image code is like the real linguistic meaning for an imaginary and projected signifier, and what we see as real in our comfortable, passive, uninformed seats is the linguistic representation of a signifier variable to infinity, for it is with our cognition that we give the logic of association of meaning to meaning of the artistic language of the film. We will prove that living from childhood to adult requires us to shift our binary and intrinsic comfort situation. We must develop the fundamental logical reasoning sensitized in the ecstasy brought about by the balance of calm and harmonious aesthetics. That is the high knowledge that we will take. Do you feel safe with us?
While discarding any of these parts, there is a dissociation in the signifier, which is the junction of these two time-space aspects. This dissociation is intrinsic imperative of adaptation of any human being, from the moment of his birth. It is in this context that the systemic world of cognitive signification is an inverse relation, where we first have to fit the two meanings of the object "body" in a healthy way, and then form an individual understanding of the signifier, because the baby is not born yet favored by discernment of this dubious interpretation. That will also be what we will develop in the essay.
In this logic, we consider the very close relationship of schizophrenia and bipolar affective disorder, as determined interpretations of the subject to conceive and assimilate information, because we discard the logical association in what we understand as reality the signs of existential inverted language, (symbols of reality) is dissociated in the spiritual state of feeling. Such an analysis is individual because each being is unique in this system, but we can list case similarities, as medical reports do, because, as will be shown, this sensitive system is more or less purged from sensation to feeling, in what governs the elevation of that exists
(pag. 16)

prior to the baby being born. There is also the relevant chemical lacking in the brain of the patients of these transtorns, the obvious, we would not be writing now, without the craze we're writing; reasoning with such complexity and feeling, had not abruptly cut us off before the development of the essay. The manic phase of what we feel in transcribing and creating, as it has occurred without medication, would certainly have given us the harsh notion of having already done our part, through ecstasy, when the part that God wants of an artist is only the devotion of discipline to work, to be less selfish and better understood in their temporary existence and to progress in the dedication to group feeling, as well as, identical to the illiterate baby of signs, to develop better debugging progress. This still depends on how the same will deal with the damaging situations, whether with harmony or revolt, until the being reaches maturation of understanding. In our current education, which does not instruct in relation to this logic, the assimilation of the coming being, besides admitting it in a solitary process and unnecessary risks, is treated only with one of the terms of logic. This essay is an attempt to give more time to life and study others for explanation and instruction, because each one's life should be valued as ours.

PALAVRAS-CHAVES: o homem binário; elucidação moral; linguagem estética; sensações como símbolos, sentimento como aspiração depurada do espírito; unificação universal onde elementos lógicos primordiais e de momento vibram em freqüência depurada de amor; significação das nações; signo europeu; signo brasileiro; linguagem para o bebê que nasce; identificação do bebê com o filme; projeção no mercado financeiro; linguagem de programação; transtorno bipolar afetivo; a quebra transgênero na linguagem; elementos para formação das personagens elevadas do cinema e da literatura; esclarecimentos sobre o filme pornográfico.
KEYWORDS: the binary man; moral elucidation; aesthetic language; sensations as symbols, feeling as the purified aspiration of the spirit; universal unification where primordial and momentary logical elements vibrate in a purified frequency of love; meaning of nations; European sign; Brazilian sign; language for the baby born; identification of the baby with the film; projection in the financial market; programming language; affective bipolar disorder; the transgender break in language; elements for the formation of the high characters of the cinema and literature; clarifications about the pornographic film.

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Compreendemos por nossa deslocada subjetividade expressiva, ainda que proposital como um elemento considerável no equilíbrio diegético, para tela do nosso argumento e texto científico filosófico, por total compreensão de aceitarmos a escolha como intento de elevado padrão no instante em que se pretende o projeto justificável e, além, inserido em um propósito de relevância para a sociedade contemporânea do século XXI. Entretanto, que salvemos um naufrago sequer que encontre semelhança em si com o que escrevemos nesse guia de descobertas perceptivas, estaremos realizando o nosso intento e conciliando duas mentes em Deus. Do mais, para que as pessoas comecem a não recusar a criação que nasce abstrata e revela estética e linearidade, perceber que ainda é feita em lógica e ciência,
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propomos ao menos a ignição das mesmas pessoas aceitarem o diferente e tentarem compreender-nos como um irmão experimentado que já restou em lugar similar ao vosso
Dos produtos comercializados na lei, ou nas brechas por fora dela, consumidores sem informação prévia de causa e efeito, vivendo uma educação científica não fundamentada num contexto moral edificante, que lhe clarifique como causa e fim da primeira molécula da existência em tudo, o ser que consome em desamparo do verdadeiro conhecimento do orbe terrestre, se vê arrancado do entendimento final de propósito, absorto e separado de qualquer associação lógica de valores edificantes fundamentais, e, não enxergando a estrutura de significação do objeto, não concebe um fim proposital de uso. De fato, a humanidade entendendo o seu fim exato na morte, nunca entenderia qual é o seu verdadeiro propósito no espaço-tempo do todo. Por ser educado para compreender-se limitado, numa existência curta, quando não, rasa demais nas proposições de pré-corpo e pós-corpo, perece a existência em atrasos do seu progresso individual enquanto não progredi com e através dos demais seres.
A noção de pecado tem o deletério poder da estagnação moral porque não explica absolutamente nada, nenhuma mudança concreta de conduta e, além mais, livra da responsabilidade de reflexão do erro, arrependimento e pedido redentor de perdão a Deus e a quem foi lesado, para adentrar a paz na própria consciência. É esse o questionamento, ao deitar-se, no fim de cada santo dia, que nossa consciência deve fazer-nos: fizemos algo, pensamos mal em, falamos mal de, para que esteja alguém prejudicado por mim e o meu julgamento nesse dia, Senhor? É o julgamento do qual somos fadados do nascer ao retorno, caso queiramos progredir na Terra.
Um ser humano não é bom pela inexistência das más tendências em si, o ser humano torna-se, ao mostra-se bom a cada segundo que mantém em controle sua necessidade de satisfação pessoal, necessidades por realizações instantâneas de sensações simbólicas enquanto busca animalesco realizá-las e causa o mal aos outros, e é depois e durante esse processo consciente de contenção e julgamento segundo a segundo que ele começa a fazer o bem sem interesse pessoal.
Sem a moral edificante, o ser fica absorto numa associação livre simplista, como se ainda vendessem indulgências, para livrar-se de pecado, habitas na prática hipócrita de falso e perecível alivio do seu próprio confessionário. Sugerimos sumir de perto daqueles que falam em pecado, palavra que não associa a responsabilidade de ninguém a nada e que não favorece a instrução e a purificação para educar suas sensações, elevando-as em emoções para depois de muitos séculos, revelar-te naquilo que é a associação direta com a unidade e o sublime universal.
Qual é essa porta? O conhecimento pela significação é essa porta. Ao menos, a ignição dela. Enquanto os símbolos introduzem na memória afetiva as sensações, submetendo o cérebro - mente em um ciclo vicioso de ociosidade passiva e confortável, de fácil enquanto inexpressivo retorno satisfatório, a codificação consciente da linguagem tira-o da caverna, lhe transmite a maior realização do nosso grau humano. Através da educação da cognição, acreditamos estimular o desenvolvemos dos sentimentos e o potencial de ação reflexiva para o progresso individual, para progredirmos na memorável atitude por participação da sociedade, bem como no todo de um sistema que se elenca ao infinito.
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Editado por Sócrates, e, posteriormente, aprendido por seu discípulo Platão, os mestres gregos montaram uma narrativa da fala tão complexa em significação, que reproduziram com tal proeza e destreza a tela mental das imagens pelo seu significado conteúdo, discernida do seu significante (forma+cor). Era o principio da revelação da diegese, e, de um dos lados da moeda, decifraram desde de lá a cognição libertadora pela separação do ego e dos signos.
Podemos sugerir, já naquela época aproximada de 450 a.C, a existência de um dos lados da unidade básica do filme, unidade diegética sem a tela de suporte para os demais signos na projeção do filme como os conhecemos na atualidade, enquanto projetados, há somente um século por imagens seqüenciais na sala e tela de cinema. Quanto haveria de passar o ser humano, meus caros, e, caras, para que a lâmpada mágica da luz da reprodução, lembrasse-nos daqueles diálogos sob a luz dos astros, ao redor do Mestre projetor? O som que fluía da fala formava uma imagem em movimento na tela mental de cada um na roda em contato com o mestre orador e íamos ao deleite e ao delírio da fantasia lógica cognitiva.
A imagem reproduzida é um sintagma conotativo, no sentido que representa o objeto do objeto (significante) com o atributo afetivo e artístico (significado) sobreposto num outro atributo pré-existente (histórico da filmografia dos atores/atrizes, histórico da verossimilhança dos espaços cênicos, exceção quando demonstrado espaços de ficção científica, etc). Senhoras e senhores, tratamos aqui de um código.
E por que, tendo nós o recurso para dispor o atributo estético completo, formado por conjunto de artes, tão amplamente agressivo por tão significativo que é narração com a imagem, pouco ou nada tem levado o público ao êxtase da elevação? Iluminação libertadora como conseguiam Sócrates e Platão editando palavras no discurso da fala?
Resposta simples por obvia: os mestres gregos elencavam, montavam, transmitindo com mais respeitosa gentileza a mais bela lógica dos sistemas científicos conhecidos, sobreposto e associado à moral do bem e harmonia do universo em tonalidade vocal, e postura edificante que chegava flutuar no espaço.
A grande fraude nossa como proposta tutorial seria supor que iríamos sugerir algum filme de mestre para que à sua frente dentro de uma sala escura vos elevásseis. Pretendes adquirir conhecimento puro simples assim? Como vens tentando encobrir de ti a tua ânsia de mover a inércia de teu caráter, para que descubras com algum caráter? Meu caro, cara, o máximo que iremos vibrar na constante que um Platão e Sócrates vibravam elencando idéias aos olhos inspirados que supostamente refletia na sua mesma luz, contemporâneos meus, o que teremos, escolhendo um filme muito bem estruturado em todos os signos de arte cinematográfica que lerás abaixo no desenvolvimento, o máximo é o vislumbre do padrão do conteúdo moral de um diretor/a, ainda quando o mesmo lida bem com a grande equipe fílmica. Por enquanto será assim, porque positivamente e otimistas cremos, quando as telas forem suporte para projeção mental de um grupo unificado e vibrando na lei do universo, sem intermediários densos, será luz como música erudita aos sentidos. Sentimento puro e cada um de nós como suporte e projetor. O auge do êxtase.
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O lance básico para enxergar-nos no futuro é a iluminação presente, sendo realistas conosco naquilo que viemos aqui aprender. Podemos nos vedar com milhares de ideologias sem aproveitarmos um único instante aqui de silêncio para entendermos que estamos aqui para nos arrepender de estar, olhar verdadeiramente nossos vícios e fazer o bem. Logo a Terra estará na medida em que as civilizações somente verão como referência analítica antropológica o sentimento do tempo-espaço reproduzido por qualquer fonte atemporal no tempo espaço deles, porque conviver será uma fricção espontânea e do verdadeiro sentimento com o instante gerado pelo mesmo instante dialético. Vai por nós.
Aquilo que os mestres gregos demonstraram com ciência sobre a moral, o sublime, Cristo o demonstrou Sendo. Jesus foi a linguagem mais complexa em Ação do sublime. Como Sócrates, nada escreveu, mas era a Ciência em estado puro e sublime do Amor. Pode crer que o que sentiram as pessoas que conviveram com Ele naquela época enquanto no mesmo espaço-tempo, a forma que Jesus dava ao ambiente só por ser e estar configurado em humano, nós artistas demoraremos séculos e séculos para tentar compreender os elementos que por sendo Jesus, mudava no ambiente que passava. Se quiseres um relativo, Cristo foi o artista criando com os signos de Deus enquanto tocava, falava e agia. Sendo assim, vais de leve.
E sobre o esperanto, o que tens? Só fica necessário, para supri-los a vossa ansiedade e desejo fácil, adiantá-los que o esperanto é uma língua programada e planejada, não nasceu de nenhuma cultura, por isso é dita como artificial, entretanto fez-se da vontade e propósito de um grupo de pessoas. E o quê a comunidade de Esperatujo propõe? Uma língua franca internacional para toda a população mundial, ao contrário do que supõe que o seu propósito seja substituir as demais línguas, sacou? Vai nessa que dá jogo, ta? Esperantujo é tido pelos esperantistas como um local simbólico de harmonia.
Esperantujo (AFI: [espeɾan'tujo], "esperantúio") ou Esperântia ("país do Esperanto") é um termo em Esperanto utilizado por seus falantes para designar a comunidade que fala esta língua, bem como as atividades desenvolvidas pela própria comunidade no âmbito da língua internacional. De maneira mais ampla, quando duas pessoas conversam em Esperanto, elas dizem estar "em Esperantujo", e sendo assim o termo pode se referir a qualquer lugar em que dois ou mais falantes de Esperanto se reúnam. Apesar de não possuir uma representação geográfica, pode compreender 120 países do mundo, onde ocorrem encontros regulares ou existam clubes.

2. OBJETIVOS
Esse ensaio tem como objetivo geral sugerir-vos elucidação sobre os códigos dos espaços-tempo físicos das instituições (sala de parto, nações, corporações anônimas) para podermos também denotá-los nos extrafísicos (cinema, literatura, programação);(duplo etérico), para codificar signos na sua significação metonímica de linguagem vise elucidar-vos da luz.
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Como primeiro objetivo especifico, advindo desse conceito do real codificado, queremos dar aparato ao espectador na sociedade binária, alertá-lo como ser humano vulnerável enquanto desinformado da semiologia da existência edificada num todo significativo. Informado ele tem o livre arbítrio, se progride ou se continua a descartar a parte de freqüência que lhe é inerente em vida no corpo, e consciente, determina se é importante definir-se por gênero. Desinformada a sociedade segue desacreditada enquanto dissociada com o que não é visível. Portanto, falta e necessita a essa lógica institucionalizada, o fundamental conceito da estética da arte, antes de se dar identidade: elevar pelo uso depurado dos signos o encanto da significação do sublime convergente pela equação e linguagem Reais.
Apresentamos como segundo objetivo específico, sugerir o esclarecimento das ciências perante o verdadeiro conceito do signo humano nascido a partir de 1990, que guarda genes desde o inicio do cinema, e, com a massificação da rede mundial de computadores por presença quase que geral de acesso aos computadores individuais. Dali se daria o homem binário, que forma-se manipulando imagens com o desenvolvimento da comunicação, por via da tecnologia de compartilhamento e da linguagem de programação. Neste exato momento de 2001 em diante, seria a sociedade onde as crianças nascem sabendo que a imagem se estabelece sobre um código. É para elas que estaremos criando nosso ensaio.
Apresentamos e sugerimos como terceiro objetivo específico, uma proposição reconfigurada na elucidação moral, moral eterna e atualizada pela informação lógica e não mais simbólica. A simbologia aparente vem propagando erro como verdade, desordem e destruição, como sendo o progresso educativo. Propomos que as escolas fundamentais e médias, até as Universidades, por todo território do Brasil, deixem-se perguntar e elaborem conosco um consenso e elucidação num tutorial lógico sensitivo para progredir a nação brasileira. O povo brasileiro em geral nasce com o potencial do trabalho operacional, sugerimos elevarmos o potencial e a disposição operacional para, e com, o conhecimento sensibilizado e teórico tornar-se um potencial venerável. Essa conversão permite-nos extrair o caráter repetitivo das funções dos nossos dias a dias e leva-nos ao presente e futuro ampliado em sentido de conjunto.
Apresentamos como quarto objetivo específico, exuberar o derradeiro ponto final em que um artista sugere a si mesmo que deu a obra por terminada, e como uma mãe e um pai que permite ao filho traçar o seu caminho com outros, também, permitem-nos o artista que a nossa criação ganhe vida nos olhares de outros.
Na força e tentativa de esforço maçante de mestria de elaboração estrutural desse ensaio, propomos com criteriosa escolha dos termos nas frases e harmonioso conjunto da obra, transferir a iluminação estética e o invisível, nosso encanto a pureza elevada a ti, através dos capítulos abaixo.
Apertai-vos os cintos enquanto aproveitam o caminho por dentro da jornada. Encontramo-nos na última linha, conectado?

