sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Do simbolo ao sentimento complexo

Artigo



Como das emoções simples e simbólicas se formam os sentimentos complexos do ser: uma análise pelo viés cinematográfico



Augusto César Cavalcanti de Souza
Aluno ouvinte no Programa de Pós Graduação de Multimeios-UNICAMP, tem graduação de bacharel em Imagem e Som pela UFSCar.
e-mail: acantizza@gmail.com


Resumo
Pretendemos no entorno ao desenvolvimento deste artigo, sugerir-vos sem a pretensão de dar-vos a forma, como num passeio matinal em volta de um lago congelado, mostrar-vos o viés demonstrativo lógico do efeito diegético do filme. Desse modo iremos seguir e elencar como os símbolos somente geram emoções enquanto não agregado ao conhecimento e moral máxima nunca elevariam o humano ao essencial. Nesse caminho de artigo, somos levados por um passeio pelo mundo da linguagem de programação, do mercado financeiro e do transtorno bipolar afetivo. Frisamos com toda humildade a relevância da leitura do nosso cordial artigo por todo o caminho que vivemos para que o mesmo fosse escrito.

Palavras-chave
Diegese; filme; Sócrates; Platão; Cristo; símbolo; emoções; signos; sentimento; código binário; bolsa de valores, transtorno bipolar.

Abstract
We intend in the surroundings of the development of this article, to suggest you without the pretense of giving you the form, as in a morning stroll around a frozen lake, to show you the logical demonstrative bias of the film's diegetic effect. In this way we will follow and list how the symbols that only generate emotions while not added to the maximal knowledge and moral would never elevate the human to the essential. In this article path, we are taken by a world tour of programming language, the financial market and affective bipolar disorder. We humbly emphasize the importance of reading our cordial article all the way we live so that it could be written.

Keywords
Diegese; movie; Socrates; Plato; Christ; symbol; emotions; signs; feeling; binary code; stock exchange, bipolar disorder.


Introdução

Compreendemos por nossa deslocada subjetividade expressiva, ainda que proposital como um elemento considerável no equilíbrio diegético, para tela do nosso argumento ao artigo científico filosófico, por total compreensão de aceitarmos a escolha como intento de elevado padrão no instante em que se pretende o projeto justificável e, além, inserido em um propósito de relevância para a sociedade contemporânea do século XXI. Entretanto, que salvemos um naufrago sequer que encontre semelhança em si com o que escrevemos nesse guia de descobertas perceptivas, estaremos realizando o nosso intento e conciliando duas mentes em Deus. Do mais, para que as pessoas comecem a não recusar a criação que nasce abstrata e revela estética e linearidade, perceber que ainda é feita em lógica e ciência, propomos ao menos a ignição das mesmas pessoas aceitarem o diferente e tentarem compreender-nos como um irmão experimentado que já restou em lugar similar ao vosso
Dos produtos comercializados na lei, ou nas brechas por fora dela, consumidores sem informação prévia de causa e efeito, vivendo uma educação científica não fundamentada num contexto moral edificante, que lhe clarifique como causa e fim da primeira molécula da existência em tudo, o ser que consome em desamparo do verdadeiro conhecimento do orbe terrestre, se vê arrancado do entendimento final de propósito, absorto e separado de qualquer associação lógica de valores edificantes fundamentais, e, não enxergando a estrutura de significação do objeto, não concebe um fim proposital de uso. De fato, a humanidade entendendo o seu fim exato na morte, nunca entenderia qual é o seu verdadeiro propósito no espaço-tempo do todo. Por ser educado para compreender-se limitado, numa existência curta, quando não, rasa demais nas proposições de pré-corpo e pós-corpo, perece a existência em atrasos do seu progresso individual enquanto não progredi com e através dos demais seres.
A noção de pecado tem o deletério poder da estagnação moral porque não explica absolutamente nada, nenhuma mudança concreta de conduta e, além mais, livra da responsabilidade de reflexão do erro, arrependimento e pedido redentor de perdão a Deus e a quem foi lesado, para adentrar a paz na própria consciência. É esse o questionamento, ao deitar-se, no fim de cada santo dia, que nossa consciência deve fazer-nos: fizemos algo, pensamos mal em, falamos mal de, para que esteja alguém prejudicado por mim e o meu julgamento nesse dia, Senhor? É o julgamento do qual somos fadados do nascer ao retorno, caso queiramos progredir na Terra.
Um ser humano não é bom pela inexistência das más tendências em si, o ser humano torna-se, ao mostra-se bom a cada segundo que mantém em controle sua necessidade de satisfação pessoal, necessidades por realizações instantâneas de sensações simbólicas enquanto busca animalesco realizá-las e causa o mal aos outros, e é depois e durante esse processo consciente de contenção e julgamento segundo a segundo que ele começa a fazer o bem sem interesse pessoal.
Sem a moral edificante, o ser fica absorto numa associação livre simplista, como se ainda vendessem indulgências, para livrar-se de pecado, habitas na prática hipócrita de falso e perecível alivio do seu próprio confessionário. Sugerimos sumir de perto daqueles que falam
em pecado, palavra que não associa a responsabilidade de ninguém a nada e que não favorece a instrução e a purificação para educar suas sensações, elevando-as em emoções para depois de muitos séculos, revelar-te naquilo que é a associação direta com a unidade e o sublime universal.
Qual é essa porta? O conhecimento pela significação é essa porta. Ao menos, a ignição dela. Enquanto os símbolos introduzem na memória afetiva as sensações, submetendo o cérebro - mente em um ciclo vicioso de ociosidade passiva e confortável, de fácil enquanto inexpressivo retorno satisfatório, a codificação consciente da linguagem tira-o da caverna, lhe transmite a maior realização do nosso grau humano. Através da educação da cognição, acreditamos estimular o desenvolvimento dos sentimentos e o potencial de ação reflexiva para o progresso individual, para progredirmos na memorável atitude por participação da sociedade, bem como no todo de um sistema que se elenca ao infinito.