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3. METODOLOGIA
Elevar-vos pela lógica entre o mais elaborado conteúdo filosófico e moral vigente, amparado pela beleza estética dos mestres, retórica estruturada em discurso analítico-cognitivo, fazendo-vos sentir a mais bela elevação.
Através da Inserção gradual em vosso processador de blocos lógicos de programa sensorial lógico-cognitivo, tu vais sorver do conhecimento em curtos goles e depois dormir como bebê.
E como vossas emoções viram sentimentos?
Propomos que primeiro o ser interpreta o significado simbólico das sensações; mais adiante, evoluindo, ele elabora as suas ações dando significado do simbólico das sensações, e, ainda não racionalizadas, em conjunto com emoções subjetivas e memória. Ademais, no grau último na atualidade Terra-ser, cada símbolo da tela no espaço-tempo Terra-ser do instante, forma um conjunto de interpretações complexas, que acrescida da interpretação científica (eu atual sobre a estrutura antropológico-histórica de determinado aspecto observado) geram, com a moral de progresso universal, desenvolvida, depurada e assimilada, o sentimento puro para Terra. Elencamos porque é tenso.
1º Grau cognitivo: interpretação simbólica (não forma conhecimento) das sensações.
2º Grau cognitivo: atribuição de significado do simbólico das sensações + emoções subjetivas não racionalizadas e memória.
3º Grau cognitivo: cada símbolo da tela no espaço-tempo do instante do eu, forma um conjunto de interpretações complexas. Quando elaboradas pela interpretação cientifica do eu em seu real histórico na totalidade, ampliada pela elucidação moral depurada na criação constante do universo, geram o sentimento puro para Terra.
Essa prova será feita por dedução analítica de instâncias físicas matérias enquanto físicas representacionais de espaço-tempo. No primeiro e segundo capítulos, começamos pela nação mater, o país de naturalidade e a mãe do ser, para entender como ele se percebe existindo nessa linguagem de novos símbolos, que passam a significar signos a partir da fala, para nutrir posteriores sensações que geram emoções, e, essas depuradas, elevam ao sentimento. Temos o sentimento como o mais puro grau de representatividade e comunicação. Tudo se passa com um super aparato sobre psicanálise, quem ver, verá? O capítulo três começa com o contato do bebê com a linguagem fílmica na televisão, posterior linguagem no cinema, até formar-se na linguagem literária. O quarto capítulo é a descoberta do código da imagem pela linguagem da programação, valeu à pena, viu? Um passeio sobre a formação dos continentes europeu e americanos, no capítulo 5. Na dualidade especulativa do mercado financeiro o valor dissociado do símbolo dinheiro, no capítulo 6. Os sintomas do transtorno bipolar afetivo, sugeridos como conjunto de signos inerentes do homem binário, no
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capítulo 7. No capitulo 8, qual significação a identidade transgênero estaria procurando ou propondo na linguagem biológica? No capítulo 9, a configuração redentora do homem binário pela construção das personagens literárias e cinematográficas e, enfim, e que clímax é o capítulo 10, a descrição da construção da personagem rica da literatura e do cinema levando ao descortinamento do transtorno binário pela interpretação da linguagem do filme pornográfico.
É mole ou quer mais?

4. DESENVOLVIMENTO
10 DOSES SECAS, CAPÍTULOS DIEGÉTICOS POR PORTAS PERCEPTIVAS: ESCRITA – FOTO – FILME
4.1 REGIMENTOS E CONTRATOS SÃO ESTABELECIDOS, POR MEIO DO CÓDIGO COMUNICANTE AO ENCONTRO - SISTEMA DENTRO DO SISTEMA (EMBAIXADA-NAÇÃO); A TOTALIDADE DA NÃO UNIFICAÇÃO DA TERRA. POR QUE A LINGUAGEM IMPRESSA NA BUROCRACIA LÓGICA QUASE SEMPRE É BEM CLARA: “NÃO ESTAMOS DANDO A MÍNIMA AO BEM DO PRÓXIMO, TÁ?”
Uma embaixada guarda na estrutura do pequeno e restrito bloco territorial que lhe cabe, o complexo programa de linguagem de uma nação inteira. O que torna a linguagem abscesso configurável pelo sistema maior e complexo do país receptor que a recebe é o entendimento diplomático. Sendo que são da raça humana, podem minimamente se comunicar num mesmo definido idioma e compartilhar documentos que lhes dê segurança mínima para anexar uma linguagem na outra, sem que traga a vista qualquer valor de significação, pois o território menor é só um adendo e não um qualitativo ao outro.
Se há supremacia intervencionista de uma para outra, ocorre a associação com intermediação pela ONU. Perceba que a mesma relação pode fundamentar "n" sistemas, tipo, o experimentado artista usa um bom sintagma (menor dígito comunicativo) autorizado pelo código da linguagem da nação (exterior a ele), com uma obrigação mínima que ambos mantenham relações diplomáticas com o todo signo criado pelo “invasor”. Isso condiz com a significação do produto gerado, do entendimento e gosto do público que habita em ambos, preferencialmente.
Muitos fatores humanos regulamentam tais fronteiras de aceitação da qualidade de uma obra. Entrar no mercado comercial condiz passar por selecionadores que são a ONU da instituição artística, definindo o que interessa e não interessa ser divulgado e promovido, principalmente se a linguagem tem o poder de configurar as portas nos grupos e nichos estabelecidos, porque, apesar de não extinguir cada nação de seu próprio conteúdo seguro de signos, irá de certa forma re-estabelecê-los, e cremos humildemente, nesse exato momento da Terra, regenerar em total unificação colaborativa moral.
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Unificação por educação edificante, que não limita nem exclui as particularidades, obvio, entretanto haja respeito, mesmo na veracidade do agrado e do desagrado, age sem agressão. Propomos, analisando a nova multicultural positiva sociedade emergente, como nosso vindouro desafio, agregar no mesmo fundamento de progresso individual de cada um até que cheguemos ao sublime afeto, sem apego, com conhecimento do futuro.
Já tem sido assim com a ciência, não há fronteiras no progresso científico, obviamente com patentes polpudas aferidas aos detentores. As inovações gerais da tecnologia e ciências, que são para o progresso e para o bem, têm prosperado por projetos mundialmente colaborativos e em descobertas comunitárias, não é? Divulgaremos o vulgo texto aqui na rede mundial de computadores, que somente existe porque milhares de demais redes e técnicos do mundo se unem para sustentá-la. E por ser demasiado flexível a virtualidade desse espaço, seu controle é incerto e ferve muita peruca no momento. Mas esse é o caminho: unificar. Com abstração de controle total das partes mínimas e dos blocos maiores e complexos da estrutura que virá, bem como, instrução moralizante, para que a diferença seja um enriquecedor processo de progresso e convívio conectado.
OK,siga-nos na nossa vibração, por gentileza. Entre na lírica. Vai começar o que prometemos que seria: retroceder-vos na metonímia informando-te dos signos, na boa? Agora é hora de nascer o bebê. Sucesso.

4.2 O SIGNIFICADO DO BEBÊ OMITE-SE POR COMPLETO PARA TODOS, E ALÉM DELE MESMO, NO INSTANTE DO NASCIMENTO, E, REINICIA O PROCESSO DE CONFIGURAÇÃO COM OS SIGNOS RECONHECÍVEIS PARA NOVA PLATAFORMA COGNITIVA NO PRIMEIRO PROGRAMA QUE É A CENA DA SALA DE PARTO
Nossa primeira nação é a nossa mãe.
Nosso território no mundo primevo é dentro do ventre. Nós somos enquanto concepção fetal, um estrangeiro temporário numa embaixada. É nesse sentido que com a mãe, o apagar de um mundo para outro, é uma Terra a dois. É o suporte, na troca de moeda, que tanto sentimos por ela, como ela sente por nós. Loucura? Continua.
Com a extração do ventre, o bebê percebe os primeiros símbolos intrusos e as sensações do estado novo. Desenvolvendo os raciocínios denotativos dos sons da língua do país de naturalidade, ás vezes dois três idiomas, porque há crescimento expressivo de casamentos entre povos, contanto, a sua primeira expressão ativa e inserção na linguagem nova é comunicada pelo som: a fala.
Dali então começa a jornada desafiadora ao que se propôs: absorto como abandonado num planeta de linguagens rudes, sem devidas informações para lidar com clareza e raciocínio para administrar o lógico em associação de significação com as impressões cognitivas, o sujeito encara o seu maior desafio pessoal que é se extrair do efeito alusivo de um eu formado sobre significações ideológicas migrando para o seu verdadeiro eu, um elemento monolítico que guarda infindável histórico espaço-temporal. Assim nasce o homem binário. O nosso dever é fazê-lo informado sobre o código para que o mesmo tenha livre-arbítrio de justo
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posicionamento no bem que faz e no mal que deixa de fazer. E, como podemos conseguir, ainda respeitando o nosso grau de evolução, chegar a esse adiantamento?
Sigam-me que mostraremos.
O maior choque recorrente do bebê é não poder falar, transmitir aquilo que está sentindo. É o mesmo, para nós adultos, que estar em coma. O código exterior chega ao bebê como sensações simbólicas (símbolos não formam conhecimento e inteligência). Apesar de lhe transmitirem as primeiras emoções com o exterior, o mesmo vai percebendo e sentindo que existe, e enfim o monolito: o bebê percebe que ele é reconhecido por emitir som. Esses podem ser inteligíveis ou não, porém a emissão de um signo de seu raciocínio é para nós o primeiro indicio que a cognição virou a lógico-associada à Terra e o bebê sente o alívio sobre a perda da anterior e da atual existência.
Freud estudou relatos clínicos, em sua grande maioria, de homens vivendo em uma época extremamente conturbada, de transição social global sensorial parecida com a nossa de hoje, entretanto, como clínico e pesquisador que foi o austríaco, não teve tantos recursos de tantas áreas da ciência para o seu próprio apoio, como a empírica médica neurológica e a psicologia cognitiva que conhecemos agora. Com o que ele tinha, até que não propôs associações tão ilógicas da sua revolução que foi: propor um mundo mental independente que chamou inconsciente.
A psicanálise estuda uma linguagem inversa onde sonho e ato falho são o significante simbólico, que associado com o significante desvinculado consciente, contado pelo paciente na análise, pode ser sugerido um significado lógico e resolve-se amenizando a tensão repressora do signo encoberto, por assim dizer. Olhem atentamente, como autores, nós escutamos até essa parte bonita do relato da análise pelos médicos e, não nos relatam, se essa suposta ajuda de alívio do paciente se sustentou e os ex. pervertidos e neuróticos, passaram daquele ponto em diante manter uma vida equilibrada.
Se os homens de Freud estavam dissocializados com o reconhecimento de si mesmos através da descrição das personagens literárias, conseqüência da massificação do texto impresso, abalo que inspirou o relato por Béla Balázs do potencial do cinema mudo de retornar o homem a se reconhecer pela feição, denotado como “homem visível”, os homens que Lacan abraçou, viviam numa França “berço da depravação” e estavam com o auto reconhecimento deturpados pela dissimilaridade do eu comparado com o modelo massivamente sugerido pela linguagem cinematográfica, por um viés de produção que já havia percebido todo o seu potencial do filme de sugestão, principalmente de comportamento, pela tela, onde passivamente sentado pode-se somente excitar a vista do espectador sem informar conhecimento, junto com uma formação de conteúdo literário já gasto e de diversificação de idéias, tiro e queda: culminou no “homem imaginário” de Edgar Morin.
Na conclusão desse trabalho, explicamos ao que leva essa evolução, aqui e agora, o homem binário. Entretanto, pedimos vossa gentileza da espera, porque mencioná-lo, atrapalharia o fluxo narrativo científico, ok?
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Os enrolamentos dos relatos de Freud são mais teatral literário: bebê vê pela primeira vez a imagem da mãe nua, percebe que ela não tem pênis e, para livrar-se do mal estar de vir a ser castrado, se apega na última imagem anterior ao trauma. Aquela parte do corpo em retrocesso, fixa-se em sua mentezinha e, no grande adulto, explica o seu fetiche pela parte do todo.
Os enrolamentos do discípulo Lacan, vão mais além tá, porque agora a societé é cinema-literário. O bebê se vê no reflexo do espelho (imagem-cinema! Capisce?), percebe que ele não é o mundo, que ele tem partes (mãos, braços e pernas), e começa desejar ser desejado, e supõe-se que o símbolo mais forte próximo do bebê seja a mãe, e ele começa desejar que a mãe o deseje, e como não pode ter a mãe por causa do pai, dá no que: zebra? Édipo: o bebê deseja matar o pai.
Pois bem, senhores e senhoras do júri, não seria para vós mais racional hoje admitirmos que ambos exímios pensadores, talvez pelos “bruxos” relatos dos seus pacientes, tomaram posicionamento um tanto pretensiosos e arrogantes? Relatando como homem adulto sobre suposições de associações de homens adultos (de lá não muito elevada moral né), a capacidade cognitiva de conhecimento deles para um bebê? Bebê que está somente começando aprender por símbolos e não signos (significante + significado). Suponho que se o vosso bebê falasse, certamente ia afirmar que vossas senhorias é que estavam o corrompendo, tá.
Indo além, a teoria científica da psicanálise, ao menos a publicada, foi elaborada por um modo de ver e agir restritamente masculino. No capítulo mais a frente sobre gênero, desenvolvemos melhor a questão, entretanto, é fato bem lógico que as mulheres ficaram um tanto de fora das especulações psicanalistas, não é? Contanto, mesmo supondo que corremos o risco do apedrejamento feminista com esse argumento, seria justo livrarmos um pouco Freud e Lacan dessa responsabilidade unificadora dos genes. Caso mulheres tenham ido aos seus consultórios, cremos, elas não souberam se explicar. Deduzimos tal porque o sentimento de quem vos escreve pode ser um tanto classificado como feminino, tá. Nós vos entendemos, tentando ouvi-las até quase conhecemos, e, ainda assim, consideramos uma mulher se explicando racionalmente, algo tão ou mais complexo que existir por nós mesmos masculinamente numa bolha. O que não afere ser machista enquanto egoísta, mas que afere que sentimento sem lógica narrativa nos significa perigo, ok. Ocorre idêntico com nós nos explicando nessa criação sentimental lógica científica que é esse ensaio, Ficou simples?
Pois bem, um bebê vem de uma nação até agora desinformada para nós, mas é ele mesmo porta dessa nação, passa nove meses pela embaixada do ventre autorizado, seguro e materno. O ventre é o universo primeiro que comporta todo o gradual esquecimento do vosso ser e brupt, escapa para nação estrangeira receptora, informado (contudo informação que esquece), que dá adeus aos signos de onde habitava, e, aprenderá configurá-los sobrepondo-nos na plataforma existente do corpo.
Tu não imaginas ou te lembras desse sofrimento, é um massacre. Angustia onde, sabe-se quanto tempo restarás preso a orbe e, á partir daquele exato choro, pelo oxigênio invasivo aspirado e expelido através das suas pequeninas vias novas de respiração, e, abrindo os olhos, você vê a imagem.
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A sensorial imagem. Não sei aqui se o bebê chora primeiro pela brusquidão de respirar, ou, vê o que vê, primeiro. A imagem! Símbolo materialmente brusco da sua nova realidade externa. Imagem ou ar nos pulmões?
Deduz-se o ato de respirar como causa física de primeiro incomodo, enquanto ver no imediato nascer é uma significação pela cognição. Como o bebê ainda não tem capacidade de entender os signos, nem nós adultos analfabetos funcionais das sensações temos, ou, o pequeno capta sensações ou sentimentos. Dependendo de maior elevação ele tem sentimentos, e na mesma escala, da menor elevação ele tem sensações. E é disso que depende como ele lida com “traumas”, com mais resignação ou revolta, até desenvolver discernimento por conhecimento. Vai nessa Sigmund?
As informações dos signos do planeta que acabam de adentrar o bebê, quando acordado/a pelo oxigênio em suas vias respiratórias, (por isso, também, os bebês dormem tanto tá, necessidade de retornar ao passado onde estava habituado/a aos signos, meu caro/a...- relutantes críticos de visão rasa irão dizer-te que é só sintoma do cérebro em desenvolvimento, obvio – pois conheço um garoto fantástico que chorou 1 ano e 9 meses sem parar, não teria o cérebro bruto do Gabriel sofrido pela falta de descanso?
Sendo de fato comovente, após o abraço numa temerosa mãe (que é uma outra nação) - aqui já irei substituir por bebê (sistema de significação 1) e mamãe (sistema de significação 2), equipe médica despede-se, nenhuma pinça ou tesoura esquecida no ventre, - não atrevemo-nos tentar codificar a científica do sistema biológico, pois o significado do mesmo é funcionar para nos dar mais tempo de escola ok, mas o parto natural poupa do risco de ficar a tesoura, tá, e além, no melhor dos casos é o bebê que tem que aceitar ao martírio de reaprender conciliar a significação dele com a significação de tudo, todos os sistemas cheios de programas a lhe empurrar, código de tempo-espaço novo aos quais estará fatalmente exposto até começar a pensar. E saiba bebê, vossa senhoria pediu para essa fatalidade, certo garoto. Mamãe e papai aceitaram e O não mais que mandatário do universo permitiu. Pois bem, daqui só piora tá. Se quiser seguir-nos, vá por conta própria, leitor, leitora.
Ah, sonho de psicanálise, e o que são os sonhos enquanto dormimos então? Os sonhos que tanto vislumbra e vos interessam, basicamente resume-se no relato visto em toda unidade de terapia intensiva, conhece médicos e enfermeiras? Pergunte sobre os relatos dos pacientes que voltam do coma. Quando acordado o paciente tem uma consciência lógica e acatável do que narra né, inúmeras vezes ao menos. Pois bem, quando estamos dormindo, não necessariamente em coma, e conseguimos sentir o sonho com uma linguagem de conteúdo lógico, provavelmente é uma realidade que estamos vivendo, grande dádiva. E quando o sonho não tem lógica? Simplesmente é porque temos uma dissociação entre estar ou não estar no espaço-tempo da ação, ok. C`est fini. Esqueça esse sonho comece o dia e trabalhe.
Imagens oníricas não são códigos a serem interpretados, meus amigos, muito menos lapsos na fala daquilo que omitimos, não mais tá. O inconsciente é espaço-tempo instantâneo e não existe nenhuma língua que deva ser codificada, porque não existe código para trazer para consciência, existem sensações e emoções de momento, e de um momento que estamos fora e dentro de nós. E não, não amado leitor, não tem droga que cause isso tá. O que causa isso é a depuração pela bondade, vai nessa?
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A mente humana evolui, começou lá trás ser notada como representação enquanto projeção no corpo histérico. Com a recorrência dos sintomas relatados na análise, formaram-se determinados padrões de distúrbios pela associação do desvio comportamental ao símbolo+relato do paciente, uma suposta proposta científica.
Pois agora, era da eletrônica digital, da linguagem de programação para softwares, estamos como época das pessoas binárias, prontos e em suporte, estamos mais que na horinha de aceitar que inconsciente tem como efeito a instância do ser de pertencer ao real-físico-material, quando o mesmo tem um atemporal-extrafísico-quantico e, não lhe explicam que essa arena escola Terra é o seu estado de passagem e não de permanência, já sabes no que dá.
Apagam-se as luzes. O berçário que vemos ao narrar é um tantinho de nano sistemas afoitos por um peito, e a mim. Temos o peito afoito que os mesmos sejam capazes de driblar as denotações maliciosas, e, signifiquem, todos, no bem, cada qual com suas ricas características individuais, proveniente de sabe-se lá onde, quanto, e ao que se deve dar atenção, acolhimento e educação cognitiva para suprir os traumas, informar e não coibir o que não é de ninguém, que é o novo ser que seríamos e estaríamos honrados por receber e partiu ok. Tomarmos na sala ao lado á dá operatória, N-methylamphetamine, para acelerar o ritmo, pois já os vemos dormir em frente à tela. Segue no ensaio que é glória de metabolismo.