Diegese: Dos Gregos ao cristianismo ao Filme

Editado por Sócrates, e, posteriormente, aprendido por seu discípulo Platão, os mestres gregos montaram uma narrativa da fala tão complexa em significação, que reproduziram com tal proeza e destreza a tela mental das imagens pelo seu significado conteúdo, discernida do seu significante (forma+cor). Era o principio da revelação da diegese, e, de um dos lados da moeda, decifraram desde de lá a cognição libertadora pela separação do ego e dos signos.
Podemos sugerir, já naquela época aproximada de 450 a.C, a existência de um dos lados da unidade básica do filme, unidade diegética sem a tela de suporte para os demais signos na projeção do filme como os conhecemos na atualidade, enquanto projetados, há somente um século por imagens seqüenciais na sala e tela de cinema. Quanto haveria de passar o ser humano, meus caros, e, caras, para que a lâmpada mágica da luz da reprodução, lembrasse-nos daqueles diálogos sob a luz dos astros, ao redor do Mestre projetor? O som que fluía da fala formava uma imagem em movimento na tela mental de cada um na roda em contato com o mestre orador e íamos ao deleite e ao delírio da fantasia lógica cognitiva.
A imagem reproduzida é um sintagma conotativo, no sentido que representa o objeto do objeto (significante) com o atributo afetivo e artístico (significado) sobreposto num outro atributo pré-existente (histórico da filmografia dos atores/atrizes, histórico da verossimilhança dos espaços cênicos, exceção quando demonstrado espaços de ficção científica, etc). Senhoras e senhores, tratamos aqui de um código.
E por que, tendo nós o recurso para dispor o atributo estético completo, formado por conjunto de artes, tão amplamente agressivo por tão significativo que é narração com a imagem, pouco ou nada tem levado o público ao êxtase da elevação? Iluminação libertadora como conseguiam Sócrates e Platão editando palavras no discurso da fala?
Resposta simples por obvia: os mestres gregos elencavam, montavam, transmitindo com mais respeitosa gentileza a mais bela lógica dos sistemas científicos conhecidos, sobreposto e associado à moral do bem e harmonia do universo em tonalidade vocal, e postura edificante que chegava flutuar no espaço.
A grande fraude nossa como proposta tutorial seria supor que iríamos sugerir algum filme de mestre para que à sua frente dentro de uma sala escura vos elevásseis. Pretendes adquirir conhecimento puro simples assim? Como vens tentando encobrir de ti a tua ânsia de mover a inércia de teu caráter, para que descubras com algum caráter? Meu caro, cara, o máximo que iremos vibrar na constante que um Platão e Sócrates vibravam elencando idéias aos olhos inspirados que supostamente refletia na sua mesma luz, contemporâneos meus, o que teremos, escolhendo um filme muito bem estruturado em todos os signos de arte cinematográfica que lerás abaixo no desenvolvimento, o máximo é o vislumbre do padrão do conteúdo moral de um diretor/a, ainda quando o mesmo lida bem com a grande equipe fílmica. Por enquanto será assim, porque positivamente e otimistas cremos, quando as telas forem suporte para projeção mental de um grupo unificado e vibrando na lei do universo, sem intermediários densos, será luz como música erudita aos sentidos. Sentimento puro e cada um de nós como suporte e projetor. O auge do êxtase.
O lance básico para enxergar-nos no futuro é a iluminação presente, sendo realistas conosco naquilo que viemos aqui aprender. Podemos nos vedar com milhares de ideologias sem aproveitarmos um único instante aqui de silêncio para entendermos que estamos aqui para nos arrepender de estar, olhar verdadeiramente nossos vícios e fazer o bem. Logo a Terra estará na medida em que as civilizações somente verão como referência analítica antropológica o sentimento do tempo-espaço reproduzido por qualquer fonte atemporal no tempo espaço deles, porque conviver será uma fricção espontânea e do verdadeiro sentimento com o instante gerado pelo mesmo instante dialético. Vai por nós.
Aquilo que os mestres gregos demonstraram com ciência sobre a moral, o sublime, Cristo o demonstrou Sendo. Jesus foi a linguagem mais complexa em Ação do sublime. Como Sócrates, nada escreveu, mas era a Ciência em estado puro e sublime do Amor. Pode crer que o que sentiram as pessoas que conviveram com Ele naquela época enquanto no mesmo espaço-tempo, a forma que Jesus dava ao ambiente só por ser e estar configurado em humano, nós artistas demoraremos séculos e séculos para tentar compreender os elementos que por sendo Jesus, mudava no ambiente que passava. Se quiseres um relativo, Cristo foi o artista criando com os signos de Deus enquanto tocava, falava e agia. Sendo assim, vais de leve.
E sobre o esperanto, o que tens? Só fica necessário, para supri-los a vossa ansiedade e desejo fácil, adiantá-los que o esperanto é uma língua programada e planejada, não nasceu de nenhuma cultura, por isso é dita como artificial, entretanto fez-se da vontade e propósito de um grupo de pessoas. E o quê a comunidade de Esperatujo propõe? Uma língua franca internacional para toda a população mundial, ao contrário do que supõe que o seu propósito seja substituir as demais línguas, sacou? Vai nessa que dá jogo, ta? Esperantujo é tido pelos esperantistas como um local simbólico de harmonia.
Esperantujo (AFI: [espeɾan'tujo], "esperantúio") ou Esperântia ("país do Esperanto") é um termo em Esperanto utilizado por seus falantes para designar a comunidade que fala esta língua, bem como as atividades desenvolvidas pela própria comunidade no âmbito da língua internacional. De maneira mais ampla, quando duas pessoas conversam em Esperanto, elas dizem estar "em Esperantujo", e sendo assim o termo pode se referir a qualquer lugar em que dois ou mais falantes de Esperanto se reúnam. Apesar de não possuir uma representação geográfica, pode compreender 120 países do mundo, onde ocorrem encontros regulares ou existam clubes.


De como vossas Emoções viram Sentimentos


Propomos que primeiro o ser interpreta o significado simbólico das sensações; mais adiante, evoluindo, ele elabora as suas ações dando significado do simbólico das sensações, e, ainda não racionalizadas, em conjunto com emoções subjetivas e memória. Ademais, no grau último na atualidade Terra-ser, cada símbolo da tela no espaço-tempo Terra-ser do instante, forma um conjunto de interpretações complexas, que acrescida da interpretação científica (eu atual sobre a estrutura antropológico-histórica de determinado aspecto observado) geram, com a moral de progresso universal, desenvolvida, depurada e assimilada, o sentimento puro para Terra. Elencamos porque é tenso.
1º Grau cognitivo: interpretação simbólica (não forma conhecimento) das sensações.
2º Grau cognitivo: atribuição de significado do simbólico das sensações + emoções subjetivas não racionalizadas e memória.
3º Grau cognitivo: cada símbolo da tela no espaço-tempo do instante do eu, forma um conjunto de interpretações complexas. Quando elaboradas pela interpretação cientifica do eu em seu real histórico na totalidade, ampliada pela elucidação moral depurada na criação constante do universo, geram o sentimento puro para Terra.


Filmes, TV, smartphones, tabletes, código binário


Os filmes da TV, para aqueles que nascem posteriores a 1950, ou aos sortudos nascidos por meados de 1900, que aprenderam abstrair o si mesmo através do cinema, ainda estando em um ambiente urbano e desenvolvido, provável possam ter convivido e aprendido por essas impressões narrativas os primeiros contatos com os símbolos e depois signos. Vem da criança que todos foram, a humana idéia da complexidade, enquanto desenvolvendo-nos junto com uma narrativa feita em signos sobre a imagem, signos que formam a linguagem cinematográfica, e esteve lá conosco, a companhia enquanto parentes trabalhavam, o filme convertido na televisão, ou, filme projetado no meio para o qual foi feito, a tela de cinema.
Permitimos-vos aguçar adiantando o ritmo, e os smartphones e tabletes? Massificaram-se em 2009, 2010? Guardem essas informações, ok? Ela é mais importante que o enunciado aparente. As crianças agora assistem aos filmes interagindo com a imagem desde antes de falar, através de seus tabletes e smartphones, tendo a noção de que podem controlá-la. Se não sacou, segue a jornada do ensaio, por gentileza.
Sabem, começamos o técnico em processamento de dados. Suponhas que tínhamos nós quinze anos e, já desconfiaram né, amados decifradores desta narrativa, por programação ser criado sobre um lógico e simples sistema com duas unidades básicas de algoritimo como código, desde o início não conseguimos narrar nada e tiramos nosso cabelo para vós. É vossa reserva ainda um código binário, 0 e 1, (?) para linguagem de programação, aliás, programação tem uma língua para determinada função pretendida em cada área necessária, ou, simplesmente todas as línguas são parte configurada do código binário? Código que acabamos de consultar na janela, deve ser tal porque a eletrônica digital do hardware somente suporta este milagre de dois níveis de tensão bem definidas, e quando um programa é codificado na lógica de George Boole e armazenado na mídia do hardware, o simples energizado pela eletrônica digital e capacitado por possante processador, agora um sistema formado por blocos lógicos complexos, formado por portas lógicas básicas e aos leigos - Sazam! Transformam-se na plataforma digital, tela com infindáveis caracteres dos quais temos cognição para sorver e daí sim dão suporte a inúmeros criadores com algo que concebemos em linguagem?
Contudo vossas magnificências já sabiam que era linguagem há muito tempo lá trás. Muito loucura né? Em si o vosso dialeto de caracteres simbólicos não cria uma narrativa de significação, mas dá suporte a um software para praticamente todas as pessoas das demais áreas da Terra narrarem com processadores e sistemas operacionais que os decodificam e transmutam em signos conhecidos. Vocês são extremamente altruístas, pensem, criam uma linguagem que não tem significação além de lógica, valor de notação científica binária, e essa linguagem esvanece quando é processada?