4.3 PRIMEIRA ELUCIDAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO PELA LINGUAGEM FILMÍCA E LITERÁRIA NA COGNIÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DESINFORMADA DA MORAL MATER
Os filmes da TV, para aqueles que nascem posteriores a 1950, ou aos sortudos nascidos por meados de 1900, que aprenderam abstrair o si mesmo através do cinema, ainda estando em um ambiente urbano e desenvolvido, provável possam ter convivido e aprendido por essas impressões narrativas os primeiros contatos com os símbolos e depois signos. Vem da criança que todos foram, a humana idéia da complexidade, enquanto desenvolvendo-nos junto com uma narrativa feita em signos sobre a imagem, signos que formam a linguagem cinematográfica, e esteve lá conosco, a companhia enquanto parentes trabalhavam, o filme convertido na televisão, ou, filme projetado no meio para o qual foi feito, a tela de cinema.
Permitimos-vos aguçar adiantando o ritmo, e os smartphones e tabletes? Massificaram-se em 2009, 2010? Guardem essas informações, ok? Ela é mais importante que o enunciado aparente. As crianças agora assistem aos filmes interagindo com a imagem desde antes de falar, através de seus tabletes e smartphones, tendo a noção de que podem controlá-la. Se não sacou, segue a jornada do ensaio, por gentileza.
Nosso bebê nasce no inicio dos anos 80.
Não saberíamos vos garantir de quanto na imagem repetida em movimento no cinema, ou por televisão, eleva ou diminui a influência tanto mais ou menos que o contato com os humanos (pai, mãe e irmãos), na formação de um bebê, nascido como o nosso nos meados de 1980. Inserimo-nos aqui, porque como não podemos garantir, daremos nossa cara para bater, como nos é já de costume, né.
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Não faremos um retorno psicanalítico, pois, básico, essa porra de suposição da psicanálise já torrou nosso saco. Podemos falar que o bebê percebe que o mundo é mundo e ele é ele quando se dá falta da mãe, ... parou! não né nego, já escrevemos, ali em cima, que para os mais avançadinhos, o dito cujo sente o ar esfolando suas vias respiratórias, cega-se com a luz (?), escuta seu choro, sente o cheiro da mãe..., e tu vens nos supor que por associação ele só tem essa quebra quando sente a falta da mãe (ou de um outro adulto que o ame), parabéns é uma linda história, bem como de tudo que vem ademais que associa a imagem de alguém ou fato passado sem devida liberação das emoções em entendimento no momento por "n" motivos com um sentido que supõe-se criar futuros neuróticos, seriais killers, consumidores adeptos. Na época das histéricas fizeram um determinado sentido os estudos, mas agora meu caro, não mando nem para Freud e Lacan renascidos o nosso bebê para análise, em cima dos atos falhos da sua fala. Aqui tendo o bebê, para os seus discípulos modernos, quatro, cinco anos, no ponto onde sugerem nos regredir, pára ok, outra balela sem fim descontextualizada.
A primeira vez que fomos ao cinema, devíamos ter cinco anos. Assistimos o terceiro episódio dos Star Wars (O retorno de Jedi) 1983. Digo-vos, apesar de nunca termos pensado em entrar em qualquer comunidade fandom, foi uma experiência bem impactante. O tamanho da tela, o som, o fantástico do filme também ajudou tá, entre luzes neon que só havia em Tóquio e Vegas. Agradecemos por Papai e Mamãe terem acertado no alvo, sendo que as demais opções da data, para crianças, pudessem ser Xuxa e Trapalhões. Às vezes entre a cultura prosaica e a fantasia do império dominante, é melhor para cognição ficar com o domínio, domínio da tecnologia e técnica, tá.
Contudo, para sorte dos nossos pequeninos leitores, que irão identificar-se devido ao palavrear arcaico e chulo, formamo-nos na televisão mesmo. A tv foi um momento de conjunto que o cinema não teve, conjunto significativo de afeto da sala de casa mesmo, porque lembramo-nos da viagem extasiante onde dormimos com nosso irmão, papai e mamãe na sala da nossa madrinha Thelma, numa casa simples e simpática em Santo André e aquilo foi demais. Ajudou estarmos fora do nosso ambiente, nossa casa também era simples, mas digo o envolvimento da aventura de estarmos fora e juntos, nós quatro, fantasiando. O filme era Top Gun (1986), e por bom tempo queríamos voar como aqueles caras, sabíamos o nome de avião e queríamos ter avião. Bem como isso continuou evoluindo.
Nossa emotividade se afirmava com filmes na TV. Quando alguma das personagens de desenho morria, nós chorávamos. Choramos com a morte da mãe do Littlefoot, o dinossauro, em Em busca do vale encantado.
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Em busca do vale encantado (The land before time), de Don Bluth, 1988.(prod. executiva de Steven Spielberg e George Lucas). Os dinos antropológicos observando carinhosamente os novos filhotes da Terra.

Lembramo-nos repetindo para mamãe e vovô “por que temos que viver se vamos morrer?”, chorávamos com os cachorros que morriam em filmes tipo Benji.
De modo que, como em cada adulto não educado sobre os códigos de signos do sistema que está consumindo e acaba sendo o consumido, por não perceber que aquilo carrega uma significação, o nosso bebê já é adolescente. Agora deslocado de literatura e cinema, atual em formato binário, tem a sua primeira experiência de gozo masturbatório, introspectivo e solitário, com a completude desses dois aparatos de linguagem artística no filme Lady Chatterley (1993).
Concluímos, por enquanto, que narrativas de imagens são um bom meio dos papais e mamães perceberem os vestígios das falhas que os seus bebês trazem no sistema de significação deles e ir informando-as e as educando ok.
Daí já nosso agora futuro adulto graduando-se em artes e cinema, atravessando sem muita instrução prévia de lidar com isso o que atualmente descobrimos serem sintomas da bipolaridade, que portamos, tivemos uma forte liberação de identificação pelo choro assistindo Good Will Hunting(Gênio Indomável),1997. Foi um baita alívio.
Percebemos aqui, nesses filmes que nos lembramos, que o nosso “eu” bebê, criança e pré-adulto, escapou um tanto da cilada da imagem, justo porque a imagem sugere, contanto ainda sem impor conteúdo de conhecimento e sentimento que o pequenino não tenha em si. Sugerimos que semelhante processo possa ocorrer as demais crianças. Por os filmes infantis serem em sua maioria desenhos animados, a plasticidade da imagem e dos personagens cabe na fantasia protetoramente e providencialmente analfabeta de umas das partes do signo por nós pequenos. E essa parte é a que forma a concepção de raciocínio lógico daquilo que
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estamos vendo, exato como ver mamãe e papai pelados juntos, analogamente não forma raciocínio de aprovação ou reprovação. Aprovar ou reprovar é um julgamento do conhecimento. O símbolo dessas imagens pode ser facilmente refletido como algo simples e bom na memória atual, ok.
Aqui temos que dizer o que estamos pensando, se um rebento veio um tanto atrasado do lado de lá e sua sensação formou um conteúdo um pouco desagradável aos adultos próximos, o que não quer dizer que será assim para vida toda, é só dar educação moral edificante, além da simbológica, mas bem, se assim não tem sido, daí a criança terá uma impressão perniciosa das personagens plásticas de um desenho. Nós particularmente vibrávamos quando nos apresentavam um final em que os inimigos ratos e gatos se davam trégua e se abraçavam. Como citamos acima, nossa identificação afetiva nos conectou com bichos bacanas, eles foram humanizados por nós como o dinossauro que perde a mãe e o cachorro Benji e ao mesmo tempo nos humanizaram em bondade. Lembramo-nos, muito afetivamente dessa cena do cãozinho carregando um filhote, e estamos muito felizes agora por tê-la encontrado e, além mais, podendo reproduzir.



Benji, deJoe Camp, 1974 – 2000. A beleza de conteúdo de sentimento desse cão salvando um filhote de outra espécie, nesse ambiente inóspito, não é mil?

Quando crescemos, percebemos os signos dos sistemas de significação da Literatura, sem que ninguém nos o dissesse. Até mesmo com os filmes que víamos na TV, pois não pensávamos mais, “nossa quero ser como tal ou tal sujeito”, pensávamos: “poxa Deus, se for possível, gostaria de criar algo assim para emocionar as pessoas”. Lembramos disso quando assistimos Coração Valente (Braveheart), 1995, com dezessete, dezoito anos.
È vero, nunca imaginamos ser namorado de qualquer feminina do vídeo, sério. Nós éramos apaixonados pelas vivas, o que passa ser deveras mais perigoso, e não víamos a
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imagem de alguma atriz na imagem delas, nos víamos a imagem delas na imagem de uma atriz, compreende? Nem nós compreendíamos tá. Entretanto, a Literatura nos decifrou por dentro toda a linguagem que a imagem nos mostrava por fora. Nós admirávamos o signo palavra, as víamos correlacionada em sentido numa frase de Machado de Assis, entendíamos o significado abrangente do mundo que esse mesmo autor contava em nossos ouvidos, sim sim, nós escutávamos. E nos conectávamos de certa forma sublime com o extrafísico.
Sempre houve alguém ditando os textos em uma fala que era de impressionante maciez e bondade.
Pois bem, dissemos-vos ali acima que os livros têm fala, não dissemos? Isso pareceria ilógico para qualquer pesquisador de semiologia, no entanto, os livros falam tá? E se nós dissemos que escutamos um signo que não deveria emitir som, é porque o livro significa também o sentimento daqueles que estavam todos envolvidos no que foi ali grafado mudo. E é exato assim que os anjos trazem a diegese e dialética para nós no silencio de uma biblioteca, e o sensorial fica como sendo o mestre no centro da antiga roda esclarecedora, vise?
Entretanto, esquecemo-nos que aquilo já foi uma fala. O idioma que formou da língua e que só existiu porque uns grupos de pessoas especiais existiram ali para codificar em alfabeto e gramática, e, nós darmos forma em arte, e dizemos-vos: todos os envolvidos existem agora, enquanto convertidos na obra.
Escutem-nos, como numa concha, escute! São eles que vêm te demonstrar, e se tu entendes a linguagem é porque pertences ao mesmo sistema, que é o sistema universal de Deus, espaço-tempo onde cada ser tem sua função perante aos demais. Grato pela vossa gentileza em ler-nos, ouvindo-nos até esse instante. Se for da vossa vontade à nossa oração, bora juntos, ok?