Queridos, noto que o mesmo se dá no sistema complexo da Literatura, o efeito do humano não conceber só o Português e sentir e processar a Literatura um sistema de significação dentro de outro sistema de significação formando um troço sensacional de bom que alimenta a narrativa fundamental das demais artes, exceto a abstração demais da música, tudo isso é a mesma sobreposição de sistemas num processador mental criador para um fictício receptor de blocos de formas-signos complexas denotado por portas de formas-signos simples.
O sintagma que é a palavra que digitamos agora, e que depois daremos um copiar-colar e irá para o nosso blog, sem sair deste mesmo lugar que é o Word, e ainda assim saindo por duplicação de bytes, e o mesmo será com as fotos que irão expor e ilustrar e que certamente enviaremos para todas as demais redes por duplicação de pixels, É Eisnten! A matéria bytes e pixels permanece aqui e ao mesmo tempo vai para outro lugar e basicamente não se sabe qual foi o arquivo, plataforma criadora original, porque como meio em que se propaga e em como caracteres base, mesmo que se vendo, ambos só existem suportados por vosso código de programação.
O compartilhamento passa assim a ser uma fala, sim uma fala, porque algo deveras criado para uma plataforma digital e virtual, com um sintagma virtual (bytes e pixels) não existe a menos que seja falado, duplicado numa rede social onde o que transfere sentido de existência da foto texto é a assimilação de reação instantânea de que é o detentor momentâneo do conteúdo.
Ninguém os garante que a parte expressiva (significante) irá aparecer e permanecer por quanto tempo em nossos feeds de Facebook, mensagens do twitter, vídeos do youtube, o histórico profissional do linkedin, atual currículo lattes...(etc). Tínhamos cá a pretensão orgulhosa que esses registros fossem a garantia certa de referência para os futuros na nossa área pesquisadores, contudo essas plataformas serão substituídas por bem breves vindouras tecnologias. Provavelmente, e mesmo que, essas empresas citadas detenham a nova tecnologia, nada nos garantiria, com as leis virtuais atuais, que elas terão o propósito de manter o nosso “histórico” como o texto impresso.
Ademais, sem desespero ok, esse arquivo todo, se necessário a nós e aos demais será rebuscado, porque permanece fora de nossas plataformas físicas de suporte para a ideia. Não, e não é e nunca será por inconsciente coletivo (outra balela) acontece por consciente coletivo mesmo. O que vale permanecer por valor de manter a ordem e harmonia da moral do universo, permanece, de uma forma crível aos sentidos e apreciação humana, ou da forma onde não se adultera: consciência do bem. E todos do bem consultam o catálogo quando desdobrados em sono, desdobrar não é inconsciente cabeção, consultam o que um do bem realiza em conjunto com esses demais todos no bem ok. Aquele que se sair melhor para ser compreendido e agüentar o fardo, decifra a linguagem e a comunica com signos atualizados e necessários ao progresso da época em que coletivamente compartilha. Sentiu essa?
Por o eletrônico digital ser uma porta claro-escuro, programar não tem tanta significação com a luz que reflete a porta imagem, mas codifica as cores bacaninhas na tela com um grupo. As cores primárias do modelo CMYK são as cores secundárias do RBG e as cores primárias de RDB são as cores secundárias de CMY. Segue que é viagem sem fim e promessa de volta na vossa massa, ok?
Compartilhar é falar. Dá-nos o primeiro contato de individualidade e de existirmos na comunicação da linguagem de programação, vise? É exato onde os bebês percebem que participam com lógica, vindo a poder dominar o código. Tu vais? Não estamos nem na primeira letra do alfabeto proposto desse ensaio.