4.4 A CODIFICAÇÃO DO UNIVERSO DIGITAL POR SUA PORTA DA PROGRAMAÇÃO DE BOOLE PARA UM DISPOSITIVO ELETRÔNICO QUE SOMENTE ACEITA CLARO ESCURO
Os códigos usados pelos países adversários na II Guerra foram especificados havendo uma convenção dos signos que deu base ao inicio da linguagem de programação. Com a evolução da tecnologia e capacitação dos processadores e, bem próximo de hoje, deu-se a estrutura compartilhada de instituições e pessoas para formar a rede mundial de computadores, que, suportando evolução de softwares de criação+tradutores das línguas tornam a linguagem das interfaces das infinitas paginas da rede, quase uma linguagem de comunicação global que atravessa todas as fronteiras, unindo raças. E por que quase?
Atualmente a comunicação instantânea na mesma língua por fala, entre duas pessoas de naturalidade diferente, que queiram se comunicar em suas línguas mães não pode acontecer qualificadamente como produto. A quebra é porque os programas atuais não conseguem calcular as variações da fala em códigos para convertê-los em outra fala com qualidade em tempo instantâneo. Aplicativos ou tradutores nos quais dizemos uma frase e ele calcula e nos dá o som da palavra ou frase aparente até existem, entretanto o diálogo instantâneo por vídeo transferência convertida e unificada na língua que se queira não ok.
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A língua é mais importante do que supomos, ela condensa e determina a pessoa desde pititica num território próprio seu e do país falante. Isso é muito bacana, é uma parte inerente nas primeiras impressões racionais cognitivas de cada país, onde se falem o mesmo idioma mãe (mother tongue). Com o maior acesso a viagens e deslocamento por trabalho, muitas pessoas tem tido esse contato auditivo com outra língua que não a dela própria, e os nômades disciplinados que não desejam o desamparo em somente imitar fonemas (sonoridade tonal) estudam os códigos que unidos formam a escrita das palavras e frases. Por isso há músicos que não sabem ler as partituras, e, nem sempre como regra, saem-se bons músicos.
De certo modo sugerimos que hora ou outra será necessária uma língua global falada, além da mãe que cada pessoa aprendeu na infância, mesmo que sejam escolinhas bilíngües ou poliglotas, potencialmente pelo estimulo da tecnologia (internet) e o propósito de comunicar-se francamente e unificar os povos. Supomos pelo projeto e quantidade de falantes atualmente que essa língua será o esperanto.
Sabem, começamos o técnico em processamento de dados. Suponhas que tínhamos nós quinze anos e, já desconfiaram né, amados decifradores desta narrativa, por programação ser criado sobre um lógico e simples sistema com duas unidades básicas de algoritimo como código, desde o início não conseguimos narrar nada e tiramos nosso cabelo para vós. É vossa reserva ainda um código binário, 0 e 1, (?) para linguagem de programação, aliás, programação tem uma língua para determinada função pretendida em cada área necessária, ou, simplesmente todas as línguas são parte configurada do código binário? Código que acabamos de consultar na janela, deve ser tal porque a eletrônica digital do hardware somente suporta este milagre de dois níveis de tensão bem definidas, e quando um programa é codificado na lógica de George Boole e armazenado na mídia do hardware, o simples energizado pela eletrônica digital e capacitado por possante processador, agora um sistema formado por blocos lógicos complexos, formado por portas lógicas básicas e aos leigos - Sazam! Transformam-se na plataforma digital, tela com infindáveis caracteres dos quais temos cognição para sorver e daí sim dão suporte a inúmeros criadores com algo que concebemos em linguagem?
Contudo vossas magnificências já sabiam que era linguagem há muito tempo lá trás. Muito loucura né? Em si o vosso dialeto de caracteres simbólicos não cria uma narrativa de significação, mas dá suporte a um software para praticamente todas as pessoas das demais áreas da Terra narrarem com processadores e sistemas operacionais que os decodificam e transmutam em signos conhecidos. Vocês são extremamente altruístas, pensem, criam uma linguagem que não tem significação além de lógica, valor de notação científica binária, e essa linguagem esvanece quando é processada?
Queridos, noto que o mesmo se dá no sistema complexo da Literatura, o efeito do humano não conceber só o Português e sentir e processar a Literatura um sistema de significação dentro de outro sistema de significação formando um troço sensacional de bom que alimenta a narrativa fundamental das demais artes, exceto a abstração demais da música, tudo isso é a mesma sobreposição de sistemas num processador mental criador para um fictício receptor de blocos de formas-signos complexas denotado por portas de formas-signos simples.
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O sintagma que é a palavra que digitamos agora, e que depois daremos um copiar-colar e irá para o nosso blog, sem sair deste mesmo lugar que é o Word, e ainda assim saindo por duplicação de bytes, e o mesmo será com as fotos que irão expor e ilustrar e que certamente enviaremos para todas as demais redes por duplicação de pixels, É Eisnten! A matéria bytes e pixels permanece aqui e ao mesmo tempo vai para outro lugar e basicamente não se sabe qual foi o arquivo, plataforma criadora original, porque como meio em que se propaga e em como caracteres base, mesmo que se vendo, ambos só existem suportados por vosso código de programação.
O compartilhamento passa assim a ser uma fala, sim uma fala, porque algo deveras criado para uma plataforma digital e virtual, com um sintagma virtual (bytes e pixels) não existe a menos que seja falado, duplicado numa rede social onde o que transfere sentido de existência da foto texto é a assimilação de reação instantânea de que é o detentor momentâneo do conteúdo.
Ninguém os garante que a parte expressiva (significante) irá aparecer e permanecer por quanto tempo em nossos feeds de Facebook, mensagens do twitter, vídeos do youtube, o histórico profissional do linkedin, atual currículo lattes...(etc). Tínhamos cá a pretensão orgulhosa que esses registros fossem a garantia certa de referência para os futuros na nossa área pesquisadores, contudo essas plataformas serão substituídas por bem breves vindouras tecnologias. Provavelmente, e mesmo que, essas empresas citadas detenham a nova tecnologia, nada nos garantiria, com as leis virtuais atuais, que elas terão o propósito de manter o nosso “histórico” como o texto impresso.
Ademais, sem desespero ok, esse arquivo todo, se necessário a nós e aos demais será rebuscado, porque permanece fora de nossas plataformas físicas de suporte para a ideia. Não, e não é e nunca será por inconsciente coletivo (outra balela) acontece por consciente coletivo mesmo. O que vale permanecer por valor de manter a ordem e harmonia da moral do universo, permanece, de uma forma crível aos sentidos e apreciação humana, ou da forma onde não se adultera: consciência do bem. E todos do bem consultam o catálogo quando desdobrados em sono, desdobrar não é inconsciente cabeção, consultam o que um do bem realiza em conjunto com esses demais todos no bem ok. Aquele que se sair melhor para ser compreendido e agüentar o fardo, decifra a linguagem e a comunica com signos atualizados e necessários ao progresso da época em que coletivamente compartilha. Sentiu essa?
Por o eletrônico digital ser uma porta claro-escuro, programar não tem tanta significação com a luz que reflete a porta imagem, mas codifica as cores bacaninhas na tela com um grupo. As cores primárias do modelo CMYK são as cores secundárias do RBG e as cores primárias de RDB são as cores secundárias de CMY. Segue que é viagem sem fim e promessa de volta na vossa massa, ok?
Compartilhar é falar. Dá-nos o primeiro contato de individualidade e de existirmos na comunicação da linguagem de programação, vise? É exato onde os bebês percebem que participam com lógica, vindo a poder dominar o código. Tu vais? Não estamos nem na primeira letra do alfabeto proposto desse ensaio.
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4.5 A CODIFICAÇÃO DA COORPORAÇÃO SOCIEDADE ANÔNIMA NA LINGUAGEM VOLÁTIL DA BOLSA DE VALORES
O código do mundo financeiro é especulativo e se não aprendemos, e ainda que estudando a linguagem financeira, que muda de idioma dia a dia no tempo-espaço, fica como excelente treino para o desprendimento ao dinheiro como símbolo associado ao produto e mercadoria e com o dinheiro símbolo do próprio símbolo enquanto unidade fracionada.
Garante emoções com um sentimento de vazio de sentido, exatamente pelo que disse ali em cima: o dinheiro como espécie é um símbolo, ele não representa nenhum conhecimento adquirido enquanto tal, a espécie só passa a fazer sentido como a noção associada ao que se pretende adquirir com ele, ta. O mesmo vazio que sentimos na bolsa é o vazio que as pessoas que somam fortunas, somente para elas, sentem enquanto perdem a noção de valor. No fundo tornam-se vazias de sentido e significação que, por mais que sempre tenham pessoas em volta, supostamente estão insatisfeitas e eternamente incompletas. Só escapam disso se encaram a sua responsabilidade perante aos outros e trabalham como numa colméia ou formigueiro, onde a rainha tem valor enquanto é sustentada e dá sustento, mesmo que reprodutivo nesse casão animal, para que a comunidade continue crescendo e trabalhando para manter a comunidade. Aprendai-vos com os insetos, seres de Deus.
Não somos especialistas, entretanto, de 2006 a 2008 aplicamos um pouco no mercado de ações. Obviamente o que acabou interessando-nos foi o que agora acreditamos poder nominar. Uma empresa que atinge o estágio coorporativo e pode entrar no mercado acionário virará a partir dali um signo (definição sausurriana) e tem naquele momento um valor de expressão (significante) que é o seu patrimônio físico e humano, acreditamos que contadores e advogados darão essa análise exata do quanto o negocio físico vale e, também se tem dívidas. Daí então será possível estimar o seu conteúdo (significado – histórico + consistência presente + credibilidade de permanência futura = valor de mercado) para que essas ambas instâncias unidas representem o valor ou sistema de significação,valor que será quantificado em grupos ou parcelas unitárias que é a ação, e que começa o seu contesto virtual a partir da grande estréia IPO na bolsa.
Seria fácil então fazer dinheiro fácil com ações? Veríamos o significante, que uma corporação está abrindo mais franquias (patrimônio físico) apresenta lucros líquidos trimestrais polpudos (garantia em espécie aumentando + participação de lucros aos associados melhor) e veríamos o significado (valor de mercado) estimado para o alto e já está, dinheiro fácil. Bem como o inverso, perda certa. Não é tão lógico tá, pelo que supostamente cria a maior variação, em nossa opinião, que é a tal oferta e procura das ações no dia de negociação. E aí é que está o maior caráter especulativo e onde os grandes conglomerados ditam basicamente o que será do dia e semana ad infinitum desse sistema.
A harmonia que poderia haver desse sistema de significação que permite pequenos investidores ser parte, é bem parcial na parte detentora da maior célula básica de troca que é o dinheiro virtual, e essas conglomerações decidem se querem que tal ou qual ocorra independente se o mundo desaba ok. É como se usássemos a mesma linguagem quando investimos, porém o idioma muda abruptamente, e quem tem mais letras inseridas na nova gramática, fala mais alto a língua da nova linguagem, entendeu?
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Admitimos agora que todo excesso é horrível, já que tivemos esse pouco de excesso do que precisávamos para vivermos nossa semana e mês, aliás, nessa época nem pensávamos em nós, certo, e investimos. O supérfluo do luxo. Talvez quem tenha mais, invista em imóveis e demais. Ao menos ações, sendo horrível, nos fez pensar e lidar coma as nossas emoções. De qualquer forma, vivas o vosso dia a dia e sejas grato pelas bênçãos que estás tendo. Ainda se algo lhe sobra, aprendas a contribuir com os demais, e os demais irão, quando forem justos, contribuir contigo, e todo o excesso será o que for coletivo ok.
Esse sistema, a linguagem de cada corporação sociedade anônima, torna-se uma variável não delimitável pela independência e também co-dependência de cada célula única que a forma, do menor ao maior investidor, principalmente porque, acreditando ou não, a consistência presente do quadro humano de uma empresa para garantir uma boa previsão de futuro depende de cada pessoa que trabalha nela, sendo por via de regra que se os mesmos permanecem trabalhando de forma egoística, somente querendo o lugar do outro e apavorado em perder o seu próprio, não sabendo ou sendo informados por estarem e serem todos parte em um grupo maior (significante + significado=significação) provavelmente a estrutura operacional não seja e permaneça a mais produtiva da nação.
Estaria ai o seu erro elucidativo da gestão humana na estrutura empresarial, Brasil?
A moral garantirá a permanência de um grupo envolvido em criar valor para os demais da sociedade, pois as pessoas de dentro terão em si e em conjunto, a convivência e a participação, como valor além de salário e benefícios, e será edificante acordar, sair de casa para produzir e trabalhar, independente de por quanto isso valha em soma, a menos que a soma de todos não supra o essencial para os operacionais (que é a péssima situação vigente, né) e que esgotou-nos por falta de sentido, e, sem sentir emoções, não damos o segundo passo para começar o terceiro e desenvolver sentimentos.
Chegamos lá viu, e nem foi tão difícil, né? Olhando de fora para Terra dá liga. Seria só uma palavra e uns dez autorizados potencializam o Brasil em cem anos. Porém, quem detém o Verbo, ainda necessita que tenhamos o esforço e mérito próprios. Começas por enxergar sem símbolo a estrutura, então, linear, vais segues para o próximo capitulo?

4.6 FATO ASSIMILAR ENTRE O SISTEMA EURÁSICO E O BRASILEIRO É A NÃO IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS, COMO TERMO UNITÁRIO QUE IMPORTA E DÁ IMPORTÂNCIA PARA SOBREVIVÊNCIA SAUDÁVEL DE TODOS. EUROPA É COMO É POR UNIÃO DE PROPÓSITO EDIFICANTE. BRASIL É O QUE É POR UM PROPÓSITO VARIÁVEL AO ESPAÇO “DIEGÉTICO” DO AMBIENTE, ESPAÇO PÚBLICO QUE NOS APRESENTA COMO SOMENTE UMA OPORTUNIDADE A MAIS DE FAVORECIMENTO DE SI E DA FAMÍLIA
Basicamente, soubestes como se formaram os países europeus? Pois bem, lá pelos vindouros anos 500 d.C., com a dissociação e queda do Império Romano, o lado Oriental do Império permaneceu existindo, e a parte Ocidental, transformou-se em diversos reinos enquanto dominados pelos bárbaros que deram origem aos países da Europa. O fato se deu há alguns mil anos antes dos mesmos aparecerem qui para “educar” os indiozinhos.
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Quando estivemos na Irlanda em setembro a dezembro de 2008, convivemos com diversos jovens e professores, adolescentes e adultos de um bom bocado de países europeus. O reconhecimento do europeu como povo pela imagem (expressão significante) e conteúdo (características subjetivas; significado de cada um deles) enquanto mantém diversificações bem delineadas de cada nação, da mesma forma, guarda semelhanças do continente como um todo. A diferença se verifica, mas convive-se bem geralmente e, as criticas aos vizinhos, e, talvez, ameno pré-conceito, se alinham no cruzar entre fronteiras, onde cada um se reconhece por um trem de distância ou um vôo low-cost (de baixo custo).
Como civilização integrada, ainda que diferente, os europeus nasceram de uma lógica de códigos de base similar, ok? O europeu como civilização seria o sistema complexo e, cada país do que podemos agora conhecer, forma um sistema de signos delineados que regem e compartilham no sistema maior europeu, mantendo um propósito de ordem e educação como propósito maior geral, tanto no conjunto menor como no maior. Resta-te tranqüilo, leitor e leitora, nós colonizados também podemos exercer um grande valor, que logo falaremos abaixo. Os sangues-azuis somente regeneraram há mais séculos enquanto código, tipo, eles são os bárbaros vindo em evolução desde 500 bolas. Nós somos talvez os prováveis amistosos habitantes execrados da existência há 500 bolas, sacou?
E o lance atual com os refugiados? Será encrenca grande? Pois bem, na otimista vibração do estado de progresso, acreditemos: os refugiados não estão entrando na Europa para fazer uma guerra santa, eles estão entrando para fugir de uma guerra santa. Como tal, mantemos a fé que os que entram, trarão grande valor com discernimento na cientifica e lógica moral, inserindo um conteúdo bacana para o velho continente. Sugerimos que unificarão religiões ok, dos judeus, o conhecimento da Torah, e dos mulçumanos o conhecimento do Alcorão, que friccionados na Católica Romana com a Presbiteriana, dará bom jogo, vai por nós. Europa enquanto adjuntos caminha em tudo, para como fizeram os antigos, incorporar o estranho. E o estranho lá, somos nós tupiniquins, também, está certo?
O código Europeu, apesar de dissociado em países diversos, manteve semelhanças e sentido de coletividade no continente. E Como se deu a colonização das Américas? Para as colônias federativas da América do Norte a língua é a inglesa, para os demais países latinos da América Central a língua é o espanhol ou inglês, aqui onde sois conosco, chegamos à célula brasileira, o continente dentro da América do sul, que fala a língua portuguesa, e que não teve uma noção federativa para os países dentro do país, e o que achas: vivemos numa noção turva enquanto esperançosa de união e reconhecimento? Ou não?
Como vai o reconhecimento do povo brasileiro pelo brasileiro? Nascido no continente dentro do continente, como tu vais? Nascemos num território Somente 16 vezes a extensão da França e 286 vezes a da Bélgica, quer mais, o antropólogo Roger Bastide que diga, “materialismo brutal contra misticismo exacerbado, esplendor do carnaval contra miséria cotidiana, barroco colonial contra delírios futuristas de Brasília, fortuna colossal contra pobreza endêmica.” Nós deveríamos ser uma baita potência onde não faltasse para nenhum brasileiro alimentar-se e desenvolver o seu progresso individual. Isso tem tudo para ser, mas toda e qualquer instituição tem que fazer o seu papel sem ficar apontando e julgando para encobrir a própria recusa ao erro. Nós temos que fazer nossa parte né. Justiça começa na
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nossa consciência, em não tê-la manchada por bater num filho (a) enquanto depois estende mãos ao Criador.
Na humilde opinião que darei, por sermos miscigenados e sem propósito unificado, levando em conta a extensão e diversidade de cada estado brasileiro e, não seria errado considerá-los como países, aqui há uma primeira quebra macro de significação conjunta no sistema global Brasil. Caindo no âmbito minoritário, cada indivíduo brasileiro habitando numa mesma cidade cuida da vida particular de sua família, às vezes de amigos, e de si mesmo. E complica mais tá, em cada roda se muda de postura sobre o mesmo grupo que há minutos atrás pertencia.
Caímos em, e estamos numa ambivalência infinita, pois por egoísmo, orgulho, não se deixa pertencer a sistema algum. O brasileiro não tem ou recebe educação para sequer si reconhecer como um sistema. E enquanto, ainda, seus progenitores não haverem sido acolhidos pela sociedade, tornam-se maus e péssimos exemplos, muitas vezes algozes de oportunidades gloriosas de regeneração e progresso.
Pensem nisso: suas primeiras nações, mamães e papais, são de significação destruidora em sua oportunidade de progresso, seriamos tensos a nós e aos outros?
O brasileiro não forma um propósito generoso de futuro, porque sozinho não se vale ir a lugar algum, e por desconhecer os signos, o quê lhe sobra?
Reto como tem que ser dito: não respeito aos demais, mesmo que a ordem estabelecida seja sim, e, continua como arbitrária e parcial, mas no âmbito que te cabe, nosso irmão tupiniquim, enquanto continuas a querer para si o que é do outro por direito e de trabalho, querer o que é do outro por direito de afeto, não valorizar o pouco que nós temos como bem público (significa que é patrimônio para o convívio atual, e futuro patrimônio das novas gerações) e claro, querer tirar vantagem de qualquer situação para o seu proveito próprio, mesmo que isso prejudique a sua família, a sua cidade, o seu estado e o seu país. Não vai né? Nem se Buddha voltar e quiser ser nosso líder moral e político.
Todo mudança só pode começar por nós, nós somos a sociedade, quando tu reclamas da sociedade, em certo grau estás reclamando de ti mesmo. Isso aqui não é mais para ter necessitado de fome, bebês cuja primeira nação é desequilibrada, espanca e corrompe a possibilidade do ser que chega de evolução melhor disciplinada, nós já deveríamos ter cuidado disso, não achas? Repetimos, nós temos tudo para ser a pátria exemplo, e verdadeiro exemplo se dá quando saímos do fundo do poço, mostramos o caráter novo em nós, que não propagamos a mesma dureza que sofremos aos outros, ainda quando sofremos violência e invariáveis levamos carinho aos demais, quando conhecemos a pobreza e na riqueza não ostentamos, simplesmente reconhecemos na riqueza e no conhecimento adquirido a nossa responsabilidade perante: a nossa família de sangue; a nossa família comunidade; a família pátria e, conseqüentemente, a nossa família planeta. Achas tarefa difícil, é somente pensar que tens todo o futuro que lhe for permitido aqui e depois daqui. Comeces devagar, mas dê o primeiro passo: sejas bom com alguém agora.
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Por nós. Autores desse ensaio. Por que pensas que é tranqüilo para nós escrevermos assim? Não, não é. Gostarias de saber o maior motivo? Sabemos que muitas das pessoas que desejaríamos que nos compreendessem, não o poderão. As que nos alegram, porque não precisam saber disso, elas já estão um milhão de ano-luz disso aqui, flutuam enquanto carregando carvão, pedra, e agradecendo. As demais, situação de prova pior, não irão nos entender porque a sociedade não progrediu o mínimo de lhes permitir sentar num banco de escola, elas não são anjos e continuarão a não ser pela nossa indiferença. Poxa, borá assumir um pouco a culpa da miséria, um pingo de proatividade pela parcela de responsabilidades que não aceitamos mudar em nós em tanto tempo, que tal? Explique esse capitulo a alguém, por nós e por gentileza, começas assim, tá.
Bom, está bem claro que o não propósito do sistema complexo, nação Brasil, gera um tanto de não propósito dos demais sistemas de portas nas escalas menores?
Nesse território rico, educando o povo em moral e alegria para atuar coletivamente, solidariamente, no trabalho que faz para família, junto com o nosso potencial de sorrir na dor, porque enxergamos que algo é errado e que não é justo, não será disfarçamos e seguimos adiante, simplesmente porque ser justo será ser justo para todos, sem desvio de conduta mínima de ninguém para favorecimento próprio, vise?
Quando nós pararmos para nos sentirmos como iguais, de uma mesma nação exuberante, dermos as mãos ao invés de ignorar, e sofrermos juntos a transição de bem saindo do mal, que em realidade, estamos deixando aquele pequeno grupo de atrasados e amorais de sempre, ditar-nos as mentiras que ditam, podem escrever: ninguém poderá com a pátria brasileira. E não, nunca para subordinarmos aos demais continentes, mas para educá-los naquilo que eles necessitam: nosso espírito caridoso pela vida dura que levamos apoiados pela moral lógica do espírito cristão. Borá agir?

4.7 BIPOLARIDADE PODERIA SER SIGNO NA SIGNIFICAÇÃO DE NOSSOS CORPOS + MENTES, SIMILAR A FORMA DA ELETRÔNICA DIGITAL? ESTARÍAMOS COMO NÃO RECEPTORES DAS SENSAÇÕES INTERMEDIÁRIAS COGNITIVAS, SOMENTE PERCEBENDO O MUITO ALTO MANIACO E O MUITO BAIXO DEPRESSIVO?
O bebê ou homem binário, ou individuo ou época bipolar?
Talvez a linha divisória seja bem relativa e dependa somente da intensidade dos altos e baixos desse, ou, daquele espaço-tempo analisado. Obvio, não queremos sugerir que a população global necessite de tratamento, mas que se informe, certo?
Seriamos, nós, bipolares, porque o nosso sistema complexo não consegue decifrar as instâncias entre o topo mania e o baixo depressivo. Sendo assim, as demais instâncias, são para nós blocos de portas sem significação. Na verdade, um sentimento não é um signo, ou é? Não sabemos daqui dar o conteúdo de remorso ou mágoa, mas a expressão (significante) vai direto para o nosso corpo, não é? Pois bem, sugerimos que nós lidamos com os intermediários como símbolos, contudo o vosso real não nos causa sensações, pois vem da linguagem de um sistema simples, tato, gosto, olfato (seria arte se fosse sommelier ou chef de cozinha),
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entretanto visão e audição, literatura e filmes e em menor escala compreensiva a música, fazem-nos ter parte nessa existência Terra. Uma parte que, dê tão intensa, nos afunda. Como disse-nos um médico ao nos mostrar a caixa de medicamento que recusávamos tomar: “pense nesse remédio como a vossa bóia, porque a viagem é tão grande que irás se afundar nela e no oceano.”
Obviamente a ingestão de álcool e alucinógenos (maconha e LSD) farão o vosso cérebro funcionar de modo amparado por uma substância introduzida na linguagem e pode produzir alucinações na percepção do duplo etérico que facilitam entender o sistema anterior ao parto sobre o posterior concreto, contudo, os efeitos provocados são individuais, de modo algum existe essa garantia sensorial, não te conceberá inteligência, sensibilidade, ou moral, que não consigas ter sem isso ok, é uma experiência, que em excesso, já sabe né? E acreditamos que por ser uma elevação da sensibilidade por uma via só do processo de aprendizagem, que é a introdução química no sistema neurológico, a experiência não leva ao raciocínio e reflexão que são inerentes ao conhecimento e aprendizado permanente. Darão impressões de sensações bacanas na companhia de pessoas bacanas ou na natureza, mas o sentimento elevado ocorre por vias de portas mais complexas. Pois bem, se quiseres conheça, mas sai logo dessa tá, não por tom moralista que aprendi a não ter, mas porque você vai lesar o seu cérebro e os demais órgãos e isso não é bacana. E os remédios controlados?
É bom de sentir os efeitos, se passar pelo calvário dos primeiros longos dias, efeitos semelhantes aos químicos não remédios, mas não meu querido, remédio controlado por um bom profissional não é justificativa, como nós pensávamos tá, de uso descontrolado de ilícitos dizendo orgulhosamente que médico também é tráfico. Por mais que sensações, principalmente na mania, euforia patológica que não é felicidade, irmão, e muito menos iluminação, os efeitos serem parecidas com as lícitas por liberarem dopamina no cérebro, meu caro, remédio não muda a personalidade, não dá super poderes, alem dos que necessitamos e já teríamos se nascêssemos equilibrados, e, não é preciso aumento insensato de dosagem em busca de um prazer ilusório. Só pelo que sentirás no período de adaptação, já irás sentir que o vosso cérebro está se adaptando a trabalhar com o químico novo e não sendo forçado a tal, o que eventualmente, com a maconha, por exemplo, que comprovadamente altera o posicionamento dos neurônios e os mesmos podem permanecer alterados mesmo se tu paras o uso. Nem todos ficam doentes ou psicóticos, mas é um risco que tu compras se fizeres essa escolha, muitos porque não são informados, por notícias sensacionalistas que visam emocionar e não levar-te a conhecer o que faz, ok? Para de tentar ser feliz, felicidade depende de signos que não tem na Terra, arrume foco no futuro e seja alguém do bem. Não que usuários não sejam do bem. Os que conhecemos nos melhores espaços de arte e estudo que podemos estar, sem duvidas, são as pessoas mais interessantes que nos lembramos. Dê-nos um abraço aqui e segue sem excesso, na seara do bem.
Bom, da bipolaridade não saberíamos ir além, mas gostamos de nos considerarmos um eletrônico digital, uma máquina que opera com dois níveis de tensões bem definidos. Muito alto ou muito baixo. E, o melhor vem agora: quando um grupo de programadores extrai a unidade básica desse código nas quantidades representativas dessa Terra e a codifica em um software e o conteúdo chega às nossas portas lógicas, sentidos disponíveis, dependendo da complexidade o nosso processador decodifica e o barato acontece. E é natural e é melhor que
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qualquer uma das sensações das drogas citadas, porque é assimilado e é o que levaremos conosco.
A imagem que reflete na nossa mente vem dela e não daqui para lá, e o código que dá o brilho extático unindo os símbolos de sensações em signos de emoções em linguagem de sentimento e, essa, some conosco no espaço. Suponho você que digas que seja a mania, mas não é, é uma conexão com o universo que praticamente da uma significação de linguagem estética a tudo e todos. E o inverso da volta, a falta de estar nesse êxtase seria a fase depressiva ok.
A ida, o brilho é de graça e se consegue com evolução no bem e no trabalho para si, e com os demais. A volta depressiva considere como um adendo para deixar-vos humilde e lembrai-vos que estás na Terra, e não és nenhum anjo, por esse mesmo fato. Então, por mais vislumbre, e até mesmo o vislumbre maníaco, sinta tudo e viva tudo como prova, nego. Agüentas firme e progride no bem até o equilíbrio.
Da mesma forma que a fantasia do filme se dá por codificar a fraude, pela incompatibilidade do pretendido com o retorno de satisfação sensorial no contato físico, talvez o mesmo se dê nos específicos casos de indivíduos com transtorno bipolar afetivo como o nosso bebê. Não é que o individuozinho criou uma identificação com um ser que não é ele, alucinatório, ou, mesmo criou um padrão muito elevado de cobrança do outro e não a encontra na realidade. Sugerimos simplesmente que o sensorial não considera o que não tem conjunto de complexidade estética e de conteúdo, e na sua grande maioria, o reflexo dos seres humanos e mundo exterior institucional não foram feito nesse equilíbrio de beleza e encanto. Daí, ou sentimos o vislumbre disso pelo brilho da nossa cognição mental, ou perecemos na eterna incompreensão aos demais, cobrando-os muito, ou, em derradeiro deslocamento depressivo, vise? Quando induzido por um estimulante, ocorre sensibilidade estimulada e os sintomas ficam mais evidentes.
Acreditamos com certo grau de clareza que os indivíduos atuais não estão mais propensos a transtornos bipolares afetivos por assistirem filmes desde criança, porém filmes podem ser um bom meio dos pais e parentes e pessoas próximas notarem os mesmos como portadores desses sintomas. Filmes são como estimulantes da cognição. Mas como as drogas, filmes não são a causa da doença, são somente como estimulantes para excitar os sintomas de um ou outro pólo, vise?