O código da Bolsa de Valores


O código do mundo financeiro é especulativo e se não aprendemos, e ainda que estudando a linguagem financeira, que muda de idioma dia a dia no tempo-espaço, fica como excelente treino para o desprendimento ao dinheiro como símbolo associado ao produto e mercadoria e com o dinheiro símbolo do próprio símbolo enquanto unidade fracionada.
Garante emoções com um sentimento de vazio de sentido, exatamente pelo que disse ali em cima: o dinheiro como espécie é um símbolo, ele não representa nenhum conhecimento adquirido enquanto tal, a espécie só passa a fazer sentido como a noção associada ao que se pretende adquirir com ele, ta. O mesmo vazio que sentimos na bolsa é o vazio que as pessoas que somam fortunas, somente para elas, sentem enquanto perdem a noção de valor. No fundo tornam-se vazias de sentido e significação que, por mais que sempre tenham pessoas em volta, supostamente estão insatisfeitas e eternamente incompletas. Só escapam disso se encaram a sua responsabilidade perante aos outros e trabalham como numa colméia ou formigueiro, onde a rainha tem valor enquanto é sustentada e dá sustento, mesmo que reprodutivo nesse casão animal, para que a comunidade continue crescendo e trabalhando para manter a comunidade. Aprendai-vos com os insetos, seres de Deus.
Não somos especialistas, entretanto, de 2006 a 2008 aplicamos um pouco no mercado de ações. Obviamente o que acabou interessando-nos foi o que agora acreditamos poder nominar. Uma empresa que atinge o estágio coorporativo e pode entrar no mercado acionário virará a partir dali um signo (definição sausurriana) e tem naquele momento um valor de expressão (significante) que é o seu patrimônio físico e humano, acreditamos que contadores e advogados darão essa análise exata do quanto o negocio físico vale e, também se tem dívidas. Daí então será possível estimar o seu conteúdo (significado – histórico + consistência presente + credibilidade de permanência futura = valor de mercado) para que essas ambas instâncias unidas representem o valor ou sistema de significação,valor que será quantificado em grupos ou parcelas unitárias que é a ação, e que começa o seu contesto virtual a partir da grande estréia IPO na bolsa.
Seria fácil então fazer dinheiro fácil com ações? Veríamos o significante, que uma corporação está abrindo mais franquias (patrimônio físico) apresenta lucros líquidos trimestrais polpudos (garantia em espécie aumentando + participação de lucros aos associados melhor) e veríamos o significado (valor de mercado) estimado para o alto e já está, dinheiro fácil. Bem como o inverso, perda certa. Não é tão lógico tá, pelo que supostamente cria a maior variação, em nossa opinião, que é a tal oferta e procura das ações no dia de negociação. E aí é que está o maior caráter especulativo e onde os grandes conglomerados ditam basicamente o que será do dia e semana ad infinitum desse sistema.
A harmonia que poderia haver desse sistema de significação que permite pequenos investidores ser parte, é bem parcial na parte detentora da maior célula básica de troca que é o dinheiro virtual, e essas conglomerações decidem se querem que tal ou qual ocorra independente se o mundo desaba ok. É como se usássemos a mesma linguagem quando investimos, porém o idioma muda abruptamente, e quem tem mais letras inseridas na nova gramática, fala mais alto a língua da nova linguagem, entendeu?
Admitimos agora que todo excesso é horrível, já que tivemos esse pouco de excesso do que precisávamos para vivermos nossa semana e mês, aliás, nessa época nem pensávamos em nós, certo, e investimos. O supérfluo do luxo. Talvez quem tenha mais, invista em imóveis e demais. Ao menos ações, sendo horrível, nos fez pensar e lidar coma as nossas emoções. De qualquer forma, vivas o vosso dia a dia e sejas grato pelas bênçãos que estás tendo. Ainda se
algo lhe sobra, aprendas a contribuir com os demais, e os demais irão, quando forem justos, contribuir contigo, e todo o excesso será o que for coletivo ok.
Esse sistema, a linguagem de cada corporação sociedade anônima, torna-se uma variável não delimitável pela independência e também co-dependência de cada célula única que a forma, do menor ao maior investidor, principalmente porque, acreditando ou não, a consistência presente do quadro humano de uma empresa para garantir uma boa previsão de futuro depende de cada pessoa que trabalha nela, sendo por via de regra que se os mesmos permanecem trabalhando de forma egoística, somente querendo o lugar do outro e apavorado em perder o seu próprio, não sabendo ou sendo informados por estarem e serem todos parte em um grupo maior (significante + significado=significação) provavelmente a estrutura operacional não seja e permaneça a mais produtiva da nação.
Estaria ai o seu erro elucidativo da gestão humana na estrutura empresarial, Brasil?
A moral garantirá a permanência de um grupo envolvido em criar valor para os demais da sociedade, pois as pessoas de dentro terão em si e em conjunto, a convivência e a participação, como valor além de salário e benefícios, e será edificante acordar, sair de casa para produzir e trabalhar, independente de por quanto isso valha em soma, a menos que a soma de todos não supra o essencial para os operacionais (que é a péssima situação vigente, né) e que esgotou-nos por falta de sentido, e, sem sentir emoções, não damos o segundo passo para começar o terceiro e desenvolver sentimentos.
Chegamos lá viu, e nem foi tão difícil, né? Olhando de fora para Terra dá liga. Seria só uma palavra e uns dez autorizados potencializam o Brasil em cem anos. Porém, quem detém o Verbo, ainda necessita que tenhamos o esforço e mérito próprios. Começas por enxergar sem símbolo a estrutura, então, linear, vais segues para o próximo capitulo?