4.8 COM A ESPECIFICAÇÃO POR GÊNEROS (ESTILO; TOM), CABE-NOS ALENCAR EM PROPÓSITO. DAR GÊNERO SEM INFORMAR O PROPÓSITO DA IDÉIA É NÃO EDIFICAR A EDUCAÇÃO. ANALOGIA COMPARATIVA NA IDENTIDADE TRANSGÊNERO
Em suma, a definição dos signos fílmicos, levando-se em conta as variáveis do sistema que estamos criando, serve para estabelecer determinado padrão classificatório para um propósito. E o propósito é formar um nicho de consumo para a crítica e o direcionamento da obra nos lugares de distribuição.
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Porém o que obviamente e lógico iria ocorrer pelo conhecimento da sociedade é que gênero também existe e é definição de padrão de fora para dentro do objeto fílmico e da linguagem cinematográfica. O espectador também é proveniente e se identifica com determinado gênero.
As teóricas feministas de 1960 e 70, no que se denota a segunda investida feminina no seleto campo dos altos estudos, partiram para cima e começaram escrever tendo boa relevância na academia e pela crítica, e sobre o quê escreviam? Basicamente afirmavam o concreto que todos sabem enquanto disfarçam: que, em geral, os filmes não foram realizados enquanto pensados para o entendimento e a apreciação feminina. E isso se daria por predominância de criadores homens? Vejamos em breve.
Obviamente o conceito feminista acaba se dando pela massificação da visão psicanalítica, contra senso forte, porque o que se descobre na psicanálise é a suposta visão de homem e não, como uma mulher feminista gostaria de ser vista, opa. Os psicanalistas generalizaram aquilo que um homem supostamente deseja no filme e na vida, uma mulher simbólica e superficial. Pasmem, minhas caras, o homem mediano busca essa superfície até perceber que essa mulher idealizada, é para os outros verem, e torna a situação tão exclusa de sentido que o leva ao vazio atroz no segundo após o orgasmo, tá. Por qual motivo vossas senhorias acham que os filmes pornográficos para homem variam tanto as atrizes? Exato. Não há significado em formar nenhum e qualquer vinculo afetivo entre espectador e obra.
De fato entendemos com beleza de compreensão o que nos foi dito. Um filme com propósito sensual para mulheres deveria levar em conta que a postura feminina como ser que espera, deva fazê-la sair da posição de espectadora, para atuante. Em geral, necessita conseguir afastá-la da narrativa fílmica, do objeto fílmico, entender os signos e codificá-los do jeito dela, para depois se ver em domínio do objeto, no que vocês mesmas me disseram que é um ponto de vista da dominação masculina, para então se excitar com o produto filme.
Talvez o ponto x aqui esteja entre símbolo e signo, não? Provável, se assim o é, vossas nobrezas sentimentais vêem, como nós autores desse ensaio vemos, mais signos que símbolos, em geral, e assim consecutivamente no filme, o que nos tira um pouco a fantasia. Existe salvação ok, sigam-nos até os capítulos de formação das personagens e revelação do pornô. Sucesso, tous les petites femmes.
Pois bem, para formatar como o mundo feminino é complexo, demais, para nós homens, o quê vocês pensam que aconteceu? Sim, as gurias da crítica e teoria feminista não se entenderam entre elas, pasmem. Disseram que tal uma somente denotou em pena o olhar psicanalítico masculino sobre a personagem mulher, sem de fato, considerar as mulheres espectadoras e o que elas gostariam de ver. Depois, e aqui é sucesso, uma feminista gay lésbica e negra analisou as mulheres e negras no cinema, e, provavelmente as lésbicas. Pois bem, irmãs de fé, vocês salvaram essa ensaio. Diremos o porquê agora mesmo.
Las personas percebem que há gênero fora da tela e que cada gênero percebe o filme de um jeito. Então surgem as teorias de gênero, feminista e queer e culmina na multiculturalista. Naquilo que gera o crime para o criador: o quê e para quem criar? Tínhamos
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já como estratégica certa de consentimento e perdão adquirido que a fina arte é excluir alguém, sempre.
Arte é exclusão do espectador no mais fino e elevado grau. Coloca-se num pedestal, como elucidativa e linguagem pura pela estética, podendo atravessar fronteiras e manter o seu efeito iluminador, e nem percebe, na grande realidade da Terra que isso é utópico. É obvio. E por quê? Isso não se dá, porque arte elucidativa e de iluminação não deixa de ser como a alta moda de Milão, uma por gosto com exclusividade e preço mais brand (histórico-marca- estilistas), a outra por gosto, exclusividade e compreensão (histórico-artistas- época).
Tem valor obvio, mas tem valor enquanto conceito social de um grupo seletivo e seleto. E por gosto. Subjetivo. E gênero denota alguns signos na obra ser humano, mas não define e delimita. Assim chegamos à conversão. Segue na nossa ok.
Não havíamos percebido a deixa da sorte de mexer no vespeiro: seria tão afrontador a sociedade o signo transgênero, porque tiraria o propósito reprodutivo de um casal da sociedade? Sociedade cuja dualidade corpórea biológica em positivo negativo gera frutos? Pois bem, encontramos primeira qualidade em transgênero no sistema, já tem muita criança no mundo. Mas não é esse ainda o progresso.
Qual seria o código para estabelecer os signos que os nomeados transgêneros estariam sugerindo para si mesmos? Transexual, travesti, queer? Postaremos a informação que recebemos sobre o que assemelha cada um dos trans, segundo eles:
1) Transgênero (trans) - indivíduo que se identifica com um gênero diferente do sexo biológico ou de nascimento.
2) Transexual - indivíduo cuja identidade de gênero difere daquela designada no nascimento e que procura fazer a transição para o gênero oposto através de intervenção médica. Nos transexuais, a redesignação sexual ou apenas feminilização/masculinização pode ser realizada por cirurgia (mudança de sexo) e/ou pela administração de hormônios.
3) Travestis (ou cross-dressers, do inglês) – termo muito utilizado nos países da América Latina, Espanha e Portugal que, a despeito da discussão do que se deva, efetivamente, ser denominado travesti, aceita-se o conceito de que são pessoas que aparentemente não sente desconforto com a sua genitália; gostam de se vestir de acordo com o gênero oposto e não sentem necessidade de fazer cirurgia de redesignação sexual.
4) Teoria Queers ou Genderqueers – trata-se de teoria que defende o pressuposto de que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são mero resultado de um constructo social, não existindo, portanto, papéis sexuais biologicamente inscritos na natureza humana, mas somente formas socialmente variáveis destinadas a desempenhar um ou vários papéis sexuais. É o que caracteriza a ideologia de gênero, em essência.
Pois bem, caríssimo, caríssima trans, se essa identidade proposta por si mesmo a si mesmo, atuada com o contato físico real de semelhante de comum acordo, se quiserem ter um par, às vezes não queiram, está dando-lhe completude de sentido com sentimento, boralá viver né. Sempre respeitando a opinião dos demais diferentes de vocês também. Enquanto
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trabalhando honestamente, merecem todo carinho e respeito nosso e dos demais, e por ai segue e é jogo. Entretanto, se a escolha não está enobrecendo o vosso coração e o vosso progresso pessoal, caro homem-maria ou mulher-josé, poderíamos propor que haja algum desprendimento na língua, não há?
Mesmo assim, como estiverem, corpos de mulher ainda serão tratados por médicos (as) especialistas nesse gênero e vise e versa aos trans homens. Nós escrevendo esse ensaio, por mais que queiramos nos considerar fora da Terra, chegamos à conclusão que estávamos perdendo naquilo que já era uma briga perdida. Estamos aqui, carissimi, e não há o que fizer, alguns códigos são inerentes a prova de estar. Não diremos que ter transtorno bipolar afetivo, ou sentimento de artista, foi inerente ao contexto social que nos afetou, diremos que é prova porque trouxemos e porque está no corpo complexo. Podemos parar de criar e no segundo caso, tomar medicação e continuar trabalhando. Um dia, na teoria evolucionista, se dará o fato de em algum lugar, de seres semelhantes a nós, nascerem com ambos os sexos, tu chegas lá, ok? Entretanto, no momento, é ilógico dizer que corpo masculino e corpo feminino, biológico XX e biológico XY não influenciam signos de homem e de mulher. De novo, para fazer parte nos consideramos ensaístas em corpo de homem, porém com considerações de sentimento femininos, ta.
Embora, se um cliente nos pede parar chamar-lhe de nome de mulher sendo homem, nós chamávamos sem problemas. Mas transexual, acredite, há motivo para estar nesse corpo, não se mutile, abstenha de relacionar-se, mas não tente alterar o que não é da língua por força, seja um xx no significado em corpo-significante de xy, tá. A sociedade está melhorando, todos nós tratar-vos-emos com o devido amor e compaixão, em breve.
Para determinado uso mercadológico, determinado uso de signos no filme os enquadram por análise textual num determinado gênero (terror, drama, Cult, aventura, animação). Daí é possível o processo inverso, para las cositas mas...
Qual o propósito conceitual de um veículo automotivo, povo brasileiro?
R: Levar-te ao trabalho, levar a família viajar, rodar quinze dias com um tanque no dia a dia, não ir para o mecânico, seguro e IPVA dentro do orçamento em janeiro e não, não por amor divino meu filhote, não é para impressionar mulher ou qualquer desarticulado de valores elevados olharem enquanto querendo levar o que é seu enquanto te pões num trono, título dado por ti mesmo num bem muito perecível, ok. O povo que te aplaude tem o mesmo caráter que o castelo que criaste para ti: são demasiados sem conteúdo histórico e jamais denotam o quanto ganhas por mês, somente a ignorância de parcelar abruptamente fora de vosso padrão uma dívida. É assim ou não é?
Qual o propósito conceitual de qualquer serviço social e público, povo brasileiro?
R: Atender-nos sem necessário fricote, mas com pessoal sério e dedicado ao que se propôs fazer, serviço esse para os ricos e também os pobres do país. Sim, e porque é público, é que une, é que socializa a pátria, vai além e independente de quanto se tem de renda para pagar. Aliás, é uma ótima forma de integrar a espera, aquele que pode ajudar eventual mente espera ao lado do que não pode, com empatia e respeito na fila. E não, pelo amor da Santa
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Croce, serviço público não é garantia de estabilidade, tá. O que garante a sua estabilidade hoje, se tu és um funcionário público, é você incentivar que as pessoas retornem ao serviço que estás oferecendo, exatamente como uma empresa privada, porque se há demora no vosso serviço e na burocracia dessa pátria, vocês estão participando de fazer o país não crescer, e, o país não crescendo, vossa estabilidade vai pelo mesmo rio sujo que passa ali em baixo ok.
Qual o propósito conceitual do banco?
R: Guardar e manter o seu dinheiro mensal em segurança. E fazer o mesmo o mês seguinte e o outro, até que possas confiar que não é preciso manter em banco dinheiro algum se não tem sobras e excesso. Não, não é investimento ok. Ganhe o suficiente para o mês, vais pagando as contas, e chegando dia 30, não terás mais e verás valor na fé do amanhã e no trabalho do dia seguinte. Daí tu começas de novo. Vai ficar melhor quando tivermos só o do dia a dia no bolso, sem sermos “pedintes” e pasmem, viveremos seguros porque um apóia o outro numa família universal, vise? Agora amigo, se viraste empresário privado, foi para ser responsável por pessoas e para ter dinheiro a mais, certo? Pesquise antes de abrir uma empresa no Brasil e, se ainda quiser, continue o empreendimento de forma honrada. Não prejudiques o seu cliente e os seus funcionários porque o banco é agiota porque o governo esgoela no imposto por isso ou por aquilo. Para mim, quem não tem dinheiro para garantir um pulo não dá um salto, isso quer dizer, não empresta de banco e não financia, sabendo das regras de La casita Brasile. Pagas o que tens que pagar por suas escolhas ok.
Nosso gênero é o da cobrança elevada de responsabilidade e caráter individual para chegar nisso ai em cima, sistema do qual tu ris, bem ouvi, mas quem ficar na leitura, até o fim, verá que estamos justamente com a razão. Ave!

4.9 ACEITAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO OUTRO COMO CONCEITO IDEAL DA ESTÉTICA IMAGÉTICA COM CONTEÚDO DA PERSONAGEM CLÁSSICA DA LITERATURA, CAUSANDO A DICOTOMIA ENQUANTO COBRANÇA ESTREMAMENTE ELEVADA DE PROJEÇÃO DO CONJUNTO COMPLEXO NO OUTRO
Pois bem, estivemos ontem compreendendo uns sinais nos escuros. Olhos fechados vibraram perguntando: o bebê, após o parto, começa o seu processo de assimilação dos novos signos sobre o seu sistema, que vai se reconfigurando até que ambos se vêem separados contanto ainda unidos nesse novo todo de significação, certo?
Sugerimos que tal noção aparente aconteça ali na adolescência, contudo não tem muita regra de ser assim. Para alguns nunca será perceptível até e, porque, para o vosso progresso o que vale é somente o que existe de novo e presente. O cabra formou para si um sistema denotativo, muitas vezes hipócrita (o que ele é em casa ou no pensamento não é o que ele demonstra em público) ou simplesmente a coisa existencial se plasmou por completo e não nota-se em alguns humanos a fronteira que divisa cognitivamente as duas fontes, o que trouxe anterior com o que é agora, formam um só sem dissonância fluídica, para o bem se for bem, para o mal se for mal.

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Todavia, el medio aquí somos nosotros los autores del ensayo, vale? Para quem tem o sistema anterior ao parto, tão divinamente amplificado pelos novos signos adquiridos na vivência até a adolescência, onde em geral se toma consciência de limite, porém ainda unificada, e, sendo o sistema complexo atual do corpo o que mantém contendo como fundamentais os signos de antes dessa vida, pois são os órgãos sensoriais os intermediários, enquanto auxiliares e propulsores de uma existência aparente por via de sensações simbólicas das instituições materiais, seguraste-vos agora tá: a imagem que é a noção maior da realidade entre a maioria de vós, não o é para nós, ok?
Simples assim, quando nós observamos um rosto em um corpo, obvio, ele tem uma forma (expressão significante), entretanto, o que o nosso sentir está procurando é a significação do todo. Propondo e cobrando para a nossa possível comunicação, no total do que signifique comunicar (visual, táctil, gestual, fala) comportamento esse que o ser encarnado, quando mostra,aparenta-o e no grau de sua elevação. Observem essa: rede social é melhor para nós porque não a temos como uma fuga, contudo, muitos humanos mais complexos conseguem significar melhor em conteúdo por histórico de publicações elaboradas com sentimento, como fotos, textos, lugares. Naquilo que tu imaginas, é insignificante enquanto manipulável, a tua famosa foto de perfil. Queremos um histórico de conteúdo lógico, vale?
Na intimidade, que é a parte que nos falta, e ainda a parte que vos favorece em maior sucesso na adaptação temporal espacial dessa existência Terra, por estabelecerem pares de semelhança cognitiva comportamental e estabelecerem em grupos institucionais, se dá porque o conteúdo (significado) para vós é mais aparente, superficial, se aceitares assim nossa gentil denotação, ainda que reveladora conotação para as demais ideologias sem sentido fundamental de ser, além da causa temporal e perecível de causar no agora, sem nem mesmo cogitar que exista um futuro significativo onde o progresso estabelece força primordial de justiça e futuro para o aqui e agora, vise?
Além mais, não é só o conteúdo das instituições e classes que a maioria humana cria como realidade material que estabelece a personalidade. Gênero não é nunca na Terra atual, nossos caríssimos, e, caríssimas “genderqueers” só a formação reflexiva da sociedade estabelecida, crescer e desenvolver-se na família, primeira sociedade, futuras sociedade e no planeta. Espaço-tempo não é um impositivo de gênero a ninguém, e sugerimos com gentileza, que ao menos considerem a autonomia de escolha de identidade, como sendo uma escolha e que apresenta conseqüências boas e ruins, pós e contras. Escolha conflitante com a biológica prova inerente atual de ser humano em corpos de código genético binário em masculino e feminino.
Escolher e ter autonomia de identidade de gênero, descartando o corpo, já é em alguns planetas e será o futuro provável, enquanto e quando essa postura não pretender-se arbitrariamente e ansiosamente contrária ao progresso natural vigente no planeta, nós também chegaremos lá, ok?
O que está na flor da pela humana atual, é o aroma, e somente é o conteúdo complexo que nós somos anteriormente a essa vida e percebemos em nós, sem ainda estarmos alinhados no mesmo tempo-espaço da biologia da Terra. Algo como, e desculpe-nos pela franqueza, como a negligência do que existia antes de nascer corrompendo a expiação ao que
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podemos evoluir agora. E diga-nos sinceramente agora, aquilo que vocês propõem como política social de gênero, seria mais relevante que a aceitação imposta ao nosso grau de adiantamento pela lei natural e universal do progresso?
Acreditamos que, tendo humildade de aceitação, a resposta é obvia.
Nós queremos que vocês estejam bem ok? Caso estejam bem com o que vos propuseram, e estejam em acordo equilibrado na vossa escolha por existir como tal ou qual, boralá trabalhar, conquistar respeito e retorno do mundo, como todos deveríamos ser. Levaremos em consideração a atual posição de transição planetária e vos aceitaremos como irmãos e irmãs, que acima de qualquer preconceito, estão nos ensinando, com vossa atitude enquanto respeitosa e purificada, para não imporem-se como regra de adiantamento de raça, descartando a lei natural.
Nós aceitamos que a volta à Terra de agora é um espaço-tempo onde a diegese está tomando mais valor que os signos do filme. E enquanto formos projeção para diegese, refletindo na nossa tela corpo a vibração do bem, iremos nos compreender melhor agora que em Roma na época do Cristo, ok? Amamos-vos, wherever your gender were.
Mas existe a benevolência e teve a salvação para nós. Se a forma viva material em instituições que deveriam ser a real existência, não exerceu em nós significação, por essa dicotomia na linguagem, pela irrealidade do aspecto da representação desse real que para ti é realidade porque excluis o conteúdo total (significado), pela representatividade em signos da arte, reconhecemos o mundo Terra pela imagem serial dos filmes na TV, nas vezes que citamos no capítulo 3 no cinema, e, pelas graças divinas do material impresso, para não virar um leso completo, nas personagens ricas dos clássicos da literatura.
Essas abordagens lingüísticas que poderiam alienar, como muitos pais defensivamente orientam agora controle com a web além das demais mídias, deram-nos, ao contrário, um aparato de formação mais elaborado e complexo, que permitiu-nos preencher o conteúdo dos seres com quem convivíamos. Obvio o fato frustramo-nos, até esse momento de lucidez auto-edificativa na elaboração desse capítulo e ensaio, porque a expectativa elevada que formamos em vós, seres dicotômicos por excelência, é o padrão mais elevado que já vem sendo criado na terra por mestres na narrativa da raça, e nos filmes.
Assim, pela imagem com literatura, pode haver a transferência emotiva que codificou a tua identidade, para a livrarmos de vós, a nossa identidade, e compreendermos aquilo que vós no seu grau de adiantamento senteis enquanto comunicam entre vós, certo?
Gostaríamos de sugerir-vos, nessa determinada extensão do palavreado, que associes em vossa mente, que a civilização se apercebe em grande demanda, e sendo ti o que e ao qual dirijo-nos, portando és social e deves compreender e sentir o que irei de abrupto dizer: Vós sois um sistema de significação. Tens um corpo para expressar-se (significante sausurriano) e um conteúdo (significado sausurriano) - conteúdo este anterior ao nascimento, consolidado com posterior amadurecimento na vivencia atual, e estabelecido naquilo que és agora. Agora lendo essa frase, truta: o que és agora tem uma significação atemporal, tá, e bem e o resto: para que estamos aqui? Progresso moral em ti, para contribuir no progresso moral nos demais.
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Moral na codificação cristã para os nossos tempos. Sim, Evangelho redivivo na espiritualidade que podemos estudar praticar e compreender. Estás conosco?
Moral é distinguir o bem do mal, e efetivamente praticar o bem e impedir o mal. Como os europeus como civilização estão melhor, enquanto multiculturais majoritários, ainda que igualitários, em significado respeitando como irmandades as diferenças de significante, muito porque vem existindo conteúdo educado e informado nas gerações para fomentar o bem e não desejar o mal ao próximo, ainda que fuja do sistema e permita holocausto, que tal dor os edificou, mas o velho continente é hoje um continente moralizado por conceitos de disciplina.
Ainda domina o critério científico, entretanto eles logo reconhecerão a influência lógica e racional da matéria que provavelmente chamam de escura (dark matter), e terão uma baita ajuda para espiritualizar-se, acreditar no futuro. A taxa de suicídio em países desenvolvidos socialmente, que já eliminaram males daninhos, qualificando a massificação da educação primária, a idéia de justiça, econômica, política e judicial para todos, mas existe recorrência de atentar contra a própria vida sendo ainda elevada.
Isso condiz a nos mostrar a nossa oportunidade educativa no planeta, sim, nós brasileiros. Nós temos força para propagarmos que devemos lutar até o ultimo instante para viver, porque a verdadeira vida é espiritual, e se um atual espírito que nasce agora na Suíça não se encontra satisfeito, e inspiram-lhe a possibilidade de tirar a própria vida, ou nosso exemplo Brasil, pessoas que nascem em famílias brasileiras em que nada lhes falte em apoio e oportunidade material para ir e vir, ter e dester, não se dão por contente, enfrentam para si e para os familiares tanto dissabores, não existem? São mais do que prova que somente suprir-se de bens não garante o bem maior que é a paz de saber-se progredindo e de que estamos nessa Terra com um propósito e não a passeio. Somos e existimos enquanto conexão.
Não devemos desfazer-nos arbitrariamente e irresponsavelmente dos bens, mesmo porque o Cristo não tá aqui em carne, situação que podes acreditar, acreditem mesmo: segui-lo com contato cognitivo supriria toda a felicidade fluídica que alguém precisa (assistiremos na colônia do triangulo). A proposta, para concluir, é que temos tudo para propagar o desapego e a espiritualização planetária. Porque em grande maioria nós sabemos viver com pouco e sorrir dos nossos problemas, provas e dificuldades cotidianas. E quem chegou ao fundo pode-se e tornam-se os melhores lideres da transformação regenerada, quando em posições de referência de idéias e atitudes.
Somos um dos países continentes mais espiritualizados do mundo aos que aqui vem. Estamos numa posição estratégica na espiritual transformação planetária, uma oportunidade que devemos agradecer de joelhos por podermos ter recebido a permissão de nascermos brasileiros. Da mesma ocorrência e freqüência que nós estamos indo em massa para Europa, Estados Unidos da América, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, eles também estão vindo de lá para o Brasil por esse contato conosco. E eles virão em massa, e, ao mesmo tempo, que irão evoluir nosso continente, seguirá completos aprendendo que não é só a África o duro do visual da lei do Criador do universo. A nossa espiritualidade os conquista sem armas e eles as vão levar de volta para suas nações de origem, ta?
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Quem irá te demonstrar o sistema de códigos na Terra, cuja significação condiz com o progresso do universo? Tu irás fazer. Já está fazendo. Olhas para dentro e, por gentileza, continues conosco.