O bebê ou Homem Binário, ou individuo ou época Bipolar?


Talvez a linha divisória seja bem relativa e dependa somente da intensidade dos altos e baixos desse, ou, daquele espaço-tempo analisado. Obvio, não queremos sugerir que a população global necessite de tratamento, mas que se informe, certo?
Seriamos, nós, bipolares, porque o nosso sistema complexo não consegue decifrar as instâncias entre o topo mania e o baixo depressivo. Sendo assim, as demais instâncias, são para nós blocos de portas sem significação. Na verdade, um sentimento não é um signo, ou é? Não sabemos daqui dar o conteúdo de remorso ou mágoa, mas a expressão (significante) vai direto para o nosso corpo, não é? Pois bem, sugerimos que nós lidamos com os intermediários como símbolos, contudo o vosso real não nos causa sensações, pois vem da linguagem de um sistema simples, tato, gosto, olfato (seria arte se fosse sommelier ou chef de cozinha), entretanto visão e audição, literatura e filmes e em menor escala compreensiva a música, fazem-nos ter parte nessa existência Terra. Uma parte que, dê tão intensa, nos afunda. Como disse-nos um médico ao nos mostrar a caixa de medicamento que recusávamos tomar: “pense
nesse remédio como a vossa bóia, porque a viagem é tão grande que irás se afundar nela e no oceano.”
Obviamente a ingestão de álcool e alucinógenos (maconha e LSD) farão o vosso cérebro funcionar de modo amparado por uma substância introduzida na linguagem e pode produzir alucinações na percepção do duplo etérico que facilitam entender o sistema anterior ao parto sobre o posterior concreto, contudo, os efeitos provocados são individuais, de modo algum existe essa garantia sensorial, não te conceberá inteligência, sensibilidade, ou moral, que não consigas ter sem isso ok, é uma experiência, que em excesso, já sabe né? E acreditamos que por ser uma elevação da sensibilidade por uma via só do processo de aprendizagem, que é a introdução química no sistema neurológico, a experiência não leva ao raciocínio e reflexão que são inerentes ao conhecimento e aprendizado permanente. Darão impressões de sensações bacanas na companhia de pessoas bacanas ou na natureza, mas o sentimento elevado ocorre por vias de portas mais complexas. Pois bem, se quiseres conheça, mas sai logo dessa tá, não por tom moralista que aprendi a não ter, mas porque você vai lesar o seu cérebro e os demais órgãos e isso não é bacana. E os remédios controlados?
É bom de sentir os efeitos, se passar pelo calvário dos primeiros longos dias, efeitos semelhantes aos químicos não remédios, mas não meu querido, remédio controlado por um bom profissional não é justificativa, como nós pensávamos tá, de uso descontrolado de ilícitos dizendo orgulhosamente que médico também é tráfico. Por mais que sensações, principalmente na mania, euforia patológica que não é felicidade, irmão, e muito menos iluminação, os efeitos serem parecidas com as lícitas por liberarem dopamina no cérebro, meu caro, remédio não muda a personalidade, não dá super poderes, alem dos que necessitamos e já teríamos se nascêssemos equilibrados, e, não é preciso aumento insensato de dosagem em busca de um prazer ilusório. Só pelo que sentirás no período de adaptação, já irás sentir que o vosso cérebro está se adaptando a trabalhar com o químico novo e não sendo forçado a tal, o que eventualmente, com a maconha, por exemplo, que comprovadamente altera o posicionamento dos neurônios e os mesmos podem permanecer alterados mesmo se tu paras o uso. Nem todos ficam doentes ou psicóticos, mas é um risco que tu compras se fizeres essa escolha, muitos porque não são informados, por notícias sensacionalistas que visam emocionar e não levar-te a conhecer o que faz, ok? Para de tentar ser feliz, felicidade depende de signos que não tem na Terra, arrume foco no futuro e seja alguém do bem. Não que usuários não sejam do bem. Os que conhecemos nos melhores espaços de arte e estudo que podemos estar, sem duvidas, são as pessoas mais interessantes que nos lembramos. Dê-nos um abraço aqui e segue sem excesso, na seara do bem.
Bom, da bipolaridade não saberíamos ir além, mas gostamos de nos considerarmos um eletrônico digital, uma máquina que opera com dois níveis de tensões bem definidos. Muito alto ou muito baixo. E, o melhor vem agora: quando um grupo de programadores extrai a unidade básica desse código nas quantidades representativas dessa Terra e a codifica em um software e o conteúdo chega às nossas portas lógicas, sentidos disponíveis, dependendo da complexidade o nosso processador decodifica e o barato acontece. E é natural e é melhor que qualquer uma das sensações das drogas citadas, porque é assimilado e é o que levaremos conosco.