4.10 SEGUNDA ELUCIDAÇÃO AUTOBIOGRÁFICA PELA DECIFRAÇÃO DA LINGUAGEM FILMICA COM A LITERÁRIA. TUTORIAL DA COMPOSIÇÃO DE ALENCAÇÃO SISTEMICA DO ELEVADÍSSIMO GRAU QUE OS MESTRES FORMATAM EM RETÓRICA DIÁLÉTICA PARA REPRESENTAR A ESTÉTICA DAS PERSONAGENS ELEVADAS COM AS PALAVRAS POR CONTEÚDO E AS IMAGENS DO FILME POR FORMA
Apresentaremos a nossa proposta para decodificar o sistema literário ficcional. A linguagem literária começa do signo básico que é a palavra na língua em que o escritor escreve, geralmente enquanto não por regra a sua língua mãe. Nas palavras reside toda estética inicial, todo o potencial, ainda que latente como signo enquanto não harmonizada numa frase. Entretanto como a célula mater da linguagem literária, as palavras associadas pela lógica por pronomes dão o tom e a disposição e extensão das frases, que em determinada tonalidade torna o discurso ficcional narrativo ou descritivo.
A parte visceral do conjunto desses signos não é somente animar ou desanimar o leitor, ok? A palavra é também a mesma matéria prima que dará conteúdo as personagens, começando pelo nome escolhido das mesmas. Se uma personagem tem um conteúdo elevado de complexidade, ela pode até mesmo ser dicotômica com o tom narrativo que o efeito apego do leitor ao texto funciona. Aqui destacamos que a quebra da sintonia do tempo-espaço narrativo, sempre foi bom argumento ao propósito criador humano, pois é no charco que crescem as flores através das mãos de um artesão das letras, mentalmente nele e no receptor, sem que isso danifique o sistema de significação.
Uma personagem bacana na grande opinião dos amantes da ficção, ao menos os similares a nós autores desse ensaio, será aquela que faz escolhas. E como é inerente a toda escolha, a personagem tem que ser responsável pelas conseqüências. Assim, escolhendo o que quer, ou quando, estando moralmente boa, a personagem evolui para o bem dela e dos demais secundários, ou, quando a personagem estaciona e não suporta os seus defeitos morais perante as vicissitudes, causando mal e dano, mesmo enquanto mantém honra nesse erro, porque a causa foi em prol de outrem.
A providencial integração dessas personagens, com tendências mais benéficas ou maléficas, pois nem um pólo nem em outro, nunca será de todo mau ou bom na rica Literatura, a divisa é de contensão e não de caricatura para os mestres, geralmente observamos como espectadores ativos capítulo a capitulo, o desafio das principais para evoluir, nas adversidades dos relacionamentos familiares e ou impostas pelo ambiente e espaço físico (casa, cidade, país, planetas... etc), criados enquanto associados em relação ao tempo-espaço extracampo da obra de arte, similar ou não na história de determinado núcleo escolhido, que configurado em estrutura narrativa e descritiva, será o enredo.
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Basicamente são essas as portas e blocos do sistema complexo da fina Literatura. Relembrando-vos, começa pela célula mater da língua que são as palavras e que necessitam da lógica estrutural para estabelecer na linguagem complexa literatura formas de significação que serão posteriormente classificadas. Rasa classificação da literatura por gêneros. Eg.
Gênero pela tonalidade narrativa (policial, erótico, terror, etc.); por valorização estética e rítmica das palavras no discurso (poético, lírico, etc.); e pela dramaticidade e temporalidade, ou ausência destas na narração ou descrição (jornalístico, literário, científico etc.) Ad eternum e delirium, se dá a complexidade do processador humano que varia na criação e compreensão disso, ficou claro?
Apreciável público, tentemos seguir o mesmo raciocínio para decodificação fílmica. Borá? Estão ansioso? Falarei dos filmes como o reconhecemos agora, com os signos disponíveis agora, deixemos o passado para pesquisa.
O filme está num e como próprio suporte, a célula mater que lhe forma. A imagem. Adereço que por conter tanta significação aos nossos olhos, como a lua na noite encobre para nós espectadores, aqui de baixo da superfície, o brilho das demais estrelas, que em signo até lhe são maiores por sua luz. Entretanto, desde o bebê lá do primeiro capítulo tópico deste lance, a imagem rouba a cena.
Pois bem, tentemos humildemente instruir, num tutorial básico, o processo codificador do produto final da linguagem cinematográfica: a projeção do filme.
A filmagem, captação do que será o filme, geralmente segue o roteiro (screenplay –peça para tela) depois de decupado num cronograma para toda equipe, cada área que aparece nas letrinhas do crédito no final que ainda ignoras. A decupagem vira uma sequência de filmagens, onde entende-se respeitar o ritmo cronológico estabelecido de locações e cenas por dia, que não é o mesmo ritmo em que assistimos as seqüência no objeto filme, em 120 minutos de reprodução na tela. Isso é muito importante, ok? Como o livro também pode ser, e provavelmente será, o filme basicamente é fragmentado, e a temporalidade narrativa será dada pelo montador em parceria com o diretor na edição.
É mais tranqüilo e bem menos custoso para um escritor editar e acrescentar palavras e até capítulos numa obra ainda inacabada. Ele só terá que lidar com suas escolhas e perturbações interiores ao escolher cortar ou manter, porém meu caro/a colega, editar acrescentando planos no produto capitado, ou mudar o cronograma de filmagem na hora e no set, olha, tenha paciência e argumentos e saiba lidar com a frustração de cinema não aturar muito improviso.
Aqui, além da sua indefinição de escolha artística intuitiva, terás que lidar com as demais portas criativas do filme (créditos) e com quem investe dinheiro nisso. Podes penhorar seus bens se for criar um Apocalypse Now (1979) como fez Francis Ford Coppola, mas são raras exceções que o lado criativo sai ganhando na capitação.
(https://youtu.be/w5MCrsVlAD8)
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Apocalypse Now - Napalm + Surf With Subtitles In English (cena do cheiro do napalm pela manhã + surfe)

Nisso o cinema é uma indústria, porque o fazer da obra o é, até mesmo o roteirista sabe que os seus diálogos e marcações não serão as mesmas filmadas. Portanto cinema, para o bem do não egoísmo, é e será uma arte coletiva. Aprenda dividir e acrescentar e bola pra frente que é golaço!
Visualmente são utilizados movimentos e planos de câmera que imitam o mecanismos dos nossos olhos, como a profundidade de campo pelo foco, o close-up, sobreposição de seqüências para auferir sentido de interpretação, contraste de cores, esconder ou revelar objetos e daí em diante.
Já íamos nos esquecendo, o que há de mais importante para tornar-nos elucidativos, para que o teu processador decodifiques o filme, são as personagens. Como na literatura, uma edificante personagem de um enredo fílmico é intensificada pelo conteúdo (significado), porém, como no fim das cosas o filme projetado tem, em geral, somente 120 minutos para demonstrar o rico do progresso da personagem, essa quebra de valores e amadurecimento, que tornam uma personagem tão edificante na linguagem literária, o (a) cabra tem que ser um mestre na escrita e na escolha diegética que catálise essa mudança, tá?
Não só no visual (e.g: roupas e carros), o visual tem valor obvio, mas por ser tão obvio atrapalha demais e riqueza que importa ao leitor fílmico que é a mudança em atitudes e moral, prioritariamente. Aqui vais o vosso reino por terra: o ator/ atriz não é o conteúdo da personagem, Cristo divino.
O que existe fora filme é fora filme ok, apagas da tua cabecinha as fofocas sobre esse (a) ou aquele(a) no momento em que você entra na sala de um cinema ou no teu netflix, vise?. Sim, atores (izes) em potencial mantém com certo padrão de expressividade gestual e isso nos faz ir vê-los, mas é uma encenação. A história que interessa é a história que criaram para eles em 121 minutos de luta. E aqui, o antes extrafílmico não vos interessa, a não ser que for comparação expressiva de atuação para atuação pela crítica.
Na boa, crivas isso na vossa cabeça, principalmente, principalmente na amada telenovela. Pois vamos agora salientar e tirai-vos de um paraíso mais, por vossa gentileza, codifiquemos as personagens edificadoras do gênero pornográfico:

4.10.1 SE O FILME PORNOGRAFICO DENOTA E POTENCIALIZA O SIMBOLO LUXÚRIA E LIBIDO NA POSIÇÃO DO PLANO DA IMAGEM, POR SUA EXPLICIDADE NA ACUIDADE DA MISE-EN-SCÈNE, DEMONSTRA QUE O POTENCIAL DO FILME EM EMANAR SENTIMENTO EDIFICANTE ALÉM DE SENSAÇÕES DEPENDE DE INFORMAR E EDUCAR O ESPECTADOR DA COGNIÇÃO DÚBIA QUE VEM ABSORVENDO ATÉ AGORA PELA IMAGEM
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Lembram-vos do Lady Chatterley (1993) na história do desenvolvimento do nosso bebê? Pois bem, para o nosso bebê adolescente binário, dissociado pela frustração de formação de significação de homem invisível (Balázs) com homem imaginário (Morin) e, um tanto tímido com as meninas enquanto estranho a sensação do toque e ao beijo, experiências de cunho rápido e superficial nas “festas estranhas com gente esquisita”, deu que o adolescente teve como frustradas as suas tentativas de satisfação pela masturbação até os seus 15 anos.
E pasmem, tendo o contato aberto aos inúmeros filmes pornográficos nos fins dos 90, e ainda sem a possível influencia castradora e não explicativa por qualquer educação moralista que não recebeu ok. E por quê? Onde cabe a adaptação do romance clássico de D. H. Lawrence, publicado em 1928 e 29, nisso? Nossa cara personagem, o bebê, que observamos abusivamente para estudo empírico da cognição, o nosso adolescente, por ser leitor precoce, já havia formado na linguagem literária, não uma identificação, contanto uma formação de perfil de conteúdo ideal, que junto com o conjunto da linguagem fílmica, por uma hipotética conquanto de complexidade pretendida na trama imaginária de superfície estética agradável, sazam! Deu-se a mais egoísta enquanto hormonal sensorial e solitária descoberta: o gozo masturbado.
O ser humano está confortavelmente habituado no atraso.
Tirando o fato que, até o momento, boa parcela dos brasileiros segue deixando o sangue no trabalho, e quando chegam a casa ficam com os filhos, mas nosso povo não aprendeu refletir, refletir no sentido de ser a linguagem complexa do pensamento. Usa o tempo que lhe sobra para se intoxicar com conteúdos fúteis, naquilo que constitui uma perda colossal para um e no todo.
O filme pornográfico, até mesmo os de época, por gênero superficial, não necessitam usar os signos de significação complexa dos filmes ditos de arte. O filme pornográfico é feito sobre símbolos, como corpos saudáveis dos atores, caras e bocas plasticamente emitindo sons de gemido, e planos dando destaque aos órgãos de um ângulo que nunca será visto pelo amante em vida, ok?
Basicamente muitas mulheres aqui fora preferem o ato no escuro, já perguntou? E, sem a luz, não se vê, né? Provável porque as damas tentem que você sinta (conotando sentimento tá). Mas ao vosso favor, caras damas, sem erguer bandeira alguma e por naturalidade, a maioria dos homens não se estruturam na vida se não encontram uma mulher com a qual, além da imagem, perceba um conteúdo, por mais que apaixonado ele idealize o conteúdo, e ouçam o que se passa.
Ai o tempo passa. Cai-se por terra a ilusão, paixão e superfície não combinam com hábito, cansa e, no melhor dos efeitos, cada qual para o seu lado. O fato daquilo que conhecemos como amor, ser só apego, começa e termina na imagem, certo? Sintonia não é só imagem, é um conteúdo de signos sobre a imagem, igual ao bom filme. Não necessitamos da pergunta, continuem por gentileza.
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A estética do filme é um ato instantâneo por demais, na mesma velocidade da projeção, e essa dose abrupta tem sido dada sem prescrição profissional, e o bem que poderia ser feito, tem sido menor que a ideologia que diverge o espectador do progresso individual e coletivo. O cinema é uma válvula propulsora para levar o público consciente a entender das artes das quais ele é formado (screenplay; peça para tela, atuação para representar e dar forma as falas da peça, fotografia que dará o registro do plano estático ou em movimento nas locações escolhidas, ritmo de montagem, trilha sonora, etc.).
Vendo o conteúdo de cada possibilidade de significado num mesmo sistema de expressão qualquer pensador se vislumbra. Porém, quantos pensam igual ao que humildemente descrevi num capítulo de luxúria? Quantos tiram conhecimento atualmente de qualquer expressão elevada?
Nesse aspecto em que cada gênero percebe o filme como uma forma diferente, a arte é arrogante e um luxo. O multiculturalismo estaria como solução ao criador fílmico, onde tem um signo majoritário sobre os demais dando sentido narrativo e ainda assim pluralidade dos demais. Musica atonal com linguagem que não permite tanta abstração para o entendimento? Filme conceitual, poético...? Sinceramente deixamos aos espectadores responderem se isso os está agradando. O conhecimento exclui, no jeito que a Terra está hoje. A arte como conhecimento e sentimento é o auge da exclusão, pode crer?
Contudo não vemos outra forma de elaborar esse ensaio. Caso buscássemos o inteligível ao nicho, a determinada massa, nós deformaríamos a elevação da dialética que aprendemos, e daí fica falso e daí não escutam a fala do nosso grupo ao lado da fogueira do mestre grego, ok? Caso fizéssemos para todos os demais, criando um gênero para gêneros, além de não estarmos capazes, ocorre o mesmo que já dito. Então sejamos compreensivos, ao menos, certo?
Para a audiência de um audiovisual pornográfico, eu tu eles, mesmo que falamos, necessita que use dos mesmos signos enobrecidos de um filme de arte? É isso que a audiência deseja desse objeto? Respondemos com o quê ouvimos das atrizes do mercado pornográfico, na melhor cidade e indústria para elas trabalharem, que é a Norte Americana, melhor ainda no sentido que é regulamentada e no mínimo todas nesse nível passam a receber cuidados médicos regularmente. Porque o que estás vendo é sem dúvida uma atuação de um ato sexual, uma cena às vezes leva mais de dez horas, e em todo esse tempo expressando prazer nas contrações faciais e corporais e inúmeros, inúmeros gemidos, pois a imagem estética delas e esses adereços excitantes emprestam legitimidade a não necessidade de conteúdo complexo das personagens e dos enredos, se bem que os espaços cênicos ou filmes épicos valem de algo novo. Contudo a nossa reposta é não, tá. Os signos que encantaram o homem imaginário de conteúdo visível aqui se quebram.
É nesse gênero de filme que podemos encontrar os maiores indícios, não de fetiche imagético, que sugere enquanto esconde, disfarçado em planos que supõe algo, para boa conduta geral, ainda que narrado intencionalmente no desejo do espectador ansiosamente despir os órgãos encobertos por vestes. Nos filmes analisados por respeitados críticos, houve o fetiche superficial psicanalítico das partes do corpo, enquanto no pornô o que sugerimos é a excitação enquanto um fetiche de atuação na personagem.
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Sinceramente, podem-se buscar adereços do imaginário masculino infindáveis (saias – curta/ longa; vestidos –curto/longos; praticamente atrizes de todas as nacionalidades nas diversas situações que deseje, para saciar pelo olho, ou, si colocar como espectador subjetivo atuante na mise-em-scène, pode estar como o padrasto, o enteado, o primo ad infinitum... etc).
Não seria então, no sexo explicito representado no filme, o grande tabu geral entre gênero, desejo e prazer, que supostamente começaram a percepção cognitiva do código por trás de toda imagem, para o público massivo, homens, mulheres e transgêneros? Porque entendemo-nos bem com prazer, ainda que raso, conosco mesmos, mesmo que o que se entenda não represente lá mil maravilhas dentro da conduta moralista vigente, entretanto, sozinho se aceita. Mas, quando de fato se põe em discussão a dois ou três para acontecer o ato sexual, ou simplesmente discuti-lo para compreender o que se deseja em si e no outro, ninguém sabe como dizer sem impor valores subjetivos ininteligíveis, ou ainda que não se costume falar, quando não todos viram a cara retorcida e desconversam ou se retiram, e ninguém chega ao prazer. E sem prazer, é melhor a não aceitação de portar um gênero biológico e criar o vosso próprio?
Propomos que seria melhor o amor sem apego, o amor sublime. Para senti-lo não há a menor necessidade de identidade disso ou daquilo. Somente conecte-se na entrega absoluta ao bem dos outros, sem nem mesmo perceber a existência temporal no espaço de gênero da Terra, porque se não apresentas interesse na tua entrega, não há a menor necessidade de saber se fulano é tal ou fulana é qual, porque o vosso único interesse de retorno, não é mais ser desejado (a) ou amado (a) por alguém e sim sublimar o seu nome atual na conotação em sentimento futuro. Justo?
Nossos papais, dos filhos das gerações de 1980, o bebê crescido, em uma extasiante e lúdica conversa com o seu querido pai e primo Sérgio, num entardecer qualquer, e lhe foi relatado que ambos, para verem relações sexuais na época de 70, tinham que assistir a isso ao vivo, se quisessem ver o gozo ou, gozar o gozo do outro, personagem imaginário e de conteúdo visível raso, porém teatral. Para que vós fosseis os detentores do conteúdo e protagonistas da ação fílmica, tá, enquanto papais e primos de papais para ter sensação parecida iam numa boate lá no porto de Santos. Gera a dicotomia, não gera?
Mas com um adendo que importa mucho: lá o sexo explicito, nas docas do porto, era como a representação de teatro, que existe muito em Amsterdam e Barcelona e Marselha, onde ainda tem-se um pudor do -“opa, aqui não posso me empolgar muito porque estou numa platéia”. Enquanto no explicito do vídeo, basicamente interpreta-se uma imagem sem pudores de sugestão, com personagens de conteúdos rasos.
Não estaríamos mencionando nesse instante o bem ideal de massificação de uma realização superficial de desejo? Está na hora de oferecermos as bases da verdade, e sabeis vós por que já acontece e somente precisa propagar a nova e a nossa informação? Para que informe e codifique as instituições para uma geração de pessoas binárias, porque é necessário que o complexo do conjunto de significação da linguagem de verdadeira existência temporal, seja o propósito para que comece inspirar sensações, que se tornam emoções com o
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conhecimento inteligente do outro, que se torna sentimento e, se necessário, relação sexual com orgasmo.
Se esse for o fim do que pretendem feministas, transgêneros e homens, relacionando-se com feministas, transgêneros e homens, não nessa ordem lógica e linear dos termos, seria bom começarem por ai, pois foi exato na liberdade pretensiosa de não submissão a verdade da lei e ordem Criacionista, que o que vemos é uma total e completa insatisfação apoiada em ideologias simbólicas e sem sentido de futuro. Tá faltando verdade, na nossa humilde opinião.
Agora deves saber disso: melhor que leves tranquilamente tua vida dicotômica no imaginário fílmico e no sensorial arroz e feijão, com baixa satisfação, ainda que bem respeitado nos limites do insano na vossa realidade dual, cremos: tu terás uma vida saudável nessa existência, ok? Não é gentil que cobremos muito daqueles que não podem compreender. Mesmo porque, é melhor equilíbrio se satisfizeres na paixão do filme, para que, e até o ponto que, esse desejo alucinatório, não te leve as tristes ruas e as prováveis doenças para dentro da tua casa e família. Doença também inclui comportamento agressivo ok?
Agora voltes para trás e releia esse ensaio, até que aceites quem tu és, e volte a lê-lo de novo, agora como tutorial, e pratiques. No espaço-tempo que lhes for mais agradável e util.
C'est fini. La vie que tombe absolument.