Á guisa de Conclusão


A imagem que reflete na nossa mente vem dela e não daqui para lá, e o código que dá o brilho extático unindo os símbolos de sensações em signos de emoções em linguagem de sentimento e, essa, some conosco no espaço. Suponho você que digas que seja a mania, mas não é, é uma conexão com o universo que praticamente da uma significação de linguagem estética a tudo e todos. E o inverso da volta, a falta de estar nesse êxtase seria a fase depressiva ok.
A ida, o brilho é de graça e se consegue com evolução no bem e no trabalho para si, e com os demais. A volta depressiva considere como um adendo para deixar-vos humilde e lembrai-vos que estás na Terra, e não és nenhum anjo, por esse mesmo fato. Então, por mais vislumbre, e até mesmo o vislumbre maníaco, sinta tudo e viva tudo como prova, nego. Agüentas firme e progride no bem até o equilíbrio.
Da mesma forma que a fantasia do filme se dá por codificar a fraude, pela incompatibilidade do pretendido com o retorno de satisfação sensorial no contato físico, talvez o mesmo se dê nos específicos casos de indivíduos com transtorno bipolar afetivo como o nosso bebê. Não é que o individuozinho criou uma identificação com um ser que não é ele, alucinatório, ou, mesmo criou um padrão muito elevado de cobrança do outro e não a encontra na realidade. Sugerimos simplesmente que o sensorial não considera o que não tem conjunto de complexidade estética e de conteúdo, e na sua grande maioria, o reflexo dos seres humanos e mundo exterior institucional não foram feito nesse equilíbrio de beleza e encanto. Daí, ou sentimos o vislumbre disso pelo brilho da nossa cognição mental, ou perecemos na eterna incompreensão aos demais, cobrando-os muito, ou, em derradeiro deslocamento depressivo, vise? Quando induzido por um estimulante, ocorre sensibilidade estimulada e os sintomas ficam mais evidentes.
Acreditamos com certo grau de clareza que os indivíduos atuais não estão mais propensos a transtornos bipolares afetivos por assistirem filmes desde criança, porém filmes podem ser um bom meio dos pais e parentes e pessoas próximas notarem os mesmos como portadores desses sintomas. Filmes são como estimulantes da cognição. Mas como as drogas, filmes não são a causa da doença, são somente como estimulantes para excitar os sintomas de um ou outro pólo, vise?


Referências Bibliográficas


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BARTHES, Roland. Élements de Sémiologie. Trad. Izidoro Blikstein. Editions du Seuil, Paris. 1964.
METZ, Christian.Essais sur La signification au cinema. Trad. Jean-Claude Bernadet. Editions klincksieck. 1968.
FORSTER, Peter G. The Esperanto Movement. Col: Contributions to the Sociology of Language (CSL). ed. The Hague: Mouton de Gruyter. (1982


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