5.1 CONCLUSÃO
A percepção dual com potencial estético da nossa individual e corpórea existência naquilo que conhecemos como realidade é uma noção de limite de representação enquanto projetado numa tela espaço-tempo da imagem do eu e do exterior físico visível enquanto freqüência do nosso estado instantâneo de posicionamento.
Portanto o que temos como existência é o amparo sobre nossa personalidade aparente e individual que por tendência da lei natural que rege o universo tende numa proporção gradativa e acelerada ir desaparecendo na proporção direta em que deixamos o medo de não mais sermos indivíduos de imagem por ser coletivo em semelhança de sentimentos, que existe enquanto amparado uns nos outros e não mais no eu aparente.
A noção de preenchimento de conteúdo formado pelo homem binário está dissociada pelo suposto sentido que a controlada imagem com o suposto e aparente conhecimento do código não é codificada numa linguagem de significação lógica enquanto dissociada de realidade espiritual ao contrário da cognição da sociedade visível mais a sociedade imaginária fica sugerida como ideologia e imagem que não se sobrepõe e se fixam numa tela que garanta consistência ao homem binário que está à espera de uma explicação. Explicação e paz que não existirá enquanto a ciência não levar em conta o reflexo do espelho duplo etérico na vida atual dando-lhes consistência cognitiva para formar o sentimento puro.
A literatura impressa deu a não percepção humana das expressões faciais significando algo do conteúdo dos seres (Balázs homem visível), pois os mesmos se reconheciam pelo
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conteúdo dos livros descartando a imagem. Com a amplitude da linguagem do cinema deu-se o homem imaginário (Morin), porém o efeito ocorreu mais enquanto a tecnologia e o desenvolvimento dos signos televisionados, e através da assimilação dos signos com o mesmo alcance da imprensa, com o surgimento televisivo por volta de 1950.
Obviamente, ainda que com menor alcance, mas um filme formatado para TV ainda contém os signos pensados para sala e tela do cinema, e a humanidade começou a se reconhecer por um conteúdo idealista, por uma divulgação conceitual de posicionamentos, que sugeriam um estado e não um caráter, na imprensa. Formam-se como líderes personagens de potencial encanto de vida e imagem, na generalização de filmes, propagandas que os mantém ativos numa mentira pontual enquanto passivos ao enquanto da beleza que absolutamente não tem.
A quebra está ocorrendo nesse exato instante, onde pessoas de cotidiano comum criaram perfis em rede social, e passando a euforia inicial, estão percebendo que a beleza da personagem do eu depende do retorno de curtidas ou likes ou corações, bem como a coerência de suas atitudes, e o espectador que interage está percebendo que uma imagem que ele realmente conhece, tem um conteúdo que gostando ou não independe dele, por mais que ele manipule as imagens ou crie legendas.
Quando as pessoas refletirem em massa essa constatação para as também pessoas públicas e para os filmes e televisão, elas já estarão em massa percebendo a dualidade escondida e irão cobrar conteúdos lógicos. E já estão fazendo isso.
O desenvolvimento da linguagem do cinema não se deu somente pela evolução tecnológica e primor dos criadores e diretores de front, deu-se porque a cognição humana estava preparada e, mais, cobrando aquele aparato. A geração de agora está preparada e cobrando o porquê nós nos deixamos nos fazer invisíveis, imaginários e finalmente criamos personagens de nós mesmos, para enxergar no nosso intimo, olhando para nossa não capacidade de manter-se no papel que mostramos para rede.
Sendo tal que depois de séculos de exemplo de verdadeiros líderes de formação de caráter, nos tornamos própria criação alheia e não caráter único; legítimo, que está aqui para se reformar e se reconstruir colaborando em um tempo-espaço de imagem perecível, que só será verdadeiro enquanto for verdadeiro com o propósito de progresso moral que trazemos na alma antes de entrar no jogo.
Nós não somos e nem mesmo estamos eternos nessa forma de vida, isso é óbvio, contanto, para começarmos na primeira reforma em nós, temos que nos reconhecer íntegros e responsáveis pelo que somos, e o que somos não tem a menor possibilidade de ser esse conteúdo teórico ideológico e temporal, defendida em uma imagem projetada de invisível e depois imaginário e agora binário.
Ainda de equilíbrio espiralado, a vida material atravessa estágios de transformações que lhe tiram o brilho, bebê, infância, adolescência, adulto e velho. Não perceber a presença tempo-espaço do nosso ser nesses pífios estágios humanos é cegueira, é nem enxergar
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sombras, é absoluta cegueira. E partindo do princípio que esse determinado posicionamento favorece o bem fundamentado pelo mal material. E perguntamos, esse é o bem de quem?
Equilíbrio, meu caro, e, minha cara, começa por dentro para depois interagir com o fora. Do nosso bebê ao nosso homem. E se em todo esse tempo o seu dentro está sendo moldado por toda escrita de conteúdo ofertada sem critério em imagens que horas tu manipulas e horas tu aprecias, tá na horinha certa de começares a sofrer e desenvolver o mínimo de compaixão, para entender o significado de justo, e que esse real é bem moderado pelo que vem por ai, onde o pífio efeito estético que enxergas ou lê, nem passará pela memória de ilusão que um dia tu foste, só por não se esforçar o mínimo em pensar com raciocínio e lógica e evoluir em emoções adquiridas nas sensações que deves aprender apreciar para formar conhecimento e riqueza para nossa pátria brasileira.
Somente livramos dessa obrigação os bebês que estão nascendo nesse instante, e, por nossa negligência como sociedade, não terão alimento para nutrição básica e começo de desenvolvimento humano. Nossa deixa para os demais, ai vai: enxerguem-se e movam-se.
A linguagem que nós falamos se aprende com um tanto de responsabilidade, disciplina e generosidade para com a dor alheia e para o bem de todos no universo. Ave César.

5.2 E O FUTURO DEPOIS DESSA?
Escrever o artigo para matéria do Pedro, no PPGMM, abordando somente o conceito de homem binário no cinema, conseguir duas ou três publicações em periódicos científicos e defender-nos para não sermos esculachados na academia.
Por volta dessas, aprovado o artigo, digamos que tentaremos propor como estudo de mestrado, uma dissertação sobre a fala. As falas das personagens são o monolito fílmico, a salvação de um signo de menor expressividade, possível de análise e, lógico, depois do ensaio que escrevemos aqui, não sobrou muito como desafio e nunca nos proporemos estudar 2 anos de mestrado mais 2 de doutorado (?), amolando o gato sobre aquilo que já foi feito e se está cansado de saber, sem propor o aprimoramento do código, né.
Pensamos agora em dois objetos fílmicos. Falas sugeridas das personagens em dois diferentes parâmetros, um adaptado do teatro Inglês contemporâneo e, o outro, adaptado de um livro revolucionário e distópico dos distúrbios de uma época futurista da sociedade jovem Inglesa.
Quando comecei estudar artes e cinema em 2001, e, obvio enxergar signos nos filmes com conteúdo de significação da linguagem gradativa dessa arte, compreendi somente agora em 2018, distanciado da sensação emotiva, o sentimento de grandeza representativa de entender o nascimento de uma arte nova por sobre todo o século XX passado. É um éter e um brilho de imensa porta para dentro do ser humano.
Como notamos, nós brasileiros por análise assistimos muitos filmes com legendas, e nisso apegamo-nos aos diálogos lineares das legendas como se fosse um signo do filme na tela,
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quando não é, e já sugerimos ter dito que o som da fala é a quebra da ilusão e da fantasia (como no bebê ok).
Contudo, por trás da fala, tem um código que muito conhecemos: a escrita.
Sugiro que o cinema brasileiro atual, peca pelo não interesse dos realizadores pelo discurso literário em principio. Assim, o que se tem num filme sobre a narração de algo que foi texto, é o som das falas diretas ou de algum narrador, e os nossos realizadores estão aprendendo como um músico de ouvido, mas é diferente, música é abstrato puro, cinema é linguagem lógica complexa, vise?
Pero lo creyo, hay brujas! Guardo em mente e arquivo:
- 1. Filme relacionamento moderno adaptação da peça homônima pelo mesmo dramaturgo roteirista onde o diálogo é fundamental na ligação de uma seqüência para outra, como na montagem teatral, e, aliás, a forma original ta encenada em Londres. Dá Jogo ok.
- 2. O outro objeto também vem do livro absurdamente as queer as... e do filme mais legítimo dos signos dos cinema numa trupe de perturbações simbólicas corrosivos sociais.
Dois mestres, um aluno, com muito ânimo para quebrar ainda permanecendo nas regras acadêmicas. Borá?
Queres ser o Pink ou o cérebro?

6. BIBLIOGRAFIA – por ordem alfabética dos nomes dos autores.
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dictionnaire théorique et critique du cinéma. Trad. Eloisa Araujo Ribeiro. Editions Nathan/HER, Paris. 2001.
BALÁZ, Béla. Der Sichtbare Mensch - 1923. Theory of the film (Character and growth of a new art). Translated from the Hungarian by Eidth Bone. First published in Great Britain in MCMLII by Dennis Dobson ltd 12 park place London swl.
BARTHES, Roland. Élements de Sémiologie. Trad. Izidoro Blikstein. Editions du Seuil, Paris. 1964.
METZ, Christian.Essais sur La signification au cinema. Trad. Jean-Claude Bernadet. Editions klincksieck. 1968.
MORIN, Edgar. Le cinéma ou l`homme imaginnaire. Editions de Minuit. 1958. O cinema ou o homem imaginário-Ensaio de antropologia.Trad. António-Pedro Vasconcelos.
FORSTER, Peter G. The Esperanto Movement. Col: Contributions to the Sociology of Language (CSL). ed. The Hague: Mouton de Gruyter. (1982)

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ÍNDICE DOS FILMES CITADOS
(por ordem cognitiva do nosso bebê)
O retorno do Jedi (Return of the Jedi), de Richard Marquand, 1983. (Roteiro de Lawrence Kasdan e George Lucas.
Top Gun, de Tony Scott, 1986.
Em busca do vale encantado (The land before time), de Don Bluth, 1988.(prod. executiva de Steven Spielberg e George Lucas).
Lady Chatterly, de Ken Russell. 1992.
Gênio indomável (Good Will Hunting), de Gus van Saint, 1997. (Roteiro de Matt Damon e Ben Affleck)
Benji, deJoe Camp, 1974 – 2000.
Coração Valente (Braveheart), de Mel Gibson, 1995.
Apocalypse Now,de Francis Ford Coppola, 1979.

APÊNDICE ANALÍTICO
DIE TONWERTSKALA DES BINÄREN MENSCHEN ODER DES KINOS
(A escala de tons das pessoas binárias ou o cinema) 2
TOUS LES PETITES FEMMES
(todas as pequenas mulheres) 41
EL MEDIO AQUÍ SOMOS NOSOTROS LOS AUTORES DEL ENSAYO 45
(O meio aqui somos nós, os autores do ensaio)
WHEREVER YOUR GENDER WERE 46
(Onde quer que o seu gênero esteja)
C`EST FINI. LA VIE QUE TOMBE ABSOLUMENT 54
(Acabou. A vida que cai absolutamente)
(pag. 59)


Ficha técnica
Mancha 9 x 15 cm
Formato 12 x 18 cm
Tipologia Garamont 3
e DeVinne BT
Papel miolo: off-set 75 g/m²
Capa cartão 250 g/m²
Impressão e acabamento Grafica entre universos
Numero de páginas 42
Tiragem 2.000 exemplares

PDF e Audios_@ 
https://drive.google.com/drive/folders/1dyt8Bw4fgvFdOXLYMMSlAFFnDkAtAlrV?usp=sharing

GENÉTICA DO HOMEM BINÁRIO
https://drive.google.com/drive/folders/1HCNlGSj-8khl33XYsHRbN0VpgeExgW_E?usp=sharing